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Descrição arquivística
8418 · Dossiê/Processo · 1903; 1913
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

A Justiça denunciou os réus por introdução de estampilhas falsas no valor de 5$000 e 200$000 réis. Foram presos em flagrante portando estas estampilhas que iriam negociar. Baseou-se nas penas do Código Penal, artigos 250 e 247. A falsidade foi comprovada e pelas declarações não harmonizadas entre o inquérito e o sumário de culpa, o juiz Henrique Vaz Pinto Coelho, em 31/10/1903, julgou a denúncia improcedente. Em 07/11/1903, Godofredo Xavier da Cunha condenou os réus culpados pelo crime previsto nos artigos. Em 10/11/1903, houve apelação dos réus. Em 28/11/1903, o mesmo juiz julgou as fianças pagas por sentença. Em 26/12/1903, esta sentença foi confirmada pelo STF. O sumário de culpa em foco originou outro datado de 1904 e posteriormente, um sumário crime datado de 1909. Este sumário de culpa em foco chegou ao STF em 1903, artavés do Recurso Crime n. 137 e em 1908, através da apelação crime n. 336. Recorte de Jornal Jornal do Brasil, 09/10/1903 e 27/10/1903, A Notícia, 10/10/1903, A Tribuna s/d, Diário Oficial, 12/10/1907; Declaração de Bom Comportamento de Francisco Platina, 1904; Procuração, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1904.

1a. Vara Federal
Sumário Crime. Nº do documento (atribuído): 26589.
13231 · Dossiê/Processo · 1900; 1901
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Trata-se de inquérito policial da segunda delegacia de polícia auxiliar, instaurado após a prisão em flagrante do réu, acusado de passar estampilhas falsas cédula falsa. O réu foi absolvido. A união federal apelou e o Supremo Tribunal Federal decidiu aceitar a apelação e reformar a sentença para condenar a pena de 2 anos e 6 meses de prisão celular. Termo de Apelação, 1901; Código Penal, artigos 241,24, 67, 250.

Juízo Federal do Rio de Janeiro
20215 · Dossiê/Processo · 1928
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

A autora, sociedade anônima, era arrendatária do Cassino Copacabana. Devido às turbações que a Polícia fazia na posse de seus bens, esta obteve uma sentença do Supremo Tribunal Federal, concendendo a posse sobre todos os objetos de jogo. No dia 30/07/1928, a polícia ocupou os salões do cassino, impedindo a suplicante de funcionar normalmente. A suplicante requereu que fossem tomadas as devidas providências para que as autoridades policiais cessassem o desacato que estavam praticando contra o preceito judicial a favor da autora. O juiz indeferiu o requerido na petição inicial. Entretanto, o suplicante não satisfeito, entrou com pedido de agravo, o qual também foi indeferido pelo juiz. Recorte de Jornal Correio da Manhã, 31/07/1928; Procuração Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1924, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 414 - RJ, 1927; Advogado, Carlos da Silva Bandeira, Rua da Alfândega, 28 - RJ; Impostos de Indústrias e Profissões e Imposto de Renda, 1928; Código Penal, artigo 369 e 374, Decreto legislativo n°3937 de 02/01/1920, artigo 14, Lei n°4320 de 31/12/1920, artigo 46, Decreto n°14808 de 17/05/1921, Lei n°4440 de 11/12/1921, Lei n°4987, Constituição Federal, artigo 60, Lei n°221 de 1894, artigo 1894.

1a. Vara Federal
11424 · Dossiê/Processo · 1894; 1895
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Tratava-se de um recurso por ter o Supremo Tribunal Federal, por mais de uma vez, julgado competente o Juízo Seccional para o processo e julgamento do crime de contrabando, código penal artigo 265, quando fosse cometido contra a Fazenda Nacional e, como declarou o Procurador Geral da República, o julgador tem o decreto nº 848 de 11/10/1890, artigo 15, letra D. A denúncia de contrabando foi contra o réu, imigrante português, nacionalidade portuguesa. Os autos encontram-se inconclusos. Código Penal, artigo 265; Lei nº 2033 de 30/09/1891, artigo 17, parágrafo 6o.; Decreto nº 848 de 1890, artigo 387; Regimento do Supremo Tribunal Federal, artigo 78.

Juízo Seccional do Distrito Federal
13085 · Dossiê/Processo · 1924
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

A autora ofereceu a denúncia contra os réus como incursos no decreto nº 15934 de 22/01/1923, artigo 127 e 128 e no código penal, artigos 13 e 18 parágrafo 1. Oscar de Carvalho pediu a exclusão do alistamento para o serviço militar, instruindo tal pedido com uma justificação falsa. Juiz Olympio de Sá e Albuquerque expediu alvará de soltura para o réu. Justificação avulsa; Certidão de Nascimento; Auto de Prisão.

1a. Vara Federal
22301 · Dossiê/Processo · 1935; 1942
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Os suplicantes disseram-se senhores e possuidores de terrenos à Rua Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Apresentaram plantas e confrontações de terreno. Como prova de título de propriedade apresentaram sentença do juiz da 4ª Vara Cível do Distrito Federal em ação regular de usucapião. Quiseram promover a venda de terreno em público leilão, com o leiloeiro Nilo Esteves, mas foram impossibilitados pelo Diretor do Domínio da União Julião de Sá Freire Peçanha, que afirmara a propriedade da União. Pediram manutenção de posse com indenização por perdas e danos, juros e custas, além de pena no valor de 500:000$000 em caso de turbação. O juiz Edgard Ribas Carneiro deu ganho de causa ao réu e os autores deixaram que esta decisão tramitasse em julgado. Procuração, 1927, 1936, 1937; Jornal, 1927, 1936; Reintegração de Posse, 1920, 1928; Registro de Imóvel, 1928; Termo de Agravo, 1938; Certidão de Óbito, 1936; Decreto nº 3084 de 1985, artigo 69; Código Civil, artigo 67; Constituição Federal, artigo 171; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 403; Código de Processo Civil, artigo 53, 201, 202, 1047, 296.

1a. Vara Federal
9758 · Dossiê/Processo · 1929; 1931
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O autor estava estabelecido com o Hotel Rio Petrópolis, licenciado e instalado com todas as exigências. Por ordem do Delegado Auxiliar, no dia 27/04/1929 invadiu-se o estabelecimento em busca de apenas 2 casais, mas molestando outros hóspedes, e afirmando ser o hotel para fins ilícitos, o que prejudicou a movimentação do negócio e sua fama, havendo também turbação da posse. A Constituição Federal, artigo 72 garantiria a propriedade em sua plenitude, e o impedimento de funcionar seria indevido mesmo com o decreto nº 5515, de 1928, artigo 43, que restringia o uso dos interditos possessórios. Também não haveria lenocínio, conforme o Código Penal, artigos 277 e 278, e lei nº 2992, de 25/09/1915, ao menos não na forma prevista pela lei. Citou o acórdão de 28/01/1901. Pediu mandato de manutenção de posse, com pena de 10:000$000 réis em caso de nova turbação, pedindo custas e dando à ação o valor de 10:000$000 réis. O hotel ficava na Rua Frei Caneca , 72 - RJ. Foi julgada por sentença a justificação realizada. O pedido foi indeferido por não ser a medida requerida aplicável ao que foi dito. Houve agravo, que o STF negou provimento. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no decreto nº 19.910, de 23 de abril de 1931 prorrogado pelos Decretos nº 20032 de 25 maio de 1931, e nº 20105 de 13 de junho de 1931. Imposto sobre Renda, 1929; Imposto Predial 2, 1929; Justificação, 1929; Procuração, Tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1929; Termo de Agravo, 1929; Imposto de Indústria e Profissões, 1929; Taxa sobre Consumo d'água, 1928; Taxa de Saneamento, 1928; Imposto de Licenças, Aferição e Taxa Sanitária, 1929.

1a. Vara Federal
15554 · Dossiê/Processo · 1906; 1909
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O suplicante, proprietário do prédio nº 99 da Rua do Lavradio , alega que a Inspetoria de Obras Públicas, fundada em seu regulamento, lhe instrui a colocar no referido prédio um hidrômetro dos fabricantes kent, sob penas dio artigo 19 do dito regulamento. Em virtude disto, o suplicante requereu a expedição de um mandado de manutenção de posse da água, os aparelhos e encanamentos que abastecem o prédio sob pena no caso de transgressão deste preceito de multa de valor de 200$000 diários. Procuração, Tabelião Gabriel Castanheda, 1906; Imposto de Água; Intimação.

Juízo Federal do Rio de Janeiro
20166 · Dossiê/Processo · 1939
Parte de Juízo dos Feitos da Fazenda Pública

A autora, Sociedade Anônima com escritório na Rua Teófilo Otoni no. 74, fundamentada na Lei n° 191 de 16/01/1936 artigo 1 e no Decreto-Lei no. 6 de 16/11/1937 artigo 16, requer um Mnadado de Segurança contra o Primeiro Conselho de Contribuintes. A autora vendeu locomotivas, vagões, trilhos e outros materiais ferroviários no valor total de 63:582:325 $ 500, dividido em 15 anuidades, para a Viação Férrea do Rio Grande do Sul. Com as notas promissórias recebidas, a autora abriu um crédito cm a Caixa Econômica do Rio de Janeiro. Acontece que a caução feita foi sujeita ao Imposto de Selo, mesmo já tendo sido pago. Assim, a autora quer a restituição da quantia de 182:998 $ 200. Escritura de Mútuo com Garantia de Caução, 1937; Procuração, Tabelião Eduardo Carneiro deMendonça, 1938; Decreto n° 1137, 1936; Decreto-lei n°5, 1937.

Juízo Federal da Fazenda Pública
20343 · Dossiê/Processo · 1937; 1938
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O autor, capitão tenente, alegou que foi ofendido em seus direitos de promoção por atos do Ministro da Marinha, pois ocupava o número 5 da escala de antiguidade e não poderia ter sido preterido pelos seus colegas, 2o. tenentes, Eurico de Brito Figueiredo e Juvenal Lopes, colocações respectivamente números 7 e 8, no cargo de 1o. tenente. O autor obteve uma sentença favorável na ação sumária especial movida contra a ré. Ele requereu a execução da sentença. Foi deferido o cumprimento da carta de sentença. Procuração Tabelião Olegario Mariano, Rua Buenos Aires, 40 - RJ, 1937; Advogado Carlos de Castro Pacheco, Rua Bittencourt da Silva, 21; lei n° 4612, de 29/11/1922.

a. Vara Federal