A suplicante, mulher, nacionalidade brasileira, estado civil solteira, maior, prendas domésticas, residente em Comendador Soares, Rio de Janeiro, na qualidade de tutora nata, de seu filho menor, Josão da Conceição, alegou que seu filho quando viajava em um trem da Estrada de Ferro Central do Brasil de propriedade da suplicada, que trafegava no ramal de Nova Iguaçu e Tairexá, caiu da composição em que viajava e ao tombar, foi colhido pelas rodas do trem, sofrendo esmagamento do pé direito e escoriações. Alegando que as causas do acidente foram a superlotação do trem e o defeito nas partes do trem, impedindo seu fechamento, a suplicada seria a responsável pelos acidentes que ocorreram com seus passageiros e que esse esmagamento acarretara uma grande diminuição na capacidade laborativa. A suplicante pediu o pagamento de uma indenização pela deformidade e o pagamento dos aparelhos ortopédicos. Processo inconcluso. Boletim de Socorro, 1958; Certidão de Nascimento, 1946; Procuração Tabelião José de Segadas Viana 6º Ofício de Notas, Rua do Rosário, 136 - RJ, 1957, Tabelião José da Cunha Ribeiro, Avenida Graça Aranha, 342 - RJ, 1963; Decreto nº 2681 de 07/12/1912; Advogado José dos Reis Feijó Coimbra Avenida Presidente Vargas, 417 - RJ.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaRESPONSABILIDADE CIVIL
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Os autores eram estado civil solteiros, o primeiro era profissão engenheiro e o segundo era médico, residentes no Rio de Janeiro. Disseram que no dia 19/05/1950, Roberto guiava seu automóvel, marca Volvo, pela Praia de Botfogo, na direção do Pavilhão Mourisco, para entrar na Rua Farani, quando um carro da Câmara dos Deputados, que vinha em alta velocidade, se chocou com o seu, fazendo-o capotar e colidir com o carro de Alcino, marca Peugeout, que vinha na direção contrária, mas parado no sinal. Alegaram que os prejuízos somavam o valor de 24.000 cruzeiros para Roberto, e 16.500 cruzeiros para Alcino, e pediram, baseados no Código Civil, artigo 15, e na Constituição Federal de 1946, artigo 194, uma indenização nos ditos valores. O juiz julgou a ação procedente e recorreu de ofício. Houve apelação para o Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento em parte ao recurso. Procuração Tabelião Hugo Ramos, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1951, Tabelião José de Sá Freire Alvin, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1951, Tabelião José da Cunha Ribeiro, Avenida Graça Aranha, 342 - RJ, 1951; Vistoria ad Perpetuam, 1951; Duplicata da Volvo, 1951; Fatura do Automóvel Volvo, 1951; Fotografia; Nota de Orçamento, Oficina Colorado e Oficina Santana.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaA suplicante era de nacionalidade brasileira, estado civil viúva, profissão doméstica, residente na cidade do Rio de Janeiro, assistente legal de seu filho João Pedro de Almeida Cardoso, menor de idade, com 8 anos de idade. Disse que no dia 26/03/1948 o seu falecido marido foi atropelado por um trem, quando a vítima procurava atravessar o leito da suplicada, na Estação Senador Camará. A vítima, gravemente ferida, foi socorrida no Hospital Rocha Faria, vindo a falecer 3 dias depois de sua entrada no hospital, em decorrência das lesões que sofreu no acidente. Alegando que a passagem de nível do trem era desprovida de qualquer proteção e que seu marido obtinha vencimentos mensais no valor de Cr$ 2.440,00, obtidos nos empregos que possuía na Companhia Comercial e Marítima Sociedade Anônima e no Jockey Club Brasileiro, que sustentavam a si e a seu filho menor, a suplicante pediu, baseada no Código Civil, artigos 233, 159, 1518, 1522 e 1537, uma indenização que consistiria no pagamento de uma pensão mensal no valor de Cr$ 1.626,70. O juiz julgou a ação procedente. Houve apelação para o Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento, em parte, ao recurso da ré e negou a dos autores. procuração, de 1948; certidão de nascimento do esposo da autora, de 1915; certidão de nascimento do filho da autora, de 1940; carteira profissional do esposo da autora, de 1948; Diário oficial, de 31/08/1948; fatura do funeral da vítima, em 1945; croquis da estação Senador Camará; (10) fotografias da estação de trem; decreto 3306, de 25/05/1941; decreto 15673, de 07/09/1922, artigo 25; Código do Processo Civil, artigos 211, 911 e 912.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaO suplicante, nacionalidade brasileira, estado civil casado, profissão motorista, residente em Niterói, Rio de Janeiro, no dia 7 de fevereiro de 1957, teve seu caminhão alcançado pela parte traseira de um trem de propriedade da suplicada. Alegando que a culpa do acidente era da suplicada e que teve seu caminhão destruído e a carga que a suplicada carregava, pertencente a terceiros e inutilizada pelo acidente. O suplicante pediu, baseado no Código Civil, artigos 159, 1518, 523 e 1522, o pagamento de uma indenização que cobrisse os prejuízos causados pelo acidente. O juiz julgou a ação procedente e recorreu de ofício. Houve apelação para o Tribunal Federal de Recursos que negou provimento ao recurso. Procuração Tabelião Luis Guaraná, Avenida Antonio Carlos, 541 - RJ, 1957; Ficha de Acidente de Veículo Motorizado, 1957; Nota Auto-peças Avenida Rio Branco, 1957 - RJ, White Martins, 1957, Mesbla; Croquis do Pátio da Estação Marítima, 1960; Advogado Jaques Corrêa de Guamá.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaA suplicante, brasileira, estado civil casada, de prendas domésticas, residente na Cidade do Rio de Janeiro, diz que em 4 de agosto de 1965 se encontrava na direção do Volkswagen, aguardando sinal verde no cruzamento da Praia de Botafogo com Rua da Passagem, a fim de ir avante para a Avenida Pasteur e ao seu lado se encontrava uma Kombi da Marinha de Guerra Nacional e destacada para a Assistência Médica-Social da Armada. No momento em que o sinal verde franqueava o trafego, o motorista da Kombi, desatento ao tráfego, realizou uma brusca para alcançar a Avenida Pasteur, colidindo com o Volkswagen da suplicante. Esse acidente gerou, um prejuízono valor de Cr$56,860,00. Alegando que o acidente era de responsabilidade do motorista da Kombi, a suplicante pediu uma indenização no valor de Cr$60.760,00, que incluía o conserto do carro e o pagamento de fotocópias e selos. A ação foi julgada procedente pelo juiz Dílson Navarro, recorrendo de ofício. A União apelou e o Tribunal Federal de Recursos negou provimento aos recursos. ficha de acidente de veiculo motorizado de 1965;boletim de ocorrência; código processo civil, artigo 291; código civil artigo 15, 159, 962; procuração; tabelião; Edvard Balbino; avenida. Treze de Maio - RJ (1966, Rua Senador Dantas, 84C - RJ em 1966.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaO autor era nacionalidade brasileira, estado civil casado, profissão jardineiro, residente à Rua BG, Quadra 21, Lote 13, Saracuruna, Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Ele era contribuinte do Instituto Nacional de Previdência Social. Em 14/03/1962 foi submetido, na Casa de Saúde Portugal, a uma operação de varicocele, permanecendo internado durante 14 dias, e depois transferido para o ambulatório, onde permaneceu por 30 dias. Quando aí estava, foi submetido a uma nova operação, e por isso começou a sentir muitas dores na perna esquerda, tendo sofrido outra intervenção, mas tornou-se inválido, portador de impotência sexual, hiperalgia e diminuição da resistência e dos movimentos da perna esquerda. Essas doenças resultaram em problemas psicológicos. Ele pediu uma indenização, a manutenção do salário vitalício para sustento da numerosa família, desde a época de sua incapacitação, acrescido de juros de móra e dos custos do processo. Erro médico. O autor abandonou a ação. Juiz final Elmar Wilson Campos. Procuração, Tabelião Raul de Sá Filho, Rua do Rosário, 84 A - RJ, 1967; Laudo de Exame Médico-pericial, 1967, 1969; Auto de Vistoria, 1968; Código Civil, artigo 159, 1518, 1545.
1a. Vara FederalA autora era um empresa concessionária de serviços públicos, com sede na cidade do Rio de Janeiro, na Avenida Marechal Floriano, 168. Em 12/02/1958, um caminhão de chapa oficial 353-36LO, pertencente ao Corpo de Fuzileiros Navais, quando trafegava na Avenida Brasil, desgovernou-se e foi de encontro ao poste, inutilizando-o. Em conseqüência do acidente, a suplicante teve o prejuízo calculado no valor de Cr$ 12.628,00. Como não foi possível o ressarcimento por via administrativa, o suplicante pediu na ação, acrescido dos juros de mora e custos do processo. A ação foi julgada procedente, recorrendo de ex-ofício. A ré apelou e o Tribunal Federal de Recursos negou provimento. Procuração, Tabelião Edgard Costa Filho, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1960.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaA autora, empresa concessionária de serviços públicos, com sede na cidade do Rio de Janeiro, na Avenida Marechal Floriano, 168. Em 03/02/1960, o tanque do Exército foi de encontro ao poste da Rua Luiz Beltrão, destruindo-o e derrubando toda a rede aérea. Em conseqüência disso, a suplicante sofreu um prejuízo de Cr$ 16.724,00. Como não foi possível ressarcimento de prejuízos pela via administradora, o autor requereu judicialmente, acrescentado dos juros de mora e custos de processo. Ação inconclusa. Procuração, Tabelião Edgard Costa Filho, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1960; Auto de Perícia , 1962.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaO autor, menor de 15 anos de idade, profissão operário, alegou que no dia 20/01/1956 viajou de trem pertencente à ré, quando sofreu uma queda no leito da via férrea. No Hospital Getúlio Vargas sua perna foi amputada. Baseado no Código Civil, artigos 962 e 1514 e na Lei nº 2681, requereu o pagamento de uma indenização por perdas e danos, acidente, responsabilidade civil das estradas de ferro. Houve acordo entre as partes e a ação foi arquivada. Juiz final Américo Canabarro. Registro de Ocorrência, 1956; Certidão de Nascimento, 1945; Carteira de Trabalho do Menor, 1955; Procuração, Tabelião Esaú Braga de Laranjeira, Rua Debret, 23 - RJ, 1956, Tabelião Aladino Neves, Rua do Rosário, 113-B - RJ, Tabelião Márcio Baronkel de S. Braga, Avenida. Antonio Carlos, 641 - RJ, 1961 e 1962; Lei nº 2681 de 1912, artigo 12; Código Civil artigos 1544, 962.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaO suplicante, nacionalidade brasileira, estado civil solteiro, profissão serralheiro, residente na Rua Ivurarama, 174, requereu ação para pagamento de indenização por ter sido vítima de um acidente ferroviário na estação de Acarí. Responsabilidade civil das estradas de ferrrp. O juiz julgou improcedente a ação. O autor apelou desta. O Tribunal Federal de Recursos negou provimento. O autor recorreu e o Supremo Tribunal Federal não conheceu do recurso. Jornal O Dia, 1952; Decreto nº 2681 de 1952.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda Pública