Os autores, consignatários de Soma Nogueira e Companhia, propuseram uma ação de depósito ao réu, Leiloeirio encarregado de vender em Leilão uma partida de sal. Como este não pagou no prazo de 48 horas o valor da venda, requereram um mandado para darem embargados ao mesmo Leiloeiro as fianças prestadas em apólices, requisitando-a à Junta Comercial. O Juiz deferiu o requerido. Fatura, Recebedoria da Capital Federal, 1897; Código Comercial, artigo 327.
Juízo Seccional do Distrito FederalATO ADMINISTRATIVO
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O suplicante, solteiro, eletricista, residente à rua Bernardo de Vasconcelos, 459 Realengo, tendo recaído penhora sobre seus bens, proveniente de executivo fiscal, que move a Fazenda Federal contra Francisco Barboza de Freitas, alega que tal penhora recaiu em bens de sua exclusiva propriedade e posse, e por esta razão requer o recebimento dos embargos que apresenta. O pedido foi indeferido. Recibo Compra de Móveis, 1940; Procuração Tabelião José Francisco Bias Fortes, 1942; Ação Executiva 3a. Vara da Fazenda Pública, 1941; Registro de Dívida Ativa, 1940; Decreto nº 18542 de 1929; Decreto nº 4857 de 1939; Decreto nº 5318 de 1940.
Juízo de Direito da 3a. Vara da Fazenda PúblicaO autor é credor do réu, empreiteiros da Estrada de Ferro Oeste de Minas, por serviços prestados na referida estrada. O suplicante alega que o réu tem se recusado a efetuar o pagamento. Baseando-se no Código Comercial, artigo 321, parágrafo 5, o autor requer a expedição de mandado com precatória ao Ministro da Fazenda, a fim de ser embargada a quantia de 1:620$000. O autor também se vale do Código Comercial, artigo 323. O juiz julga a sentença por desistência do impetrante para fins legais. Trata-se de ação fundada em título de dívida líquida e certa, a qual encontra-se vencida, levando o credor suplicante a requerer geralmente a penhora dos bens do devedor, uma vez que este não quite a mesma dentro do prazo marcado . Procuração, 1910; Traslado de Substabelecimento, 1910.
1a. Vara FederalOs suplicantes eram proprietários do prédio situado na Rua Barão de Guaratiba, 74 e foram despejados deste, em virtude de não ter pago desde novembro de 1893 até abril de 1910, os respectivos aluguéis. Deveriam entregar o prédio à posse do Ministério da Guerra. O juiz julgou procedente o embargo. Decreto nº 3084 de 05/11/1898, artigo 438, Decreto nº 848 de 1890, artigo 101, Decreto nº 3084, artigos 41 e 436 e Lei nº 939 de 1907, artigo 27.
Supremo Tribunal FederalO autor era advogado, legalmente desquitado, após embargos de terceiro senhor e possuidor a seqüestro feito no prédio à Rua Barão do Bom Retiro, 678, pela União Federal. Alegou que uma quarta parte do imóvel era de propriedade e posse, em virtude de adjudicação pelo juiz de direito da 1a. vara civil, em executivo promovido contra Antonio da Cunha Machado. A justiça federal não teria competência para anular essa sentença da justiça local. Pediu as custas à embargada e deu à ação o valor de 10:000$000 Réis. Julgados improcedentes os embargos, procedente o seqüestro. Procuração 2, Tabelião Alvaro Fonseca da Cunha, Rua do Rosário, 138 - RJ, 1934, tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1934; Certificado de Registro de Prédio, 3o. Ofício do Registro Geral de Imóveis, 1930; Termo de Agravo, 1935; Constituição Federal, artigo 70; Escritura de Compra e Venda de prédio, tabelião Eugenio Muller, 1923; Decreto nº 21367 de 5/5/1932; Código Penal, artigo 69; Código Civil, artigos 146, 530, 531 e 532; Decreto nº 4780 de 28/12/1923; Decreto nº 5449 de 16/1/1928, artigo 3.
1a. Vara FederalOs autores alegaram que compraram o lote n. 05 da Rua Engenheiro Adel, espólio do comandante Joaquim Marques Maia do Amaral. A Fazenda Nacional requereu o seqüestro dos bens deste, que era pagador da Marinha, para ressarcir os desfalques que o comandante realizou nos cofres da Marinha, e entre os bens seqüestrados figura o terreno comprado pelos embargantes. Os autores pediram que fosse declarado insubsistente o seqüestro, reconhecendo o domínio e posse do terceiro embargante. Os embargos foram julgados improcedentes. O embargante recorreu e o juiz negou seguimento ao recurso. procuração tabelião Fausto Werneck Rua do Carmo, 64 - RJ, em 1938.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaO autor, profissão engenheiro, residente na Estação de Marechal Mallet, Paraná, requereu mandado para embargar a obra de aterro do mar na Avenida Beira-Mar em frente ao Passeio Público. O autor alega ser concessionário da construção de um Balneário, de acordo como decreto municipal nº 1417 de 13/9/1912, no referido local. O juiz indeferiu o requerido, pois o requerente não era dono ou possuidor da propriedade referida. Protesto em anexo, 1920; Procuração, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1920; Recorte de Jornal Jornal do Commercio, 26/07/1919, A Noite, 26/10/1920, O Paiz, 23/1/1920.
2a. Vara FederalA suplicante afirmou que o suplicado, proprietário do prédio situado à Rua do Aqueduto, 687, tinha construído uma muralha fronteira ao mesmo prédio. Alegou que tal obra prejudicava a servidão da suplicante, pois sob a dita muralha ficava, na extensão de cento e quarenta metros, uma canalização d'água pertencente à Repartição de Águas e Obras Públicas. Em virtude disto, a fim de obstar a conclusão da dita obra, a suplicante requereu expedição de mandado para que fosse embargada a obra nova, intimando o suplicado e seus operários para não mais continuarem a construção, sob pena de atentado e de ser tudo demolido e restituído ao antigo estado. Foi julgado por sentença o termo de desistência. Jornal Diário Oficial, 25/06/1921; Procuração Tabelião Álvaro Teffé, Rua do Rosário, 99 - RJ, 1920; Recibo Repartição de Águas e Obras Públicas, 1922; Decreto nº 3084 de 1898, artigo 262.
1a. Vara FederalTrata-se de uma dissolução da propriedade civil movida sob alegação de que a ré não poderia funcionar, já que o Presidente da República baixara o Decreto nº 23046 de 07/05/1947, que suspendeu a mesma. Contudo, a ré continuava desempenhando atividades no território brasileiro. O Tribunal Federal de Recursos confirmou a sentença apelada. A parte vencida opôs embargos, que foram rejeitados. A parte vencida interpôs recurso ao Supremo Tribunal Federal, que não conheceu do recurso. custas processuais 1949; Código de Processo Civil, artigos 656 § 2º, 820 e 833; Decreto nº 23046 de 1947; Constituição Federal, artigo 104; Consolidação das Leis Trabalhistas, artigo 579; Decreto-lei nº 3086 de 1946; Decreto nº 4857 de 1939.
Juízo de Direito da 3a. Vara da Fazenda PúblicaO suplicante, residente em São Paulo, tendo proposto ação contra o suplicado, hospedado no Hotel Internacional, que foi condenado ao pagamento do valor de 59:645$600 réis, requereu expedição de mandato de detenção pessoal contra o suplicado que tentando ausentar-se da capital, causando prejuízos aos seus credores, comprou passagem para a Europa no vapor Curvello. A ação foi julgada perempta pelo não pagamento da taxa judiciária. Procuração 3, 1920; Decreto nº 3084 de 1898, artigo 136; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 318; Código Civil, artigo 1489; Código Comercial, artigo 256.
1a. Vara Federal