O impetrante era de nacionalidade brasileira, estado civil casado, comerciante. Propôs um mandado de segurança contra o Delegado da Receita Federal no Estado da Guanabara, conforme a Lei nº 1533 de 31/12/1951, devido a atos ilegais e arbitrários. O autor efetuou transações com a empresa internacional Investors Overseas Services, a qual foi declarada, posteriormente, como organização clandestina. O impetrante, no entanto, alegou não ter conhecimento deste fato e jamais esteve em situação irregular perante o Estado, mas acabou envolvido em processos originados de infrações contra a legislação fiscal e cambial. Desta maneira, o impetrante requereu que a ré se abstivesse de lhe cobrar a subscrição compuslória das obrigações reajustáveis do Tesouro Nacional, bem como as sanções previstas na Portaria GB-306, item II, letras B e C, que poderiam trazer irreparável lesão ao seu patrimônio moral e material. O processo passou por apelação e agravo no Tribunal Federal de Recursos. Os ministros do TFR decidiram, em unanimidade, em dar provimento à apelação. 10 Procuração, Tabelião Mello Vianna, Rua do Rosário, 138 - RJ, 1971, 1967; Declaração de Débito, valor NCR$ 285,57; 3 Guia de Depósito, 1967, 1968, NCR$ 30,77, NCR$ 35,42, NCR$ 718,52; Contrato de Câmbio, original e cópia, 1968; Portaria de Intimação, Processo nº 114164 de 1968, Delegacia Regional de Rendas Internas da 7ª Região, 1971; 3 Diário Oficial; Custas Processuais, valor CR$ 37,50, 1971; Portaria de Intimação, Processo nº 114156 de 1968, Inspetoria da Receita Federal, 1971; Processo nº 114471 de 1968, 2ª Inspetoria, 1971; Processo nº 138359 de 1968, 5ª Inspetoria, 1971; Emenda Constitucional nº 1 de 1969, artigo 153; Lei nº 1533 de 31/12/1951; Constituição Federal, artigo 153; Lei nº 4131, artigos 17, 18, 19.
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Trata-se de um caso de contrabando de mercadorias executado por João Pinto de Souza Varges, inspetor da Alfândega do Rio de Janeiro. As mercadorias em questão eram chapas de ferro galvanizadas, carregadas pra cobrir casas, exportadas pela empresa United States Products Company de Nova Iorque Estados Unidos da América. O valor da tarifa cobrada pela alfândega por tais chapas era de 200$000 réis por quilo. Contudo, os inspetores as registraram como chapas para cobrir bueiros, a fim de diminuir o valor da tarifa, cobrando 20$000 réis por quilo. A classificação errada das chapas também acobertava a saída da mercadoria verdadeira. importação. Relação dos Despachos, Comissão de Inspeção da Alfândega do Rio de Janeiro; Fatura, 1927, 1928.
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