O autor, bacharel em direito, alegou que por decreto do Presidente da República em 02/07/1908, foi nomeado Curador Geral de Órfãos do Distrito Federal, já pelo decreto de 21/12/1910 foi o suplicante exonerado de seu cargo. Porém este sempre agiu com exatidão, inteligência e moralidade. O curador geral era um dos funcionários que compunham o Ministério Público do Distrito Federal, conforme o Decreto nº 1030 de 14/11/1890, artigo 165, Decreto nº 2464 de 17/02/1897, artigo 10, Lei nº 1338 de 09/01/1905, artigo 7. O curador teria o direito de permanecer no seu cargo enquanto bem servisse de acordo com a lei. O autor colocou que a sua exoneração constituía um ato nulo e criminoso. Este requereu a sua reintegração ao cargo sendo assegurados todos os seus vencimentos. A ação foi julgada procedente e ré condenada na forma pedida. A sentença foi apelada e o Supremo Tribunal Federal deu provimento ao recurso. A União entrou com um pedido de embargo que foi negado pelo STF. Taxa Judiciária, valor 250$000 réis, 1915.
UntitledEXONERAÇÃO DE CARGO PÚBLICO
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O suplicante requereu anulação do ato administrativo que o exonerou do cargo de lente substituto vitalício da Terceira Seção dos Cursos da Marinha e de Máquinas da Escola Naval. Solicitou sua reintegração e os pagamentos dos vencimentos devidos. Foram citados o Decreto Legislativo nº 1930 de 28/08/1908,artigo 3, o Lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 13, a Lei nº 229 de 13/11/1910, artigo 11, o Decreto de 07/02/1907 em conformidade com o regimento aprovado pelo Decreto nº 6345 de 31/01/1907, o Decreto nº 10788 de 25/02/1914, o Decreto nº 7886 de 10/03/1910, o Regimento de 1910, artigos 138 e 139, números 1 e 2, a Lei nº 2290 de 1910, o Regulamento nº 6345 de 31/01/1907, o Decreto de 27/02/1908, o Decreto de 09/04/1913, o Decreto nº 6650 de 04/04/1911, artigo 170. O juiz julgou procedente a ação proposta para condenar a ré na forma do pedido e nas custas. De acordo com a lei, o juiz apelou para o Supremo Tribunal Federal. O juiz recebeu a apelação nos seus efeitos regulares. Foram também citados o acórdão 2611 de 02/01/1915, o Decreto nº 3890 de 01/01/1901, o Regulamento nº 6345 de 1907, artigo 147. traslado de Procuração, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, 1914; Publicação, Escola Naval, 1914; Taxa Judiciária, 1915; Procuração, tabelião Djalma da Fonseca Hermes, 1914; Lista de Custos Processuais, 1915.
UntitledO autor, capitão de corveta, requer anulação do decreto nº de 24/9/1919, que o exonerou do cargo de instrutor de 2a. cadeira do 4o. ano da Escola Naval e todos os direitos do cargo, equiparado ao de substituto do ensino civil da República pela lei nº 2290 de 13/12/1910, artigo 11. Segundo ele, o cargo não é temporário. Ação julgada procedente e ré condenada. Houve apelação para o Supremo Tribunal Federal, que negou provimento. Jornal Jornal do Comercio, 07/10/1920; Procuração 6, Tabelião Alvaro Fonseca da Cunha, Rua do Rosário, 138 - RJ, 1920, tabelião Edgar da Gama Chermont, Travessa Dr Fructuoso Guimarães, 25, 1920, tabelião Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 31 - RJ, 1922, tabelião José Affonso de Paula e Costa, Rua do Hospício, 126 - RJ, 1920, tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1921, tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1921; Taxa Judiciária, 1921; Certidão de Óbito, 1932; Certidão de Nascimento, tabelião Marcelino Rodrihues Machado, 1932; Exoneração, 1919.
UntitledO suplicante agente do correio requereu ação ordinária para pagamento dos vencimentos devidos desde que deixou o exercício do cargo, uma vez que foi exonerado sem justificação e, posteriormente, reintegrado ao cargo; até a data em que reassumiu na importância de 2:798$333 réis. Julgado do Supremo Tribunal Federal (Revista Jurídica volume 12, página 156) e o artigo 4 do decreto nº 3725 de 15/01/1919. Destaque para o uso do Código Civil (artigo 35, parágrafo 1). O juiz considera nomeada a excessão da folha 10. Recibo, 1919.
UntitledO suplicante requereu a anulação do ato administrativo que o exonerou do cargo de coletor federal da cidade de Torre, estado de Pernambuco. Solicitou, assim sua reintegração e o pagamento por perdas e danos correspondente à renda mensal média no valor de 1:651$960 réis que lhe recebia no exercício de sua função. Foram citadas as Lei nº 746 de 29/12/1900, artigo 29 , Decreto nº 4059 de 25/06/1901, artigo 33, Lei nº 221 de 20/11/1894, Decreto nº 4059, artigo 29 e Decreto nº 2515 de 06/08/1897. Acordaram em desprezar os embargos, porque a dita matéria já era a mesma apreciada e decidida no acórdão embargado. A ação chegou ao STF através de uma apelação cível em 1912. Recorte de Jornal Diário Oficial, 07/1910 e 03/1911; Taxa Judiciária, 1911; Embargos de Nulidade e Infrigentes, 1913; Custas Processuais, 1914.
UntitledAlfredo da Cunha Ribas alega que no dia 14/02/1914 quando, então, exercia o cargo de ajudante de almoxarife interino, por portaria de 19/06/1894 veio a se tornar efetivo no cargo, e nomeado almoxarife por portaria de 11/03/1915. O segundo foi nomeado pagador também da referida estrada, por portaria de 22/09/1916. Entretanto, os suplicantes foram exonerados, por portaria de 13/11/1918, alegando serem estas sem motivo justificável. Estes requerem o fim da anulada portaria de suas exonerações, além de serem-lhes asseguradas todas as vantagens de seu cargo e a manutenção destes nos cargos que exerciam, tendo assim, o pagamento de todos os vencimentos até a data da exoneração. Procuração, Tabelião Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1919; Formulário do Ministro de Estado dos Negócios da Viação e Obras Públicas, 1914, 1915; 1916; Recorte de Jornal Diário Oficial, 11/1918.
UntitledO suplicante requereu o cumprimento da carta sentença em que a União Federal fora condenada a restituir o valor correspondente à diferença de vencimentos, que o mesmo deixou de receber, em virtude de ter sido exonerado do cargo de médico do internato do Ginásio Nacional. O suplicante estaria nesta cargo por mais de treze anos, sendo, porém, exonerado sem justa causa. São citados o Decreto nº 3084 de 1898, Lei nº 737 de 1850, Lei nº 221 de 1894, artigo 55 e o Decreto nº 3422 de 1899, artigo 28. Em primeira instância, o julgado foi considerado improcedente. Foi, entretanto, remetido ao STF, que considerou procedente. Carta de Sentença, 1913; Custas Processuais 7, 1913; 1916; 1917.
UntitledO autor alega que por título de 27/01/1898 foi nomeado agente fiscal dos impostos de consumo no estado de Pernambuco. Tendo o suplicante treze anos e quatro meses de serviço, quando deixa o cargo no dia 17/08/1912, por ter sido exonerado pelo Ministro da Fazenda. O suplicante alega que com mais de dez anos de serviço, não poderia ter sido demitido, salvo havendo contra ele prova de corrupção ou violação dos seus deveres , incapacidade, apurada em processo administrativo O autor antes de exercer o cargo de fiscal dos impostos, foi tesoureiro da Tesouraria da Fazenda. Este diz ter sido um excelente funcionário, e que não houve em sua exoneração nenhum processo administrativo. O suplicante requer que seja declarado nulo o ato do Ministro da Fazenda que o exonera do referido cargo, sendo a ré condenada a pagar integralmente os vencimentos fixos, o qual deixa de receber. São citados os seguintes dispositivos legais: a Lei nº 221 de 1919, a Lei nº 2083 de 1919 e o Decreto nº 5890 de 1906. O juiz condena a Fazenda, e ainda obriga-a a pagar os custos e juros de mora . Procuração, Tabelião Francisco Cintra Lima Recife, PE, 1912; Carta de Nomeação, 1898; Jornal Diário Oficial, 11/08/1912; Taxa Judiciária, 1913 .
UntitledTrata-se de ação pedindo anulação do despacho de 29/04/1911 e equiparação de seus direitos, garantias e vantagens, promulgada na Lei nº 2290 de 1910 a 06/04/1911, aos lentes substitutos e desta data em diante catedráticos. O autor foi nomeado adjunto do inspetor da Escola de Defesa Submarina, entretanto, foi exonerado de forma violenta. A presente ação foi contestada por negação, inclusive com o protesto no estilo de não aprovar nulidades. Esse é o entendimento do segundo procurador Antônio Joaquim de Albuquerque Mello . Programa de Exame da Escola de Defesa Submarina; Horário de Aula, 1911; Manual de Eletricidade, 1910; traslado de Procuração, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 1911.
UntitledO suplicante requereu ação para protestar contra o ato administrativo que o exonerou do cargo de funcionário público federal. Ele declarou que, por ato do Ministro da Justiça, havia sido nomeado professor do Instituto Nacional de Surdos, Mudos. Exerceu o referido cargo até ser investido no mandato de prefeito de Itaguaí para o qual foi eleito. Antes do término do mandato, elegeu-se como Deputado Federal pelo estado de Alagoas sendo eleito, posteriormente, governador do referido estado. Foi afastado do cargo em 10/10/1930 em conseqüência dos acontecimentos políticos, Revolução de 1930. Tendo procurado o diretor do Instituto Nacional de Surdos, Mudos, Custódio José Ferreira Martins, a fim de reassumir suas funções, foi demitido do cargo. O juiz deu por termo o protesto requerido. Termo de Protesto, 1931.
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