Trata-se de um pedido de habeas corpus preventivo requerido pelo impetrante, em favor do paciente, que estava preso, para evitar o abuso de poder por parte do inspetor da Alfândega do Rio de Janeiro. Este havia acusado o paciente de tentativa de suborno, chegando a prendê-lo e condenando-o a pagar o valor de 18:586$702. Caso não fosse paga a multa, essa se converteria em prisão. A proibição de entrada na repartição é medida disciplinar de mera competência da autoridade administrativa e contra ela não cabe o recurso de habeas corpus. O juiz julgou procedente o pedido de habeas corpus. Trata-se de habeas corpus, ação constitucional de rito sumário, impetrada com o objetivo de fazer cessar lesão ou ameaça de lesão a direito. Note-se que nesta época não se conheciam os institutos de segurança. Por isso o habeas corpus era usado em relação a qualquer direito. Era utilizado em casos de prisão sem flagrante ou mandado judicial para que fossem garantidos direitos como o de liberdade aos pacientes, cessando por meio desse o constrangimento ilegal que sofrem em sua liberdade individual. Na Constituição Federal de 1891, artigo 72, parágrafo 14 e 22 o habeas corpus era utilizado para impedir qualquer ato que pudesse ferir a liberdade individual do ser humano, tendo como exemplo: liberdade de locomoção, prisão ilegal sem provas, não sendo feito por autoridade judiciária, expulsão do território ferindo a lei de deportação, etc. Documento da Alfândega do Rio de Janeiro, 1913; Recorte de Jornal Diário Oficial, 26/04/1913.
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A autora oferece a denúncia contra o réu, estado civil casado, funcionário publico federal, residente na Rua São João, 286, por ter induzido um suborno, infringindo o Código Penal, artigo 316. Em agosto de 1966, o denunciado foi à cidade de Bom Jesus do Itabapoana a fim de proceder a fiscalização das firmas comerciais na cidade contudo, ao proceder vistoria> na Sociedade Comercial Ltda., situada na Rua 15 de Novembro, lavrou um auto de infração por não haver fixação de preços das mercadorias e exigiu o valor de Cr$ 500,00 para inutilizar o auto. A ação foi julgada improcedente. Portaria n. 82, 1966; CFmprovante de fiscalização; Auto de Infração, 05/08/1966; Auto de Qualificação, 1967; Impressões Digitais pelo Instituto Nacional de Identificação, 1967; Procuração Tabelião Hélio Felisberto D`Ella, 1º Ofício, Palácio da Justiça, 1967.
UntitledTrata-se de um inquérito policial para apurar a tentativa de suborno realizada pelos acusados, na Gráfica São Cristovão na Rua São Luiz Gonzaga, 442, Rio de Janeiro, aos fiscais do Ministério do Trabalho. Hugo de Faro era estado civil casado, tinha 49 anos de idade e funcionário federal. Joubert Batalha era estado civil casado, tinha 51 anos de idade e funcionário federal. A denúncia foi julgada procedente. O autor apelou e o Tribunal Federal de Recursos deu provimento. auto de prisão, 1968; 2 nota de culpa, 1968; 2 alvará de soltura, 1968; 2 simples emitido pelo Instituto Félix Pacheco, 1968; 2 Jornal do Brasil, 07/11/1968, 18/01/1969; 2 Diário de Notícias, 06/11/1968, 08/11/1968; regulamento para inspeção do trabalho Instituto Nacional de Previdência Social, 1968; várias notificações do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, Delegacia Regional de Sergipe; boletim do pessoal número 110, 10/11/1948; carteira de identidade militar; 2 atestado médico, Clínica Tijuca, Dr. Whebe Salim, 1971; procuração tabelião Ernesto Pontes Rua do Rosário,133, 1971; Telex número 3470, 1971.
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