O autor propôs uma ação ordinária, pela qual pretendeu que a ré fosse condenada a pagar o valor de 4:800$000 réis, pois a Estrada de Ferro Central do Brazil, através de sua diretoria, autorizou a publicação nos jornais Novidades, O Radical, O Obreiro, O Proteton, O Pimpolho, O Momento, Aurora, Distrito Federal, Folha do Povo, o Incentivo, O Trabalho e A Alvorada, dos horários de trem, mediante o pagamento de 400$000 réis para cada um. Apesar de o trabalho feito, o pagamento foi recusado. Foi citado o Regimento nº 737 de 25/11/1850, artigo 720. Procuração 14, Tabelião Evaristo Valle de Barros, 1910, tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88, 1910; tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, 1910.
Juízo Federal do Rio de JaneiroEXECUÇÃO DE DÍVIDA
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O autor, residente na cidade de Cataguazes no estado de Minas Gerais, requereu o pagamento do valor de 1:004$660 réis e a entrega de 701 sacas de café em espécie ou o pagamento de 10:910$790. O autor dizia que vendeu a Gabriel Leite Teixeira de Barros, agente comprador do réu, dois lotes de café, um de 500, outro de 1000 sacas. Acordaram no valor das sacas e depois o réu voltou atrás, alegando reduzir despesas com transporte e viagem. Mesmo assim, continuaram os negócios e o autor. Teve vários outros prejuízos, com isso, o autor tirou a conta do réu e alegou ter um saldo de 701 sacas de café e 1:004$660 réis. Em 18/01/1909, o juiz julgou improcedente na 1a. parte do pedido e procedente quanto à 2a. parte. Em 18/09/1915 foi dado provimento à apelação e reformado a sentença, em parte condenando a ré ao pagamento do pedido inicial. A ação ordinária em foco chegou ao Supremo Tribunal Federal em 1909 através da apelação cível n. 1740. Conta Corrente; Procuração, Tabelião Andrônico Rustico de Souza Tupinambá, Rua do Rosário, 42 - RJ; Conta de Liquidação e Venda; Demonstrativo de Conta, 1916; Código Comercial, artigo 201 e 210.
2a. Vara FederalTrata-se de ação ordinária na qual o autor requereu seu direito de receber suas comissões, pois era o representante no Brasil da Societá Augusta Torino , empresa de nacionalidade italiana. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931, e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Carta 3, Societá Augusta Torino, 1909 e 1911; Cartão, Advogado M. J. Carvalho de Mendonça; Procuração, 2 1912, tabelião Theodoro Gomes Guimarães, Rua do Rosário, 1912; carta do advogado Miranda Monteiro ao autor, 1909 ; Procuração ad-negativa, 1912; Libello Cível, 1912; Depoimento do representante do réu, 1912.
2a. Vara FederalO autor residia em Portugal e havia arrendado seu <prédio na cidade do Rio de Janeiro ao réu pelo valor mensal de 300$000 réis, tal como a taxa sanitária de 12$000 réis mensal. Assumiu a responsabilidade de fiadora a firma comercial Oliveira & Moraes. Aconteceu que o réu decidiu se mudar, deixando uma dívida de três meses de aluguel, além das taxas sanitárias. O autor requereu o protesto ao suplicado. Procuração, Tabelião José Affonso de Paula e Costa, 1908; traslado de procuração, tabelião Emigdio Adolpho Victorio da Costa, 1911; Nota Promissória, 1908 e 1911.
2a. Vara FederalA autora mulher residente em Niterói requereu o pagamento de 4:000$000, juros da mora e custas do réu. Ela casou com o réu em regime de comunhão de bens. Quando o casamento ainda estava em vigência, o réu pediu-lhe um empréstimo do valor citado para concluir uma obra de predio na Rua Canabarro no. 337. A partir da separação, ele recusava-se a pagar alegando ora que ela deve maior quantia ora que ela vai gastar esse dinheiro com pessoas que a exploram e que vivem as suas cuastas. O juiz homologou a desistência como sentença. Procuração, Tabelião José Hugo Kopp, Niterói - RJ, 1916 ; Nota Promissória, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes Rua do Rosário - RJ, 1912; Sentença de Divórcio, 3ª Vara Civil, Escrivão Manoel Estanislaw Braz Galvão, 1916; Fatura, Oliveira & Meirelles Oficina de Carpitaria Marcenaria, 1913, J. J. da Cunha Meirelles, 1911, Oficina de Bombeiro e Funileiro, Manoel Costa & Irmão, 1913, 1914 ; Recibo, 1913; Laudo da Análise das assinaturas, Perito Antonio de Salles Cunha, 1916; Escritura de Composição e Quitação, Tabelião Belisário Fernandes da Silva Tavora, Rua Buenos Aires - RJ, 1916; Taxa Judiciária, Redebedoria do Distrito Federal, 1916; Advogado Jair Cunha.
2a. Vara FederalO autor negociante, sucessor de Monteiro Gallo & Companhia, requer o pagamento do valor de 2:617$680 réis referente a uma nota promissória. Os autores desistiram da ação. Procuração, 1916; Recibo, 1918.
2a. Vara FederalJoão Montenegro Vigier, em 02/06/1906, firmou contrato em que faria as obras do quartel regional do Méier. para a Força Policial do Distrito Federal. Tendo de pagar os salários dos operários, adquiriu empréstimo do autor, em 05/01/1907, deixando a ele a 2a. prestação do contrato de empreitada correspondente à importância do empréstimo. Vigier confessou o empréstimo, fornecendo a certidão do Registro de Títulos, tornando o autor seu procurador em causa própria, o que foi devidamente registrado e entregue ao Tesouro Federal, pela Diretoria de Contabilidade. Em março de 1908 o contrato foi rescindido e feita a medição das obras. O valor devido era de 25:056$175 réis. Houve edital publicado pela Força Policial para que se verificassem os credores do empreiteiro Vigier. O autor alegou que, tendo cumprido todas as formalidades legais, e estas, lhe garantindo privilégios, deveria ter recebido de imediato a importância do empréstimo, de 15:000$000 réis, o que lhe foi negado pelo Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Requereu, portanto, 15:000$000 réis, juros e custas. Citaram-se diversos autores e respectivas obras. Foi dado procedência à ação para o fim de condenar a ré ao pagamento da quantia pedida, juros de mora e custas. O juiz recorreu ex-offcio da sentença. O STF reformou em parte a sentença apelada a fim de condenar a União ao pagamento da quantia que se verificou em consumo e preferencia que é devida ao apelado. Custas em proporção. O autor entrou com embargo do acórdão e o STF negou embargo. Procuração, 1907; Protesto, 1907; Jornal Diário Oficial, 1907; Certidão de Óbito, 1908; Recorte de Jornal, Jornal do Commércio, 1909; Folha de Pagamento, Quartel Regional do Méier; Demonstrativo de Custas Judiciais, 1914; Decreto nº 79 de 26/08/1892, artigo 3; Lei nº 973 de 1903; Decreto nº 4773 de 1903; Lei nº 04/10/1831, artigos 6 § 8, e 90; Lei de 13/01/1842, artigo 2; Constituição Imperial; Decreto de 26/08/1892; Código Comercial, artigo 437; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 395; Decreto nº 3084 de 1898, artigo 640; Decreto nº 848 de 1890, artigo 318; Lei de 22/12/1761; Lei de 20/06/1774.
2a. Vara FederalO autor, residente na cidade de Barbacena, estado de Minas Gerais, diz que a firma de Joaquim de Melo Franco em liquidação lhe deve o valor de 5:143$900 réis. Por isso, requereu e obteve o arresto em bens do espólio do devedor que havia falecido, a cujo inventário procederam criminosamente à viúva e à sua filha. Quer que a ré lhe pague o que deve. São citados o artigo 321, parágrafos 4 e 5 e o artigo 322, parágrafo 1 do Regulamento nº 737 de 1850. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931. Procuração, 1914; traslado de procuração, 1914.
2a. Vara FederalO suplicante, sendo credor do suplicado no valor de 300$000 réis referente a uma nota promissória já vencida, requereu mandado executivo para pagamento do referido valor, sob pena de penhora. São citados o artigo 15, parágrafo 9 do Regimento aprovado pelo Decreto nº 3564 de 22/01/1900 e o Decreto nº 4775, artigo 4, letra B. Nota Promissória, 1917; Procuração, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, 1917.
2a. Vara FederalO suplicante se colocou contra o suplicado, que era proprietário e comandante do navio a vapor nacional Paranga, requerendo edital de citação para intimar o suplicado que se retirou da capital para um lugar desconhecido no estado do Pará. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931, e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Não consta sentença judicial, apenas autos da 1a. audiência. Recorte de Jornal Jornal do Comércio, 02/05/1901.
1a. Vara Federal