Os suplicantes, Antonio Vieira Monteiro de Oliveira e sua mulher, proprietários dos prédios à rua Bambina, 21-A e 21-B - RJ, tendo requerido a ligação de pena d'água necessária à serventia dos ditos prédios, alegaram que a Inspetoria Geral das Obras Públicas lhe impôs a colocação de hidrômetros, sob o pretexto de funcionarem nos referidos prédios uma loja de barbeiro, uma quitanda e uma casa de venda de bilhetes de loterias, e como os suplicantes se recusaram a atender tal exigência, foram os mesmos multados e o fornecimento de água cortado. Os suplicantes, alegando que a suplicada é obrigada a suprir de água potável os prédios, requereram que fosse a suplicada condenada a refazer a ligação das penas d'água e pagar as prejuízos decorrentes do corte de abastecimento de água. O juiz julgou procedente a ação. A ré apelou e o STF negou provimento à apelação. Imposto Predial, 1906; Imposto de Consumo d'água, 1905, 1906; Taxa Sanitária, 1906; Procuração, 1906; Lei nº 2659 de 22/09/1875; Decreto nº 3056 de 24/10/1898; Lei nº 221, artigo 13; Decreto nº 848 de 1890, artigo 117; Lei nº 560 de 31/12/1906.
UntitledRESTITUIÇÃO
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A suplicante, sociedade anônima estrangeira, autorizada a funcionar no serviço de esgotos da Capital e Ilha de Paquetá por contratos celebrados com o Governo Federal, achando-se embaraçada de dar execução às obras de esgoto na referida ilha, por ato do agente fiscal da prefeitura da mesma localidade, que ameaçou apreender as embarcações que operavam nos serviços prestados pela companhia, alegando que estas não estavam licenciadas pela prefeitura, requereu à suplicante, com base nos acordos firmados que autorizavam a fiscalização somente pela Capitania do Porto, que a União lhe assegurasse contra a violência iminente por via de mandato proibitório e que lhe comine a pena de 5:000$000 réis para o caso de desobediência. Licença pela Capitania do Porto, 1917; Procuração, Tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 58 - RJ, 1913.
UntitledO suplicante, médico, adquiriu duas apólices da Dívida Pública do empréstimo de 1897, ao portador, no valor de 1:000$000 cada uma. Tendo ido reaver na Caixa de Amortização os juros das referidas apólices, estas foram consideradas falsas e retiradas pela repartição. O autor observou que na época da compra das apólices, nenhum aviso, edital ou ato foi dado para denunciar a existência de apólice falsa desse empréstimo para o conhecimento do público. Requereu, assim, ação para restituição do pagamento feito pelas referidas apólices e ainda pagamento dos juros vencidos. Juiz deu provimento à ação para, reformando a sentença apelada, julgá-la procedente e condenar a ré na forma do pedido pelo autor. Recibo, 1905; Procuração, Tabelião José Affonso de Paula e Costa, Rua do Hospício, 126 - RJ, 1908; Taxa Judiciária, 1916; Termo de Apelação, 1910; Decreto nº 2695 de 1897.
UntitledA autora era transportadora de mercadorias dos Portos da Europa para o Rio de Janeiro, antes da saída de cada vapor, verificava-se a obediência da competente legislação pelo Consulado Brasileiro. A autora requereu que a União Federal fosse condenada a pagar o valor de 12:412$200 réis, visto de a autora pagou indevidamente pelos manifestos feitos separadamente das mercadorias e portos. Nova Consolidação das Leis da Alfândega, artigo 341 ; Decreto nº 383 de 06/08/1913. Foi julgada por sentença a desistência. Procuração, 1915; Imposto de Indústria e Profissões, 1915; Taxa Judiciária.
UntitledA autora, representada por seu liquidante judicial, requereu a intimação da ré, estabelecida na Rua São Pedro 97, Rio de Janeiro, e a restituição das prestações pagas no valor de 62:010$000 réis, multa contratual de 1$020 réis, juros da mora e custas. Elas firmaram um contrato para a construção de um rebocador em que a ré realizaria o serviço e entragaria à autora em um prazo de 7 meses. Aconteceu que a autora realizou o pagamento de todas as prestações estipuladas e vencidas e a ré não cumpriu a entrega do rebocador. quebra contraual. O juiz julgou, em parte, procedente a ação proposta, condenando os réus a pagar à autora a quantia de, somente, 3.114 libras esterlinas, moeda estrangeira. Custas em proporção. A ré e a autora apelaram para o Supremo Tribunal Federal, que acordou em dar indeferimento ao pedido de suspensão da ação e julgou improcedente a argüição de nulidade do processo, dando em parte provimento à apelação da autora, para isentá-la de multa e negar provimento à apelação dos réus, que assim foram condenados ao pedido da autora, nos termos da sentença recorrida, com restituição concernente à multa. Custas em proporção. A massa falida da ré entrou com embargos de nulidade e infringentes ao acórdão. O Supremo Tribunal Federal rejeitou o embargo interposto, condenando os embargantes nas custas. Procuração, 1919; Decreto nº 173 de 10/09/1893, artigos 1, 5 e 15; Lei nº 973 de 02/01/1903, artigo 1; Código Comercial, artigos 300, 301, 198, 202, 213 e 218; Decreto nº 434 de 04/07/1891, artigos 79 e 80; Decreto nº 6846 de 06/02/1908, artigo 5; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 693; Lei nº 2024 de 1908, artigos 1, 8.
UntitledTrata-se de uma ação ordinária incompleta. O autor requereu a condenação da ré na restituição do valor de 104.234$550 cruzeiros, pelo seu serviço na construção de um prolongamento da Estrada de Ferro Baturité. Em 1914, o juiz julgou a ação procedente. Em 1922, o Supremo Tribunal Federal rejeitou os embargos da União Federal. Jornal Diário Oficial, 23/07/1912; Procuração, 1913.
UntitledAs autoras, conforme a Lei n° 3470, de 28/11/1958, o Decreto n° 45421, de 12/12/1959 e a Constituição Federal artigo 141, requereram a restituição dos valores pagos indevidamente, correspondentes ao imposto de selo, totalizando o valor de Cr$ 860.064. A ação foi julgada improcedente. O autor apelou ao Tribunal Federal de Recurso, que ficou a aguardar iniciativa das partes. (3) procurações tabelião Mendes de Souza Rua Buenos Aires, 47 - RJ; tabelião Henrique Cordeiro Autran - Rua do Rosário, 100; tabelião Esaú Braga de Laranjeira, rua Debret, 23), em 1961 e 1962; guia de recolhimento, em 1961; selo por verba, em 1961; Diário oficial, de 20/12/1961, 26/12/1961, 24/12/1961 e 12/01/1962; lei 3470, de 28/11/1958, lei 2627, de1940 artigo 18; lei 3519, de 30/12/1958; lei 3510, de 1958.
UntitledA suplicante, sediada na Rua do Ouvidor, 108, requereu ação para a anulação da cobrança indevida feita pela Delegacia Regional de Rendas Internas, no valor de Cr$ 52539,00 referente ao imposto sobre prêmios de seguro. Constituição Federal, artigo 15 e Lei nº 2642 de 09/11/1955. O juiz Felippe Augusto de Miranda Rosa julgou procedente a ação e recorreu de ofício. A União apelou desta para o TFR, que negou provimento ao recurso. Procuração 2, Tabelião Alvaro de Mello Alves Filho, Rua do Rosário, 67 - RJ, Tabelião José da Cunha Ribeiro, Avenida Graça Aranha, 342 - RJ, 1966; Advogado Henrique Lisboa de Araújo, Rua Debret, 79; Lei nº 3149 de 21/05/1957; Constituição Federal, artigo 15, parágrafo 5; Decreto-Lei nº 6016 de 22/11/1943; Código do Processo Civil, artigo 69; Lei nº 2642 de 09/11/1955.
UntitledAs autoras, sociedades anônimas, com sede na Praça Mahatma Gandhi, 2, Rio de Janeiro, empresas mineradoras de carvão-nacional, com minas no Estado do Rio Grande do Sul, requereram a devolução de valor de Cr$ 1201003,10, referente a taxa de despacho aduaneiro, de acordo com o Código de Minas. As autoras seriam isentas de tributos e, portanto, não deveriam ser cobradas pela Alfândega do Rio Grande. O juiz Astrogildo de Freitas julgou procedente a ação e recorreu de ofício. A ré inconformada, apelou desta para o Tribunal Federal de Recursos. A autora, também não se conformando em parte da sentença, igualmente apelou tal tribunal, que negou provimento aos recursos. A união, então interpôs recurso extraordinário ao Supremo Tribunal Federal, que decidiu conhecer do recurso e dar-lhe provimento. procuração tabelião Crepory Franco Rua Senador Dantas,84 - RJ, 1964; (54) certidão emitida pelo Ministério da Fazenda; decreto lei 300 de 24/02/1938, artigo II; decreto lei 1985 de 29/01/1940, artigo 71; decreto lei 5247 de 12/02/1941, artigo 68; lei 3244 de 14/08/1957; constituição, artigo 142 e artigo 142; Código do processo civil artigo 820, artigo 862.
UntitledO primeiro autor era nacionalidade brasileira, estado civil desquitado, trabalhador do comércio, e a segunda autora era uma sociedade brasileira, mercantil, por cotas de responsabilidade limitada. Estas fundamentaram a ação no Código Civil, artigo 964, com observação da terceira alínea c, anexa ao Decreto-Lei nº 7404 de 22/03/1945, dispondo sobre o Imposto do consumo. O primeiro suplicante era sócio da segunda suplicante. A ré, em 31/10/1950 emitiu contra o primeiro autor a duplicata número 1417 no valor de Cr$ 41.184,00, e nos últimos dias para aceitar a devolução da duplicata fez com que mesma fosse remetida pelo portador Banco do Comércio e Indústria de Minas Gerais S.A. em envelope fechado e endereçado ao nome pessoal do primeiro suplicante para o endereço do segundo suplicante. Findo o prazo, o portador apresentou o protesto ao Cartório do 2º Ofício da Capital. A segunda suplicante efetuou o resgate do título. A autora pediu a restituição do valor pago, acrescido de juros de mora e custos do processo. Procuração Tabelião Hugo Ramos Avenida Graça Aranha, 352 - RJ, 1950; Duplicata de Quintella Cia. Ltda., 1950; Nota Fiscal, 1956.
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