Trata-se de pedido de vistoria de avaria encaminhado pela viúva de Wenceslau Guimarães, proprietária da carga transportada pela barca inglesa Scammell Brothers, sob o comando do capitão Mac Farland. A embarcação sofreu um incêndio avariando a carga. O pedido de vistoria é endossado pela W. C. Peck representantes dos seguradores da carga e pela Companhia Geral de Comércio e Indústria consignatária da barca e da carga. É citado o regulamento de avaria O processo inicia-se em 31/05/1895 e é concluído em 05/06/1895 . Selos.
Sans titreRESPONSABILIDADE CIVIL
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A empresa autora com sede na cidade do Rio de Janeiro faz citar uma empresa com sede em Bremen, Alemanha na pessoa de seus agentes consignatários sediados a Rua da Alfândega, Rio de Janeiro para pagar indenização por violação de carga e extravio de carga de caixas com objetos de metal e talheres a bordo do navio a vapor Koeln ,bem como, indenização pelos lucros cessantes, gastos e despesas no valor total de um milhão de réis nos termos do Código Comercial, artigos 99,103,114,575,586 e 587 . A empresa alemã propõe que a averiguação seja feita por um perito do LLoyd. O processo inicia-se em 16/08/1895 e o último ato do processo e datado de 09/07/1896. Recorte de Jornal Jornal do Comércio de 28/10/1895 e 28/11/1895; Traslado de Procuração concedida pelo autor ao Advogado Augusto Alvares de Azevedo; Conhecimento de Embarque traduzido; Certificado de fatura .
Sans titreA autora, tendo alugado ao governo da União Federal, em 05/01/1894, diversas embarcações, entre as tais, o rebocador Graphiel, que retornou danificado. Pediu o valor de 130 contos de réis, tal qual se encontrava no contrato. O juiz julgou a ação procedente, condenando o autor no pedido e nas custas.
Sans titreJosé Gonçalves Belchior e cia., agentes de vapor no estado da Bahia, credores de Joaquim José de Mattos, capitão do vapor Arlinda de propriedade da Cia Brasilian Pool, da quantia de 12222925, querem haver seu pagamento através de documentos que provam a dívida e seu atraso. Pedem assim embargo do vapor Arlinda, dada como garantia da dívida para levá-lo a leilão. Código Comercial, artigos 686 e 677, Regulamento nº 737 de 185, artigo 54, Lei nº 221 de 1894. O requerimento foi deferido. In: 13/10/1896 t: 05/07/1898. Recibo, Armazém de Seccos e Molhados Araújo Braga e cia., 189; Protesto por falta de pagamento, Tabelionato de Protestos de Letras, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1895; Conta de Despesa, vapor Arlindo, 1896; Decreto nº 1024 de 14/11/1894; Recibo do Leiloeiro Francisco Faria, R. do Nanucio, 1897; Folha de Pagamento da Tripulação do Paquete Arlindo, 1896 a 1897.
Sans titreO autor, comandante do navio a vapor Itapoan, encaminha abaixo assinado devido as más condições do porão da embarcação que participou de um confronto entre o estado do Rio de Janeiro e o estado do Rio Grande do Sul. As más condições do tempo e de navegação foram as maiores evidências causadoras dos danos. As testemunhas do incidente são marítimos de nacionalidade inglesa e nacionalidade portuguesa, residentes no Brasil. A ação teve início em 11/04/1898 e foi concluída em 28/04/1899. Diário Náutico; Auto de Apresentação.
Sans titreTrata-se de ação ordinária em que o autor requereu indenização no valor de 100:000$000 réis. O autor, diretor de tiro da Sociedade de Confederação de Tiro Brasieliro, alegou que tomou o bonde da linha Canto Rio, o qual veio a se chocar com a linha circular. Ambos os carros ficaram avariados. Este, devido ao choque, obteve fratura no joelho. Sem sentença. Atestado Médico, Clínica de Antonio Pedro, 1912; Carta Precatória, 1916; Demonstrativo de Custas; Taxa Judiciária, 1917.
Sans titreOs autores, Pedro Caminada e sua mulher Luiza de Lauggard Menezes Caminada, pediam a restituição de dois terrenos em Copacabana, situados na Colina da Igrejinha antes de se chegar ao templo, que foram ocupados pelo Ministério da Guerra, tendo neles feito instalações para guardar material para as obras da Fortaleza em construção. Alegavam usurpação da propriedade ilegalmente e pediram indenização à Fazenda Nacional. O juiz julgou improcedente a ação em parte, referente a indenização. Ambas as partes apelaram. A justiça manteve sua posição. Procuração 4, 1908, Tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 23 - RJ, 1905 e 1913; Planta de Terreno; Escritura de Propriedade .
Sans titreAmbas as partes haviam firmado um contrato, em que caberia ao autor representar na agência da ré, na Praça do Rio de Janeiro os seus negócios, mediante o pagamento de comissões sobre as operações realizadas, além da cota fixa de Rs600$000. Em virtude de um desacordo relativo à entrega de importância ao caixeiro e à ré, o contrato foi sustado e o autor deixou de receber o que lhe era devido, além das perdas e danos no valor de Rs 15:000$000. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931, e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Certificado de Tradução, Tradutor Público Edwin Douglas Murray, 1909; Conta Corrente, 1909; Procuração, Tabelião Damázio Oliveira, 1909 .
Sans titreO autor, industrial, com fábrica de sabão, colchetes e alfinetes na Rua do Lavradio, 22, cidade do Rio de Janeiro, por motivo de desinfecção do ambiente em 10/01/1905 exigida pela Diretoria Geral de Saúde Pública, teve sua fábrica parada. Isso se deu devido ao estrago feito na maquinaria. Assim, pede à ré uma indenização pelas máquinas e pelo tempo em que a fábrica ficou parada. A ação foi julgada procedente, condenando a ré a pagar o valor de 41:807$526 ao autor, com juros de mora e custas. A União Federal apelou ao Supremo Tribunal Federal, que acordou em negar provimento às apelações, confirmando a sentença. A ré tentou embargo de nulidade e este foi negado. Imposto de Indústrias e Profissões, 1905; Procuração 2, Tabelião Pedro Evangelista de Castro, Rua da Quitanda, 81 - RJ, 1905, tabelião Evaristo Valle de Barros, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1911; Imposto de Indústrias e Profissões, 1904; Registro de Patente, 1904; Nota Promissória, 4, 1905; Decreto nº 5156, de 1904, artigo 288; Lei nº 1551, de 1904, artigo 1o.
Sans titreA autora, justiça, pede abertura de inquérito e a realização de autópsia do falecido José dos Santos Cunha, profissão manobreiro. Ele era empregado da Estrada de Ferro Central do Brasil. Trabalhando na Estação Alfredo Maria foi imprensado entre dois vagões, o que resultou em sua morte. O ocorrido foi em 09/12/1924. O processo foi arquivado. Auto de Exame, Autopsia,1924; Documento da Estrada de Ferro Central do Brasil, 1925; Decreto nº 13940 de 1919, artigo 159; Decreto nº 949 de 1890.
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