Tratava-se do 2o. volume de uma ação ordinária em que o autor, estudante de direito, estado civil casado, alegou que exercia a profissão atividade de compra e venda de imóveis e o levantamento de empréstimos com garantia hipotecária, quando foi preso como participante de uma quadrilha do chamado Pulo do Nove, sendo apreendido em seu apartamento o valor de 30:700$000 réis recolhido à Tesouraria da Polícia do Distrito Federal. O suplicante requereu a restituição do valor apreendido pela Polícia. Ação julgada procedente e parte e a ré condenada no pedido e custas. Ré apelou da decisão, STF deu provimento à apelação para julgar improcedente a ação. Procuração, Tabelião Luiz Cavalcanti Filho, Rua Miguel Couto, 39 - RJ, 1942; Recorte de Jornal, Correio da Manhã, 1942, O Jornal, 1936; Código de Processo Civil, artigos 64, 911 e 912; Decreto nº 24531 de 02/07/1934, artigo 35; Código do Processo Penal do Distrito Federal, artigos 176, 191 § 1º, e 200; Advogado Carlos Pessôa, Rua da Quitanda, 17 - RJ.
1a. Vara FederalCRIME CONTRA A PAZ PÚBLICA
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O suplicante requereu o cancelamento do registro dos estatutos da suplicada, por conta da mesma ter adquirido personalidade jurídica mediante falsa declaração dos seus fins. O juiz julgou improcedente a ação e recorreu ex-ofício. A autora apelou desta e o Supremo Tribunal Federal negou provimento a União embargou e o Supremo Tribunal Federal recebeu os embargos. Procuração, Tabelião Brito Freire, Avenida Graça Aranha, 342 - RJ, 1951; Impresso, Companheiros da Light; Código de Processo Civil, artigo 665.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaO impetrante, fundamentando-se no Código do Processo Penal, artigos 145 e 146, requereu que fosse impetrada uma ordem de habeas corpus em favor do paciente menor, seu filho, que se encontra preso na casa de detenção, sem nota de culpa. Julgado prejudicado o pedido.
3a. Vara FederalTrata-se de portaria da 4a. Delegacia Auxiliar de Polícia, requerendo que se proceda o processo de expulsão do território nacional do réu, nacionalidade espanhola, por ser ele nocivo à sociedade e prejudicial aos interesses da República, por ser ladrão. A autora baseou-se na Constituição Federal art 72. O acusado não foi pronunciado culpado. Ficha Individual Datiloscópica, 1928; Folha de Antecedentes, 1928; Fotografia; Código Penal, artigo 330.
3a. Vara FederalO réu, nacionalidade portuguesa, foi preso na Rua Marechal Floriano. O motivo está na volta do réu ao Brasil antes da prescrição de sua expulsão do país, determinada por portaria de 22/07/1927, do Ministério da Justiça e Negócios Interiores. O réu alega que era caixeiro de um restaurante na Rua Angélica. profissão. No entanto, foi detido inúmeras vezes acusado de roubo e vadiagem. Denúncia procedente e pronunciado o réu, incurso na lei nº 4247, artigo 6º. Réu condenado a 2 anos de prisão . Individual Datiloscópica, 1929; Folha de Antecedentes; Lei nº 4247 de 06/01/1921, artigo 6o.
3a. Vara FederalA Polícia Civil sugeriu a suspensão definitiva do jornal Voz Cosmopolita, fundamentada na Constituição Federal de 1934, artigo 113, n. 09. Pediu a promoção da responsabilidade da sociedade anônima Livro Vermelho de Telefones, que contribuiu para impressão e para propaganda capaz de subverter a ordem política e social. O impresso se localizava na Rua Camerino, 89, e teve sua oficina interditada. O réu era estado civil solteiro, com 40 anos de idade, natural de São Paulo. Perseguição política. Era diretor e gerente da referida sociedade. O juiz julgou deferido o pedido. Decreto nº 5821 de 1927; Decreto nº 24776 de 1934; Decreto nº 4269 de 1921.
1a. Vara FederalA autora denunciou o réu, imigrante polonês com naturalização brasileira, por exercer atividade social nociva ao interesse nacional. Afirmou que o denunciado é indesejado na Polônia por ser ladrão e traficante de escravas brancas. Disse que, quando o acusado foi visitar sua esposa, a polícia não consentiu a sua permanência em Varsóvia por fazer parte de uma quadrilha de cafetões. Fundamentada na lei 38 de 04/04/1935, artigo 38 e na constituição federal, artigo 107 letra C, requereu o cancelamento da naturalização. Foi julgada improcedente a denúncia e indeferido o pedido da Procuradoria Criminal por falta de provas. Houve apelação que o Supremo Tribunal Federal acordou em negar provimento para confirmar a sentença. lenocínio prostituição . Passaporte; Recibo 26, 1930, 1932 e 1933; Licença de Ambulante, 1932; Imposto de Indústria e Profissões, 1930; Imposto sobre Venda Ambulante, 1930; Imposto de Vendedor Ambulante, 1932; Imposto de Consumo 2, 1932; Alvará, 1932; Termo de Apelação, 1935; Concessão de Naturalização, 1927; Lei nº 38 de 1935, artigo 38, 37; Constituição Federal, artigo 107, 113, 71 e 106; Decreto nº 6948 de 14/05/1908, artigo 4, 9, 6; Decreto nº 2004 de 26/11/1908; Código Penal, artigo 356, 277, 278 e 67; Decreto nº 3084 de 1898, artigo 309 A.
1a. Vara FederalTrata-se de inquérito policial referente ao contrabando de 2,25kg de objetos de prata, encontrados no paquete Herschel. Os objetos estavam numa mala de duplo fundo pertencente a Amaro Costa. Este declarou que lhe foi entregue por um desconhecido no Porto de Leixões, Portugal, a fim de dar a Victorino Guerra, empregado no comércio, 44 anos de idade, imigrante português, residente na Estação Entre Rios. Manoel Barboza era empregado de Victorino e recebeu a mercadoria na ausência do patrão, julgando tratar-se de cobertores. O juiz deferiu o arquivamento do inquérito policial. Auto de Carta Rogatória, 1933; Carta Rogatória, 1933.
1a. Vara FederalTratava-se de inquérito policial feito na Repartição Central de Polícia para apurar a denúncia e a prisão em flagrante do acusado, proprietário da Farmácia Cruzeiro situada na Rua Benedito Hipólito, 182 por comercializar drogas proibidas. O juiz deferiu o arquivamento do processo. Auto de Exame Químico de Tóxicos; Procuração, Tabelião Alvaro Fonseca da Cunha, Rua do Rosário, 138 - RJ, 1933; Certidão de Óbito, tabelião Leopoldo Dias Maciel, 1933.
1a. Vara FederalA autora denunciava o réu pelo fato de o mesmo, armado de um revólver, depois de fazer disparos na Avenida Primeiro de Maio, em Marechal Hermes, ter entrado no botequim existente no local fazendo exercícios de capoeira provocando tumulto e terror aos presentes. Preso em flagrante, o denunciado, ao ser levado para a delegacia, ainda quebrou uma vidraça da guarita de vendas de bilhete da Agência da Estação de Mangueira da Estrada de Ferro Central do Brasil enquanto desembarcava do trem. Em virtude destes atos, o denunciado incorreu nas penas do Código Penal, artigos 328 e 402. O réu foi condenado e preso. No entanto, em nova decisão judicial, a condenação foi julgada extinta em face do Decreto nº 4780 de 27/12/1923, artigo 33. Cópia da Nota de Culpa; Individual datiloscopia; Auto de Exame do Instrumento do Crime; Folha de antecedentes; Assistência do Pessoal; Código Penal, artigos 402, 328 e 329; Decreto nº 6994 de19/06/1908, artigos 52 e 53; Decreto Legislativo nº 4780 de 1923, artigos 40, 43 e 33.
3a. Vara Federal