O suplicante era advogado e disse que em janeiro e fevereiro de 1895 escreveu artigos diários para o Jornal do Brasil, empresa jornalística de popriedade dos suplicados, sob o título Os Horrores em Magé. Os artigos foram remetidos e seriam publicados, mas como propriedade dos suplicados. Protestou por prejuízos, lucros cessantes e danos emergentes que decorressem desse. O juiz deferiu o requerido. Termo de Protesto, 1895; Jornal Jornal do Commércio, 1893.
3a. Vara FederalPERDAS E DANOS
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Os autores, negociantes estabelecidos à Rua dos Beneditinos 4, desejando ressaltar os direitos de seus fregueses, requereram protestar contra quem de direito, a indenização das mercadorias que lhes vinham carregadas pelo vapor Itacolomy, pertencente a Estrada de Ferro Leopoldina apreendida pela Esquadra Nacional, revoltada no porto do Rio de Janeiro em 06/12/1893, data da eclosão da Revolta da Armada no Rio de Janeiro. Foi expedido o termo de protesto pelo autor. Nota, Companhia Estrada de Ferro Macahe e Campos, 1893; Termo de Protesto, 1893; Jornal Jornal do Commércio, 08/10/1893.
Juízo Seccional do Distrito FederalA autora, tendo sido o paquete Rio Paraná pertencente à sua seção de navegação Lloyd Brasileiro, em viagem do Porto de Santos ao da Capital Federal abalroado na altura de Ilha Grande pelo vapor Paraíba, causando-lhe avarias, requer ratificação do protesto feito a bordo. Pedido deferido. Procuração, 1892; Protesto, 1892.
Juízo Seccional do Distrito FederalOs autores receberam a conhecimento de consignação 1000 sacas de de açúcar remetidas da cidade do Recife, estado de Pernambuco, pelo vapor Banan, propriedade da ré. Acontece que o referido vapor partiu para Santos sem haver feito a descarga daquele gênero. Os autores requerem que se tome por termo seu protesto e querem protestar pela indenização de todos e quaisquer perdas e danos. O juiz deferiu o requerido em inicial e o réu foi intimado com o pedido pelo autor. O processo, a partir da ordem de intimação, está inconcluso. Procuração, Tabelião Gabriel Cruz, Rua do Rosário, 73 - RJ, 1896; Protesto, 1896.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor foi nomeado no dia 24/12/1901, corretor federal do Município de Juiz de Fora, tomando posse do cargo dia 10/03/1902, entretanto, no dia 23/06/1903 viu no Diário Oficial que para o seu cargo havia sido nomeado o Ambrosio Vieira Braga, sendo este transferido para o cargo de Tesoureiro da Delegacia Fiscal de Minas Gerais. O suplicante requereu que fosse decretada a nulidade do referido ato, assim como uma indenização, por perdas e danos. Código Penal, artigo 227; Decreto nº 4059 de 25/06/1901, artigo 33.
1a. Vara FederalTrata-se de protesto pelo fato de ter emitido uma letra de cambio como forma de pagamento pela carga de navio argentino Florencia, entre essa carga havia 3874 fardos de alfafa, 50000 quilos de sal de cadiz, 18451 quilos de batata e 10 caixas com queijo. Contudo, mesmo sendo efetuado o pagamento pela mercadoria, o navio continua atracado no porto e os gêneros pelo qual o dinheiro foi pago, não foram entregues. Por isso nesses termos o suplicante protesta pelo ressarcimento de seu prejuízo. O juiz deferiu o requerido.
1a. Vara FederalOs autores alegaram que haviam recebido ordens de embarcar café no Porto do Rio de Janeiro com destino ao Porto de Marselha até o dia 30/03/1898. Contrataram com os réus, consignatários da Companhia Navegaciore Italo Brasiliana em carregamento de 4.200 sacas ao frete de valor 24 francos por saca no vapor Alacritá. Os suplicantes requereram a ressalva de seus direitos, já que o vapor Alacritá não faria escala no Porto do Rio de Janeiro, o que impossibilitaria a embarcação do café. O juiz deferiu o requerido. Termo de Protesto, 1898.
Juízo Federal do Rio de JaneiroA autora possuía o vapor Paraguassú, navegando em linha transatlântica de sua exploração comercial marítima. A 03/11/1900 o navio bateu e abriu água, fazendo arribada forçada em Cherburgo, França. Parte da carga foi vendida, parte seguiu para o destino de Hamburgo, Alemanha, e parte para o Brasil, após baldeação. Sendo comuns avarias na carga, protestou para preservar seus direitos e para receber dos consignatários o depósito de 30 por cento do valor. Foi deferido o requerido. Procuração, 1900; Código Comercial, artigos 741, 761, 764 e 527.
1a. Vara FederalOs autores eram negociantes e haviam recebido a consignação de 1450 sacos de açúcar de Viríva Manhães & Companhia, 900 sacos de Coronel Antônio Ferreira Saturnino Braga e 300 sacos de João Gomes Sobral de Barcellos vindos pelo vapor nacional Itacolomy, e apreendidos por forças da Revolta da Armada de 1893 sob comando do contra-almirante Custódio José de Mello. Pediram que seu pedido fosse lavrado para efeitos de futuro processo de prejuízos, perdas e danos no valor de 80:000$000 réis. Foi deferido o requerido. Procuração, 1893; Jornal Jornal do Comércio, 08/10/1893; Termo de Protesto, 1893.
Juízo Seccional do Distrito FederalOs suplicantes eram comissários de café à Rua Municipal, 12, e disseram que vários continentes remeteram-lhes partidas de café pelo vapor Itacolomy, a partir do Porto de Imbetiba. O vapor pertencente à Companhia Estrada de Ferro Leopoldina foi aprisionado com as mercadorias pelos revoltosos da Revolta da Armada de 1893. Protestaram pela indenização pela carga de 9046 quilos de café pilado. Foi deferido o requerido. Termo de Protesto, 1893; O Comandante fala de Esquadra Revolucionária; Relação dos Cafés remetidos a consignação da autora pelo vapor Itacolomy; Fatura, Imprensa Nacional, 1893.
Juízo Seccional do Distrito Federal