O autor, filho legítimo do 1º Tenente do Exército Edson de Novaes Magalhães e de sua mulher, Almery Pereira de Magalhães, menor de idade e representado por seu avô, seu tutor, Pedro Paulo Pereira, residente em Passo Fundo, no estado do Rio Grande do Sul. O seu pai dirigia-se às aulas da Escola de Aperfeiçoamento quando sofreu atropelamento por trem, em 01/09/1928, na Estação do Engenho Novo da Estrada de Ferro Central do Brasil. Quis indenização para reparação de danos, com juros. custos e honorários. A ação foi julgada improcedente. O autor apelou e o STF negou provimento ao recurso. Procuração; Registro de Casamento; Registro de Nascimento; Protesto, 1933; Relatório de Inquérito Policial; Recorte de Jornal O Jornal; Fotoestática de Planta, Estação Ferroviária; Advogado Joaquim José Bernardes Sobrinho,Rua Quitanda, 59 - RJ, Walter Graeff; Decreto nº 2681 de 07/12/1912, artigos 12, 22, 17; Constituição Federal, artigo 171 § 1; Código Civil, artigos 15, 159, 1522, 1590, 1821; Código Processo Civil, artigo 239, 236; Decreto nº 5837 artigo 5, 26; Código Civil Português, artigo 2398; Decreto nº 1930 de 1887, artigos 16 e 40.
3a. Vara FederalPERDAS E DANOS
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O suplicante era servidor público, morador à Rua Farias Machado, 44, Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro. Em 22/06/1953 sofreu queda de trem, sofrendo amputação de perna, trazendo prejuízos à sua capacidade de trabalho. Era profissão operário soldador a oxigênio no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, e estivador de minério, com salário mensal total de CR$5.600,00. Pediu indenização por dano moral, custos de tratamento, perdas salariais, além de juros, custas e honorários. O juiz julgou a ação procedente com recurso ex-oficio. Houve apelação ao Tribunal Federal de Recursos. Deram provimento, em parte, a ambos os recursos. Houve recurso extraordinário e embargo, que, por unaminidade, foram rejeitados. Declaração emitida pela Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro - 22/09/1953; Declaração emitida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estiva de Minérios, do Rio de Janeiro.; Procuração Caio Júlio Tavares, Rua da Assembléia, 15 24/09/1953; Auto de Vistoria 21/12/1954; Carteira do Sindicato dos Trabalhadores em Estiva de Minério do Rio de Janeiro, 08/1948; Laudo de exame médico e de Arbitramento 18/05/1955; Decreto 22785, 31/05/1933, artigo 3°; Newton E. Nunes e Waldemar M. Couri - Rua do Carmo, n°5, 3°andar (advogados).
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaO autor residia à Rua Décio Vilares, 241, e era proprietário de imóvel à Rua Cândido Mariano, 35, Cuiabá, Estado de Mato Grosso, o qual fora alugado ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado. O prédio foi depredado, pelo que se pediu lucros cessantes, despesas de reparação, juros, custas e honorários. O juiz julgou a ação procedente. Houve apelação para o Tribunal Federal de Recursos. Foi negado provimento. Houve recurso extraordinário. Não foi tomado conhecimento do recurso. Procuração Luiz Cavalcant Filho, Rua da Alfândega 111-B 20/04/1953; Contrato de Locação de Imóvel 22/10/1947; Carta Precatória 09/06/1953; Auto de Vistoria 02/06/1953; Planta da Casa sito à Rua Candido Mariano, 647; Certificado de escritura pública de compromisso de compra e venda com quitação total, entre partes Pedro D'Abbadia Maciel, Cuiabá (tabelião) 06/07/1954; CC, artigos 1192, 1206, 159, 962, 1544; Decreto 2865, 12/12/1940; Decreto 22785, 31/05/1933; Luiz A. de Andrade, Rua Visconde de Inhaúma, n°39, 4° andar (advogado).
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaAs suplicantes, ambas com sede e escritório à Avenida Treze de Maio, 23, eram sociedades de seguros. Propuseram uma ação ordinária de indenização contra a suplicada, com sede à Avenida Rodrigues Alves, 303, em virtude dos prejuízos decorrentes de faltas e danos verificados em mercadorias seguradas pelas suplicantes, que foram embarcadas nos navios de propriedade da suplicada. O valor da indenização foi estipulado em Cr$58.945,00. A ação foi julgada procedente, a ré apelou ao Tribunal Federal de Recursos, que negou provimento ao recurso. O réu apelou ao Supremo Tribunal Federal através de um recurso extraordinário, que foi rejeitado. Procuração; Liquidação de Sinistro; Certificado de Vistoria; Averbação de Seguro Marítimo; Contrato de Frete; Apólice de Seguro Marítimo; Termo de Vistoria; Fatura.
4a. Vara FederalAs suplicantes, fundamentando-se no Código Comercial, artigos 519, 529 e 728, no Código Civil, artigo 1524, e Decreto nº 19473 de 1930, artigo 1, propuseram uma ação ordinária de indenização contra a suplicada em virtude dos prejuízos decorrentes de faltas, roubos e extravios verificados em mercadorias seguradas pelas suplicantes, que foram embarcadas em navios de propriedade da suplicada. O valor da indenização foi estipulado em Cr$ 10.448,70. A ação foi julgada improcedente, mas a autora apelou da sentença ao Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento em parte. Contrato de Frete; Certificado de Vistoria, Laudo de Vistoria; Termo de Vistoria; Recibo Apólice de Seguro; Fatura; Procuração; Nota Fiscal; Código Comercial, artigos 519, 529 e 728; Código do Processo Civil, artigo 291.
4a. Vara FederalO suplicante, estado civil desquitado, comerciante, residente à Rua Alfredo Pinto, 41, Tijuca, Rio de Janeiro, fundamentando-se no Código Civil, artigos 159, 1518, 1521, 1525, 1538 e 1539, combinado com o Código do Processo Civil, artigos 291, 911 e 912, propôs uma ação ordinária de indenização contra a suplicada, em virtude dos prejuízos decorrentes do abalroamento de seu carro por um automóvel do Ministério da Marinha. O valor de indenização foi estipulado em Cr$ 22.229,70. Processo inconcluso. Imposto de Veículo Automotores; Jornal Diário da Noite, Diário Popular; Nota Fiscal; Recibo.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaA Organização Guilherme Bluhm tinha sede na cidade do Rio de Janeiro, e era Comissária de Avarias do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro, tendo pedido intimações para presença em vistoria judicial. A Moinho Fluminense S.A, seção de Barra Mansa, embarcou no porto do Rio de Janeiro pelo vapor Lloyd Panamá, com destino ao porto de Fortaleza, 259.400 quilos de farinha de trigo, segurados pela Cia Boavista de Seguros. Havia indícios de derrame e avaria de carga e a transportadora marítima negava-se a assistir à vistoria. Pediu-se citação desta, através de Fernando Benevides, e do Procurador da República no Ceará. O último laudo foi levado em conta, pois se motivou a falta de material para este. procuração tabelião Francisco Ponte Rua Major Facendo, 397 - Ceará 28/07/1949, 17/01/1950, 17/01/1950; Guia fiscal Recebedoria do Estado do Ceará 06/09/1950 (6), 08/09/1950, 09/09/1950, 04/09/1950; solicitação de vistoria de carga Antônio Oliveira Despachante aduaneiro Centro dos despediantes 11/09/1950; solicitação de vistoria de carga Josias Amâncio Cavalcanti despachante aduaneiro 11/09/1950 (4); solicitação de vistoria de carga Alcides M. Matos despachante aduaneiro 09/09/1950 (7); solicitação de vistoria de carga José de M. Machado despachante aduaneiro 11/09/1950 (2); solicitação de vistoria de carga Antônio Tibércio F. Filho despachante aduaneiro 09/09/1950 (16); <solicitação de vistoria de carga Aleardo de F. Guimarães despachante aduaneiro 11/09/1950 (12); solicitação de vistoria de carga Steiner e Cia. 14/09/1950 (2); fatura Moinho Barra Mansa 18/08/1950 (22); fatura Moinho Fluminense S.A 25/08/1950; Seguro marítimo Eqüitativa Terrestres, Acidentes e Transportes S.A 18/08/1950 (22), 13/10/1951, 12/09/1951 (2), 24/08/1951, 28/09/1951, 03/01/1951; liquidação de sinistro 09/05/1951, 09/04/1951 (5), 19/04/1951 (2); nota de débito Dianda Lopez e Cia. Ltda. Moinho Guanabara 28/02/1951 (3); nota fiscal Dianda Lopez e Cia. Ltda. Moinho Guanabara 09/09/1950, 28/12/1950; contrato de frete Lloyd Brasileiro 1950; nota de extravio de carga Indústria e Comércio de Madeiras S.A 19/12/1950, 29/11/1950 (2), 14/02/1951 (2); fatura Indústria e Comércio de Madeiras S.A 30/09/1950, 12/09/1950, 06/09/1950 (2), 24/08/1950, 21/09/1950; código do processo civil artigo 756; C.com. artigo 676.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaAs 8 suplicantes eram companhias seguradoras que tinham dado ressarcimento a segurados por roubo ou extravio de carga marítima segurada. Tais danos teriam ocorrido por irresponsabilidade da transportadora marítima, e por isso pediram indenização, como sub-rogados, do valor total de cr$165.738,90, além de juros, custos e honorários. Citaram-se vários portos nacionais e navios, que transportaram, dentre outros, perfumarias, tecidos e gêneros alimentícios. O juiz José de Aguiar Dias julgou procedente, em parte, a ação. O autor apelou para o Tribunal Federal de Recursos, assim como a ré. O TFR deu provimento ao recurso do autor, negando provimento ao do réu. O réu interpôs recurso extraordinário. O réu embargou o processo. Os embargos foram recebidos, em parte. O autor desistiu da ação. procurações; contratos de frete; apólices de seguros; recibos referentes a pagamentos de indenização de seguro; certificado de vistoria; C.Com. artigos, 728, 101, 103, 494, 519, 529, 159, 442, 449, 587, 666, 429, 712, 102, 677; CC. artigos 985, III, 1524, 177,96, II, 165, 1061, 989, 1437; decreto 19473; decreto 4857 de 09/11/1939; decreto 5318 de 29/02/1940; decreto 5553 de 06/05/1940; constituição federal artigos 101, III, "a" e "d".
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaOs suplicantes eram comerciantes à avenida Rio Branco, 79, e tinham comprado café de Jesé Azevedo, de Ouro Fino, MG. Este despachou 3951 sacos de café e os suplicantes receberam 3751 sacos. Pediram ou a condenação dos responsáveis pelas vias férreas com pagamento de indenização por prejuízos, perdas e danos e lucros cessantes; ou a entrega da carga faltante considerando o café tipo 7. Deram à causa o valor de 40:000$000 réis. Os réus eram administradores respectivamente da Estrada de Ferro Central do Brasil e da Rede de Viação Sul Mineira. Em 1929, o juiz julgou a ação procedente. Em 1931 o STF negou provimento ao recurso e confirmou a sentença anterior. conhecimento de frete; procuração tabelião Lino Moreira rua do Rosário, 134, de 1924; carta precatória, de 1924 e 1925; recibo de 1925; boletim mensal do centro do comércio de café do Rio de Janeiro, de 05/08/1924; advogado João M. de Carvalho Mourão rua da Alfândega, 26; advogado Cid Braune rua do Rosário, 53 - RJ.
2a. Vara FederalA autora citou a responsabilidade da ré nas avarias de mercadorias durante transporte marítimo e em extravio de carga, envolvendo o navio Macapá, o navio Baependy e o navio Comandante Alcídio. Essas perdas foram respostas aos segurados da autora, ficando esta como subrogada. Pediu indenização do valor total de 17:579$500 réis mais juros e custas. Em 1928 o juiz Olympio de Sá e Albuquerque julgou procedente a ação para condenar a ré na forma do pedido e nas custas. Em 1935 o STF, por unanimidade, negou provimento a apelação da ré. Jornal Diário da Justiça, 01/1927; Mapa da Costa Leste Brasileira em Inglês; Diário Náutico do Porto da Bahia a Vitória, 1925; Processo anexo: Protesto, 1926; Recibo Companhia Ítalo Brasileira, 25/01/1926, 04/04/1926; Certificado de Avaria e Falta Ítalo Brasileira Seguros Gerais, 14/12/1925; Contrato de Frete Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, 1926; Procuração 2, Tabelião A. Gabriel da Veiga, Rua São Bento, 36, SP, 1923, Tabelião Pedro Evangelista de Castro, Rua do Rosário, 103, 1926; Advogado Pedro Cybrão, Rua do Ouvidor, 52.
1a. Vara Federal