A suplicante, empresa distribuidora cinematográfica, no exercício de seu comercio realiza a importação de filmes e material de propaganda para os mesmos. Acontece que a Alfândega impugnou o desembarque de material relativo a filmes cinematográficos , que chegaram pelo vapor Mormacol ,alegando que a citada carga deveria se classificada na categoria especial e, portanto, não deveria Ter os direitos calculados no valor de CR$70,00 por dólar, como acabou acontecendo. A alfândega entendeu que o pagamento de imposto havia sido insuficiente e propôs as sanções previstas no artigo 60 da Lei de Tarifas. Alegando que a Lei de Tarifas não estabelece distinção cambial entre os produtos das categorias existentes o suplicante pede a anulação do débito fiscal citado.Ação julgada procedente O juiz recorreu " ex ofício". A ré apelou.O TFR negou provimento. . 2Proc.tab.108,1963,Proc.Anexo: Depósito Preparatório nº30207 de 1963,Lei 3244 de 14/8/1957,CPC art.291,Lei 94 de 16/9/1947.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaREVOGAÇÃO E ANULAÇÃO DE ATO
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O autor, com endereço à Rua Câncio Gomes, 127, na cidade de Porto Alegre, RS, moveu contra os réus uma ação ordinária de nulidade do ato de arquivamento dos atos constitutivos relativo a inclusão da palavra Taurus, pelo fato da utilização do nome referido pela 1a. ré, endereçada à Avenida Mém de Sá, 95 . Sendo assim, o autor requereu o reconhecimento e nulidade dos atos de arquivamento do contrato social da 1a. ré, com o nome Taurus, bem como a indenização de todos os prejuízos causados à autora com o uso do seu nome comercial. Em 1964, o juiz Felippe Augusto de Miranda Rosa indeferiu a ação. Em 1965, o STF não conheceu da apelação, dirigindo ao TFR, instância competente. Em 1966, o TFR negou provimento à apelação. Em 1968, o TFR indeferiu o pedido de recurso extraordinário ao STF. Em 1971, o STF não conheceu do recurso. Constituição Federal de 1946, artigo 141; Decreto nº 19056, de 31/09/1959; Convenção de Paris de 1883, artigo 8; Convenção de Bruxelas; Convenção de Washington; Convenção de Haia; Decreto-Lei nº 2627, de 26/09/1940, artigo 3; Lei das Sociedades por Ações; Código da Propriedade Industrial, artigos 110, 105, 106, 107; Houpin & Bosvieux, Lês Sociétés, vol. II p. 178; Código do Processo Civil, artigos 63, 64; Procuração 4 Tabelião Seraphim Gonçalves Pinto, Rua Buenos Aires, 47 - RJ, Tabelião Esaú Braga de Laranjeira, Rua Debret, 23, 1962; Jornal Diário Oficial, 24/12/1949, 06/06/1953; Impresso Catálogo de Produtos da autora; Contrato de Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada, 1912; Carta, Registro de Títulos e Documentos do 4º Ofício, 1961; Lista de telefones, Classificados.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaA autora, sediada à Rua Vinte e sete de Abril, 358, estado de Minas Gerais, requereram a anulação do acórdão n. 6778 da Junta de Ajuste de Lucros e dos lançamentos procedidos pela Delegacia Seccional do Imposto de Renda em Cataguases, referentes ao Imposto Adicional de Renda do exercício de 1946. O juiz julgou improcedente a ação. A autora apelou desta para o Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento ao recurso. Desta forma, a União ofereceu embargos, que foram indeferidos. Então, a União interpôs agravo de instrumento, mas foi negado seguimento ao mesmo. Guia do Imposto de Renda, 1956; Procuração Tabelião Esaú Braga de Laranjeira - Rua do Rosário,148 - RJ, 1957 e 1959.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaA petição inicial tratava-se de pedido de anulação por lesão de direitos proveniente de atos ilegais do Poder Executivo e seus órgãos administrativos. O réu, advogado e deputado federal, alegou não ter recebido pensão por ser professor aposentado da Faculdade de Direito de Recife. O não pagamento foi baseado no Decreto nº 7503 de 12/08/1909 do Ministério da Fazenda, que suspendeu o vencimento de mais de uma função ou emprego. O autor entendia que não tinha mais de um emprego, já que era jubilado, e que o decreto seria contrário à Constituição Federal, artigos 60, 34, 73, 79, 23. A União, não conformada com a sentença favorável ao réu, apelou improcedência da ação. O Supremo Tribunal Federal julgou extinta a ação, uma vez que a apelante se conformou com a decisão apelada. Recorte de Jornal Diário Oficial, 19/09/1909, 30/10/1909, 24/10/1909; Decreto nº 7503 de 12/08/1909; Lei nº 754 de 31/12/1900; Lei nº 640 de 14/09/1889, artigo 5o.
2a. Vara FederalO autor, capitão de corveta da Armada Nacional, exercendo à época o cargo de capitão do porto de Alagoas, alegando ter tido seus direitos lesados pelo decreto de 05/08/1907 e decreto de 07/10/1909 do Presidente da República, que promoveram oficiais mais modernos de sua classe, fazendo com que o autor caísse 9 pontos na escala de capitão de corveta, e que tais atos administrativos não seriam de competência do presidente da república, requereu o autor a nulidade de tais atos, assegurando-lhe a classificação no número legal e que lhe cabe, na escala, classe e quadro de capitão de corveta, sendo condenada a suplicada no respeito ao julgado sob responsabilidade civil e criminal e nas custas. A ação foi julgada procedente. A União apelou ao STF que, por maioria, negou provimento à apelação. O réu embargou o acórdão. O STF, por maioria, rejeitou os embargos. O réu embargou o acórdão. O STF declarou a ação prescrita pelo descumprimento dos prazos legais. Jornal Diário Oficial, 29/03/1907, 14/04/1907, 16/05/1909, 14/02/1909, 20/07/1909, 08/08/1909, 09/10/1909, 19/08/1909, 05/05/1910, 18/06/1910; Ordem do Dia n. 113, 1894; Mapa do Combate Naval, 1894; Procuração, Tabelião Sampaio Filho, AL, 1909.
2a. Vara FederalOs autores, negociantes com hotéis, restaurantes, casas de pasto, etc, requereram uma declaração em que o decreto do Conselho Municipal de 02/01/1918 seja considerado inaplicável aos autores. Este regula o descanso semanal dos empregados, o número de horas de serviço e a confecção de um quadro do pessoal, estabelecendo multa de 500$000 réis pela infração. Direito Civil. Os autores se basearam na Constituição Federal, artigo 60, lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 13 e decreto nº 1939 de 28/08/1908, artigo 6o. O processo contem peças com discussões sobre Direito Trabalhista. A ação foi julgada procedente. O réu apelou ao STF. O tribunal deu provimento à apelação. Procuração, Tabelião José Afonso de Paula e Costa, Rua do Hospício, 126 - RJ, 1918, tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1918; Jornal Jornal do Commercio, 15/12/1917 Jornal Correio da Manhã, 17/04/1918; Imposto de Expediente, 1918; Publicação n. 79, Câmara dos Deputados, 1911; Taxa Judiciária, 1918; Imposto de Indústria e Profissões, 1918; Lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 13; Decreto nº 1939 de 28/08/1908, artigo 6o.; Constituição da República, artigos 34, 59, 60; Código Civil, artigo 1216; Decreto Municipal de 1906; Constituição Federal, lei nº 85 de 20/11/1892.
2a. Vara FederalO autor requereu ação sumária baseada na Lei nº 221 de 1894, artigo 13 para garantir seu direito de permanência no cargo de professor de português do Colégio Militar, para o qual fora nomeado adido. O juiz julgou a ação procedente, garantindo ao autor os direitos e vantagens do cargo ocupado em 19/01/1914. Procuração, Tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1913; Protesto, 1913; Jornal Diário Oficial, 08/07/1913; Taxa Judiciária, valor 12$500 réis, 1914; Lei nº 1860 de 04/01/1908, artigo 128; Lei nº 2290 de 13/12/1910, artigo 11; Lei nº 560 de 31/12/1898, artigo 7o.; Decreto nº 329 12/04/1890, artigo 232; Decreto nº 3890 de 01/01/1901, artigo 26; Decreto nº 848 de 1890, artigo 2o.; Termo de Apelação, 1914; Demonstrativo de Conta, 1914; Embargo pela ré, 1914; Lei nº 221 de 1894, artigo 13; Lei nº 1860, artigo 128; Lei nº 2290, artigo 11.
2a. Vara FederalA autora havia decidido integralizar-se capital social através de valorização econômica de seu patrimônio social, acrescido de novos bens, favores, direitos e privilégios. Ela, pois, requereu à Câmara Sindical de Corretores de Fundos Públicos do Distrito Federal a admissão de cotação oficial na Bolsa de Valores de seu capital integralizado, pedido que foi negado. A autora alegou, então, a ilegalidade do ato administrativo, assim com a falta de competência para tal decisão, a improcedência dos motivos levantados e a responsabilidade da União quanto à lesão sofrida. Requereu a nulidade do ato e o pagamento das custas pela União. Houve apelação da ré. Depois, apelação por parte da União. Houve embargo por parte do autor. Em 29/09/1920 o Ministro Pedro Affonso Mibielli rejeitou o pedido de embargo da autora frente ao recurso movido pela União. Procuração 3, Tabelião Alincourt Fonseca, 1914, tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1917, tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1918; Recorte de Jornal Diário Oficial, 12/02/1913, 14/04/1912, 12/06/1912, 22/05/1913, 24/12/1912, 01/03/1913, 11/10/1907, 17/10/1909, 22/05/1910, 23/08/1911, 18/09/1906, 24/05/1914, 11/09/1912, 08/06/1915, 16/06/1915, 13/07/1915, 14/11/1915; Estatutos da Cia. Concessionária das Docas do Porto da Bahia, 1910; Taxa Judiciária, 1914; Certificado de Tradução, Tradutor Público Manuel de Mattos Fonseca, 1917 .
2a. Vara FederalO autor requereu anulação do ato administrativo responsável pela sua demissão do cargo de 1o. oficial do Hospital Geral do Exército. Solicitou sua reintegração e o pagamento das vantagens a que tinha direito. Ele era funcionário público há 15 anos, tendo adquirido promoção por merecimento. Sua demissão ilegal fora justificada pela ocorrência de um inquérito policial militar provocado por uma queixa de um servente por abuso de poder. A ação foi julgada procedente e a ré, condenada na forma do pedido. Esta apelou ao STF, que confirmou a sentença anterior. Jornal Diário Oficial, 18/10/1901, 06/01/1915, 29/07/1915; Boletim do Exército n. 180, 1912; Taxa Judiciária, 1917; Decreto nº 8647 de 31/03/1911, artigo 105; Ordem do Dia n. 180, 1912, n. 160, 1895; Decreto nº 476 de 1891, artigo 17; Lei nº 1860 de 1908, artigo 134; Acórdão nº 2407 de 08/04/1914; Decreto nº 8647 de 1911, artigo 17; Decreto nº 7653 de 1909; Decreto nº 358 de 26/12/1895; Lei nº 2934 de 05/01/1915, artigo 125; Demonstrativo de Conta, 1918; Lei nº 612 de 29/09/1898; Constituição Federal, artigo 82; Código Civil, artigo 145.
1a. Vara FederalO autor, 2o. Tenente do 31o. Batalhão de Infantaria do Exército, requereu anulação do decreto de 04/07/1906, que o reformou do referido cargo. Solicitou também sua reintegração e o pagamento dos vencimentos devidos. Participou em 1893 da Revolta da Armada, na qualidade de sargento ajudante do Corpo de Transportes do Exército. Participou também de combate, em 1894, na Cidade de Bagé, estado do Rio Grande do Sul, Revolta Federalista. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no decreto nº 19.910, de 23 de abril de 1931 prorrogado pelos Decretos nº 20032 de 25 maio de 1931, e nº 20105 de 13 de junho de 1931. Carta Patente, Presidente Prudente de Moraes, 1906; Procuração, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1907; Almanaque Milita; Lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 13; Lei nº 981 de 07/01/1903; Decreto nº 193 de 30/01/1890; Decreto nº 987 de 07/01/1903; Ordem do Dia, n. 71, 1907, n. 524, 1894, n. 526, 1894, n. 619, 1895; Extrato do Almanaque, 1902.
1a. Vara Federal