A autor requereu a anulação do acórdão proferido pelo STF, cuja petição inicial se referia ao pedido de indenização no valor de 683$500 réis por perdas e danos. A autora é proprietária do estabelecimento de construção naval e material rodante para estrada de ferro, em Ponta da Areia, Niterói, que foi ocupado pelas forças do governo durante a Revolta da Armada. Logo, este estabelecimento interrompeu seus trabalhos, deixando de gerar lucros, e foi vítima de estragos nas obras, máquinas e materiais, devido a tiroteios. O acórdão negou-lhe a ação por falta de provas dos fatos articulados. A ação foi julgada sem fundamento e, por isso, sem sentença. O autor recorreu ao STF, que negou provimento à ação. O autor tentou embargar o acórdão, mas a esse recurso também foi negado provimento. Capa de Acampamento Militar, 1894; Jornal Diário Oficial, 05/04/1897; Escritura, Tabelião Dário Teixeira da Cunha, Rua do Rosário, 56 - RJ, 1899; Constituição Prática, artigo 72; Lei de 09/07/1826, artigo 8o.; Decreto nº 737 de 25/11/1850, artigo 681.
Juízo Seccional do Distrito FederalATO ADMINISTRATIVO
3682 Descrição arquivística resultados para ATO ADMINISTRATIVO
A autora, sendo credora do suplicado, negociante, da quantia de 3:737$360 réis proveniente de multa por não ter comparecido para assinar contrato dentro do prazo estipulado no Diário Oficial, requereu ação para pagamento do referido valor. O suplicado foi aceito para ser fornecedor de alfafa pelo Conselho de Fornecimento do Ministério da Guerra. A ação foi julgada procedente. Recibo, 1893; Jornal Diário Oficial, 1893, Jornal do Commércio, 1893, O Paiz, 1893; Decreto nº 1562 de 1893, artigo 2.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor, fiscal de imposto de consumo requereu anulação do decreto que o exonerou do cargo. O autor se encontrava em uma licença para tratar da saúde quando foi surpreendido com a demissão. Baseava-se na Lei nº 2083 de 1909, artigo 24. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Procuração, Tabelião Álvaro S. Silva, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1920.
1a. Vara FederalO autor, oficial da Fazenda foi demitido sem aviso no dia 14 de junho de 1890, fundamentado em atos praticados quando embarcado no cruzados Liberdade. Afirmando não ser acusado a interrogado pelo conselho de Investigação, nem a respeito da demissão, sendo isso ilegal, inicia uma ação contra a União. O juiz julgou procedente o pedido para anular o ato e condenar a Fazenda a pagar ao autor seus vencimentos integrais. Procuração, 1903 - 1908; Decreto nº 4173 de 1868; Decreto de 1890; Lei nº 221 de 1894, artigo 13; Decreto nº 857, artigos 1, 2, 3.
Juízo Seccional do Distrito FederalA suplicante Vendeu ao suplicado a lancha Regal pelo valor total de 16:500$000 réis, sendo deste preço pagos 5000$000 réis à vista e os restantes 11:500$000 réis em duas prestações de igual valor. Tendo o suplicado dexado de pagar nos vencimentos os referidas prestações, requereu ação pata recisão de contrado de venda da referida embarcação e a sua restituição com todos os seus pertences e acesórios. O processo foi julgado perempto. Procuração, Tabelião Carlos de Saboia Bandeira de Mello, 1920, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1921.
1a. Vara FederalEm sentença do juíz da 2a. vara, de 23/10/1924, a União foi condenada a pagar os vencimentos e reintegrar Jo´se Joaquim Gonçalves, o qual havia sido exonerado do cargo de comissionário de polícia, sem causa justificada. José Joaquim recebeu da União um valor total de 23.406$449, por força da decisão judicial que reconheceu ilegal a sua demissão. A autora, porém, alegou que a demissão de José foi feita pelo General Manoel Lopes Carneiro da Fonseca, cabendo a este a reparação do dano, já que a Constituição Federal, art 82 responsabiliza os funcionários públicos pelos abusos e demissões em que incorrerem no exercício de seu cargo. A autora requereu o ressarcimento do citado dano no valor de 23.406$449. Sem sentença. Procuração, Tabelião Oldemar Rodrigues de Faria, Rua da Alfândega, 57 - RJ, 1929, Tabelião Fausto Werneck, Rua do Carmo, 64 - RJ, 1931; Atestado Médico, Casa de Saúde Santo Antônio, 1932; Certidão de Óbito, 1939.
2a. Vara FederalO autor, primeiro tenente e capitão honorários do Exército, encarregado do depósito do Departamento da Administração da Guerra, nomeado pela portaria de 21/10/1911, do Ministério da Guerra, embora exercesse a função desde 07/04/1906, propôs a ação pela nulidade do Ato de 11/01/1915, do Ministério da Guerra, requerendo da União Federal o pagamento das diferenças dos vencimentos que deixava de receber, assim como a garantia de todos os direitos inerentes ao cargo antes ocupado, a contar de 21/10/1911. Foi julgado improcedente o pedido do autor, e este apelou ao Supremo Tribunal Federal,que unanimamente negou provimento à apelação. Procuração Tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1914; Carta Patente Militar, 1894 asssinado pelo Presidente da República Francisco de Paula Rodrigues Alves, 1916; Taxa Judiciária, Recebedoria do Distrito Federal, 1919; Termo de Apelação, 1919; Lei nº 221 de 1894, artigo 13; Constituição Federal, artigo 60; Lei nº 2240 de 1920, artigo 12.
1a. Vara FederalO autor requereu ação para anulação do ato administrativo que o exonerou do cargo de auxiliar de auditor de guerra da 6a.Região Militar. Considerando tal ato ilegal conforme o Regulamento Processual Criminal Militar, artigos 292 e 293, solicitou também sua reintegração baseado no fato de fazer parte de um Conselho de Guerra na data em que foi dispensado do referido cargo. O juiz condenou o autor nas custas e julgou improcedente a ação. Recorte de Jornal Diário Oficial, 04/11/1913 e 20/04/1919; Procuração, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ; Taxa Judiciária, 1920; Lei nº 3674 de 07/01/1919, artigo 71, Código Civil, artigo 35, Lei nº 3725 de 1919.
1a. Vara FederalAs suplicadas foram citadas para que pagassem à União Federal o valor de U$$ 3267, 50 acrescido de juros de mora e custas. Rocha Moreira & Companhia haviam tomado por fretamento o navio a vapor Tocantins ao Lloyd Brasileiro obtendo 20 dias úteis para operações de carga e descarga em diversos portos, obtendo mais 10 dias úteis para estadia em Nova Iorque, já aí excedendo-se a cláusula VI do contrato. A cláusula IV deixava as custas com o navio pela fretadora, mas os gastos com a carga e descarga ficariam com os afretadores. Em 28/07/1920 os afretadores requisitaram à fretadora, que não se sustassem os serviços, para que não se atrasassem os serviços de descarga do navio, aceitando a condição de assumir todas as despesas sendo estas de U$$ 3267, 50. Deutsch Sudamericanisch Bank foi intimado por ser o fiador principal pagador das contas. O produto constituía-se de aproximadamente 15000 toneladas de carvão de pedra americano legítimo. Procuração, Tabelião Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 31 - RJ, 1921.
2a. Vara FederalO suplicante, major do quadro suplementar da Armada de Cavalaria, sentiu-se lesado em seu direito com a resolução do Presidente da República, o conselheiro Afonso Pena, de 30/07/1909, constante do Aviso nº 1189 de 21/08/1909, do Ministério da Guerra, em virtude do mandado de classificar acima do suplicante, no quadro de majores, o oficial deste posto, Agostinho Raymond Gomes de Castro. Requereu a anulação de tal ato administrativo. O Juiz deferiu a ação, o réu apelou ao Supremo Tribunal Federal STF, que, por unanimidade, deu provimento ao réu. O autor embargou o acórdão e o réu agravou a petição. O agravo foi negado unanimamente. O STF, por maioria, deu provimento aos embargos. O réu embargou o acórdão, mas o STF negou provimento unanimamente. embargo. Recorte de Jornal Diário Oficial, 10/10/1909, 02/09/1909; Protesto, 1909; Demonstrativo de Conta, 1914; Procuração, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1909; Ordem do Exército, 1902; Ordem do Dia, 1902, 1904, 1905, 1906, 1907, 1909; Resolução do Presidente da República, 1911; Lei nº 3169 de 14/07/1883; Lei nº 39A de 30/01/1892; Decreto nº 1851.
Supremo Tribunal Federal