O autor, major e negociante, requereu, no prazo de 10 dias, a entrega do bilhete de loteria número 9636, extraído em 14/11/1907 e premiado no valor de 12:00$000, assim como apresentado na carta sentença. A petição inicial se referia à restituição desse bilhete pelo réu, sócio da firma Figueiras e Macedo, que é acusado de furto no estabelecimento do autor em Niterói. O autor é proprietário de uma agência de bilhetes de loteria. Juiz Victor Manoel de Freitas. O réu entrou com embargos à execução, que foram julgados procedentes, pagas as custas pelo embargado. Carta Sentença, 1907; Procuração, 1907 e 1921; Termo de Apelação, 1910; Termo de Agravo, 1921; Decreto nº 3084 de 1898, artigos 512, 513, 491, 60 a 610, 606, 611; Lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 53; Decreto nº 848 de 1890, artigo 304; Decreto nº 9263 de 28/12/1911, artigo 200 § 3º; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 724; Decreto nº 3638 de 09/04/1900; Decreto nº 5107 de 09/01/1904; Ruy Barbosa, Decreto do Amazonas, v. 1º, fls. 381 a 400; Ribas, Consolidação, artigo 1241 a 1248; Ramalho, Praxe Brasileira, § 368; Laurent, Cours de Droit Civil, v. 16 12, e v. 26 nº 502 a 506.
2a. Vara FederalLOTERIA
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O réu com escritório comercial na Rua Gonçalvez Dias é concessionário de loterias estaduais e cessionário de Figueiredo & Companhia. As loterias dos estados tiveram por decretos do governo provisório permissão para livre venda de seus bilhetes na Capital Federal. O réu invoca o Decreto nº 207 de 1890 e o Decreto nº 277 de 1890> A União Federal recorre em apelação ao STF após sentença em favor do autor. O STF considera improcedente e condena a União Federal ao pagamento das custas. Recibo de pagamento do Imposto de Indústria e Profissão do 1o. semestre de 1896 emitido pela Recebedoria do Rio de Janeiro; Recorte de Jornal O Dia, 15/03/1896; traslado de Procuração de Figueiredo Companhia para Elpídio de Mesquita , Tabelião Cruz Machado Rua do Rosário - RJ.
Juízo Seccional do Distrito FederalOs autores haviam sido réus, dentre outras pessoas, nos autos de processo crime. Devido às diligências policiais, tinham apreendidos os valores constantes nos autos, depositados nos cofres da Polícia Central. Querendo provar a procedência do dinheiro, pediram a justificação, mostrando terem ganhado o bilhete de loteria de São Paulo, com o 3o. prêmio no valor de 10:000$000 reis, quantia recebida no mesmo dia em que foi apreendida. Pediram qua fossem ouvidas testemunhas e o Procurador Criminal. A loteria do Estado de São Paulo foi autorizada por contrato de 02/01/1925, lei ou decreto nº 1160 de 29/12/1908. Foi julgada por sentença a justificação dada.
3a. Vara FederalA autora exercia o comércio de bilhetes de loteria, indústria legalizada pelo imposto pago a União, assim como sua participação nos lucros extraídos dos bilhetes de loteria da cidade de Sergipe. Esta, porém, foi turbada por ordem do Ministro da Fazenda, tendo a autora o privilégio para a venda, sendo os bilhetes da suplicante apreendidos todo pela lei garantida pela Constituição Federal, artigo 72, parágrafo 24. Este requereu um mandado de manutenção de posse, a fim de que cessasse a turbação, sendo à Fazenda Nacional, responsabilizada pelas perdas e danos. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931 . Recibo de Imposto de Indústria e Profissões, 1902; Procuração, Tabelião Gabriel Cruz, Rua do Rosário, 73, 1902.
2a. Vara FederalO justificante buscava justificar, através dos meios legais, que era dono de um bilhete de loteria premiado, o qual havia perdido. Com esta ação queria evitar que outrem recebesse qualquer prêmio relativo ao aludido bilhete. Alegou que o havia adquirido o bilhete quando transitava da capital federal para o estado de Minas Gerais em companhia do capitão de fragata Alipio Mursa, o qual teria ficado de posse de metade do bilhete. O prêmio deveria ser extraído em dezembro, mês da autuação inicial, na Loteria do Natal e seu valor 500:000$000 réis. O juiz julgou por sentença a justificação para que se produzam seu feitos legais. Trata-se de prova judicial acerca de alguma coisa, ou seja, prova da existência ou inexistência de ato ou relação jurídica que pretende a parte interessada. Constitui-se através de jurisdição voluntária, isto é, a parte interessada que procura o Poder Judiciário e nunca a recíproca. Dá-se pela inquisição de testemunhas que vem asseverar como meio de prova. Justificação é meramente homologada, não há sentença, visto que não há conflito de interesses em questão . Procuração, 1907.
Juízo Seccional do Distrito FederalDentre outros suplicantes, Arthur de Melo e Silva era de nacionalidade brasileira, estado civil casado, profissão pecuarista, residente à Rua Barata Ribeiro, e domiciliado à Travessa 14 de Março, em Belém, Estado de Pará. Amparado pela Lei nº 1533 de 1951, impetrou mandado de segurança contra a ré, por não pagar o valor ganho pelos impetrantes, pelo prêmio. O mandado passou por agravo no Tribunal Federal de Recursos. O juiz julgou o impetrante carecedor do direito ao exercício do mandado de segurança. O TFR negou provimento ao agravo. 3 Procuração Tabelião Edvard Carvalho Balbino, Rua Senador Dantas, 84-C - RJ, 1971; Recibo de Documentos, CEF, 1971; Cartão de Loteria Esportiva Federal, 1971; Jornal da Caixa Econômica Federal, 1971; Impresso Norma Geral dos Concursos de Prognósticos Esportivos, CEF, 1971; Custa Processual, 1971; Tabelião Duljacy Espirito Santo Cardoso, Avenida Deremário Dantas, 665, Jacarepaguá - RJ, 1971; Recibo de Título e Cartão, Banco do Brasil, 1971; Declaração CEF, 1971; Impresso CEF, Manual do Revendedor da Loteria Esportiva Federal, 1971; Processo Anexo nº 8 de 1971, Serviço de Perícia e Segurança Bancária; 26 Cartão apresentados na LEF, CEF, 1971; Alteração de Contrato Social, Igarassú, 1969; Contrato de Locação, 1969; Fotocópia, Recorte de Jornal, Jornal do Comércio, 09/05/1971, Recife, Pernambuco; Jornal A Tarde, 07/05/1971, Salvador, Bahia; O Povo, 07/05/1971, Fortaleza, Ceará; O Imparcial, 01/05/1971, São Luiz, Maranhão; O Norte, 14/05/1971, João Pessoa, Paraíba; A Gazeta, 04/11/1971, Vitória, Espírito Santo; O Diário, Vitória, Espírito Santo; Recibo CEF, 1971; Procuração Tabelião Mario Affonso de Sequeira, 20º Ofício de Notas, Avenida Rio Branco, 114 / 2º - RJ, 1971; Bilhete, LEF, CEF, 1971; Lei nº 1533 de 1951; Decreto nº 159.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaO autor, tendo perdido o bilhete inteiro de sua propriedade número 11412, da 220 extração, da companhia ré, requereu a intimação da ré, na pessoa de seu presidente, para não efetuar o pagamento ao portador do bilhete, na hipótese de ser este premiado, na forma do Decreto n° 15775, de 6/11/1922 art 25. O pedido foi deferido, mas depois o processo ficou perempto. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19.910, de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931.
1a. Vara FederalO autor era de nacionalidade brasileira, estado civil solteiro, profissão engenheiro, residente à Rua Barão de Lucena, 98 / 313 - RJ. Adquiriu bilhete lotérico da Loteria Federal de Natal, com prêmio máximo no valor de CR$ 1.000.000.000,00 de cruzeiros. Entregou o bilhete a Nilo Mendes, mas foi extraviado. Por ser considerado título ao portador, pediu notificação para que não se pagasse o prêmio, que era seu por direito. O juiz mandou notificar as partes. Procuração, Tabelião Rubens Carlos A. Pinto, Avenida Antônio Carlos, 541-A - RJ, 1964; Decreto nº 6259 de 1944.
Juízo de Direito da 3a. Vara da Fazenda PúblicaO autor, residente no estado da Bahia, foi nomeado ganhador de um sorteio realizado pela Companhia da Loteria Nacional, solicitou o não pagamento do prêmio, uma vez que não possuía em mãos o bilhete-comprovante, até que pudesse comprovar o seu direito sobre o mesmo. Telegrama enviado por José Augusto Freitas da Repartição Geral dos Telegraphos; Telegrama enviado por Salic Cabo Submarino, da The Western Telegraph Company Limited; Mandado de intimação.
2a. Vara Federal