Tratava-se de ação a fim de anular a decisão que lesou o direito de pagamento das diferenças cambiais no valor de 82:929$920 réis. O suplicante havia fornecido à Estrada de Ferro Central do Brasil, em 1913, uma ponte metálica no valor de 571.048, 68 francos. Tais contas foram processadas pelo Ministério de Viação e Obras Públicas e enviadas á Fazenda feita a conversão cambial a 595 réis por franco. Contudo, o seu pagamento foi efetivado apenas em 28/08/1915 e em 14/04/1916, fato que provocou prejuízo ao suplicante devido a demora do pagamento por parte do governo, além da perda de juros de seu capital. Lei nº 13, parágrafo 9 da Lei de nº 221 de 1894 e Código Comercial, artigo 431. Recorte de Jornal Diário Oficial, 21/12/1915.
UntitledATO ADMINISTRATIVO
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Trata-se de ação ordinária para que fosse considerado nulo o ato do Poder Executivo em 04/03/1914, o qual alterou a classificação e a antigüidade do suplicante no quadro geral do corpo da Armada Nacional. São citados os seguintes dispositivos legais: Decreto nº 2799 de 1898, artigos 59, 61 e 63, Decreto nº 857 de 1908, artigos 1 e 5, Lei nº 1939 de 1908, artigo 9, Decreto nº 10201 de 1889, artigos 50, 57 e 61 e Decreto nº 1266 de 1891. O juiz julgou procedente a ação. O Supremo Tribunal Federal reformou a sentença e julgou improcedente a ação. Traslado de Procuração, 1915; Carta Patente, 1916; Decreto de 04/03/1914; Recorte de Jornal do Diário Oficial, 15/11/1913 e 21/03/1914; Recibo de Taxa Judiciária, 1917 .
UntitledO suplicante fora demitido de seu cargo de funcionário do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio; era professor ambulante, com sede na cidade de Niterói, estado do Rio de Janeiro desde 23/06/1914, através do Decreto nº 9711 de 14/08/1912. Quando em 05/01/1915, pela Lei nº 2924, artigo 126 foi ele exonerado por ato ministerial de seu posto, não recebendo entretanto os seus vencimentos. Não foi declarado que o mesmo era adido, portanto, era de seu direito serem asseguradas todas as suas indenizações, referentes aos vencimentos mensais, totalizando o valor de 500:000$000 réis. São citados os seguintes dispositivos legais: Lei nº 2924, artigos 94 e 126 e o Decreto nº 9711 de 14/08/1912. A petição foi deferida. Pprocuração, 1917; Recorte de Jornal Diário Oficial, 08/01/1915 e 15/01/1915; Declaração do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio 4, 1914 e 1912.
UntitledO autor alegou que o juiz indeferiu a petição de agravo e de acordo com a Lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 69. Por isso, requereu que fosse passada a carta de testemunha. Tratava-se de um processo, cujo conteúdo muito se assemelhava a uma justificação, pois seu objetivo é o de apresentar um documento que é importante para outro processo. Procuração, Tabelião Belisário Fernandes da Silva Tavora, Rua do Hospício - RJ, Tradutor Público M. Mattos Fonseca.
UntitledA suplicada , mulher, nomeada Agente do Correio de Volta Grande assumiu o cargo em maio de 1904. Foi exonerada do cargo de agente postal de Volta Grande, pelo ofício 809 , letra D. A autora não solicitou sua demissão , não foi condenada judicialmente, não procedeu em processo administrativo e nem estava de período de noviciado, por isso requereu que fosse considerado ilegal e nula sua demissão e que lhe fossem assegurados os direito e vantagens do aludido cargo, desde o momento de sua demissão até sua reintegração. A demissão é justificada com o número 13 do artigo 485 do regulamento (inaptidão notória) e com o artigo 41(cargos de livre escolha). Contudo, a autora se defende com disposição legal do Decreto nº 2230 de 01/02/1896, que foi substituído pelo Decreto nº 753 de 11/11/1909. Esta legislação não considerava demissíveis ad nutum os empregados postais, e exigia que a demissão se pudesse verificar, condenação definitiva em crime funcional e público. A ação foi julgada procedente . Procuração, s/d; Recorte de Jornal Correio de Minas, 20/04/1915, Evolucionista, 02/05/1916, Novo Movimento, 25/04/1915 e Gazeta de Porto Novo, 29/04/1915; Taxa Judiciária, 1916 ; Ofício da Administração dos Correios de Minas Gerais, 1911 e 1914; Ação Sumária Especial, 1916; Lista de Custos Processuais, 1911.
UntitledOs suplicantes requereram a expedição de um mandado de interdito proibitório contra a suplicada alegando que o Conselho Municipal do Distrito Federal votou um projeto que, não sancionado nem vetado pelo prefeito, "regula o trabalho dos menores nas fábricas, oficinas, e empresas industriais e dá outras providências", proibindo o trabalho de menores de ambos os sexos de idade inferior a 14 anos e instituindo multa de no valor de 15:000$000 réis e proibição de concessão da Licença Anual de Funcionários. Afirmava que o referido projeto turbava a posse dos suplicantes nas fábricas. Trabalho Infantil. O juiz indeferiu a medida requerida. Os autores, não se conformando, agravaram para o Supremo Tribunal Federal que deu provimento ao agravo para que o juiz reformasse o despacho, deferindo, assim, a inicial. A ré embargou o acórdão. O juiz julgou procedente a ação e condenou a ré na forma do pedido e custas. A ré apelou desta para o STF, que conheceu do agravo e negou provimento. Procuração; Imposto de Aferições e Taxa Sanitária; Recorte de Jornal, Jornal do Comércio, Correio da Manhã; Termo de Agravo; Termo de Apelação; Taxa Judiciária; Decreto nº 1801 de 11/08/1917; Decreto nº 1930 de 28/08/1908, artigo 6; Lei nº 1085 de 1904; Lei nº 221 de 20/11/1894, artigo 54; Lei nº 939 de 1902, artigo 16; Lei nº 3212 de 30/12/1916; Lei Federal de 23/12/1877; Lei nº 1939 de 28/08/1908; Código Civil, artigos 5, 6, 154, 384, 1217, 1226, 501, 1780 e 1781; Constituição Federal, artigos 34 e 72; Constituição de 1874, artigo 34; Impresso, Câmara dos Deputados.
UntitledO autor, capitão de fragata, em 11/09/1917 requereu do Ministério da Marinha a reforma esperando obter a graduação no posto de contra-almirante graduado e soldo de capitão de mar e guerra requereu a nulidade do decreto de 03/10/1917 e o pagamento das custas e da diferença dos vencimentos. Estes se deram devido ao fato de ter sido reformado após 40 anos de carreira, como capitão de mar e guerra com a dedução de valor 16$666 réis a fim de não exceder o vencimento total de 950$000 réis que percebe como capitão de corveta efetivo, ressalvados os direitos adquirido. O juiz em 04/11/1918 julgou procedente a ação condenando o autor nas custas. Em 28/10/1922, o STF julgou a desistência. A ação sumária especial em foco chegou ao STF em 1919 através da apelação cível de mesmos autor e réu. Procuração, Tabelião Eugênio Müller, Rua do Rosário, 114 - RJ, 1917; Recorte de Jornal Diário Oficial, 05/10/1917, 22/03/1918; Taxa Judiciária, 1918; Lei nº 1215 de 1904, artigo 2, Lei nº 2924 de 1915, artigo 107.
UntitledTratava-se de pedido de execução de sentença relativa ao pagamento das custas que o suplicante capitão do Regimento de Cavalaria da Força Polícia, reclamara por ter sido reformado ilegalmente no posto de alferes da Brigada Policial por ato do poder executivo de 26/05/1894. Sua ação ordinária fora julgada procedente em 11/07/1898 e tal decreto foi anulado. Aconteceu que não receberia até então salvos os vencimentos que havia deixado de receber desde a data de sua reforma e na sua reversão, as custas em proporção que lhes eram devidas. Não há sentença. O último despacho do juiz visto no processo diz-se para expedir um alvará. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Certidão de Óbito, 1917; Reconhecimento de Assinatura, 1919; Demonstrativo de Contas, 1918 e 1921.
UntitledO autor, profissão médico, funcionário da hospedaria de imigrantes da Ilha das Flores, requer a anulação do ato do governo do dia 04/08/1916 que nomeia para o cargo de cirurgião oftalmologista do Hospital Nacional de Alienados o doutor Henrique Waldemar de Brito e Cunha. O suplicante alega que de todos os funcionários de acordo com a Lei nº 3089 de janeiro de 1916, artigo 136 é o único a preencher as condições exigidas, sendo o seu direito incontestável. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931 ; Lei nº 221, artigo 136. Lei nº 3089 de janeiro de 1916, artigo 136; Recorte de Jornal Diário Oficial, 06/08/1916, 04/09/1915; Protesto, 1917; Procuração, Tabelião Ibrahim Machado, 1923; Ofício do Ministério de Estado dos Negócios da Cultura, Indústria e Comércio, 1911; Termo de Audiência, 1923.
UntitledO autor era escrivão e serventuário vitalício do 2o. Ofício do Juízo da Provedoria, contador dos salários e do pagamento de imposto de transmissão causa-mortis. Porém, foi criado o cargo de segundo contador, no qual assumiu o réu e o autor passou a ser privado da percepção dos vencimentos de contador. Disse que o decreto que criou este cargo era ilegal e requereu que lhe fosse paga a quantia que deixou de receber. Em 13/09/1927 o juiz julgou procedente a ação, condenando o réu no pedido. A apelação foi rejeitada. Jornal do Commercio, 03/12/1913; Procuração 5, Tabelião Ademar Ernesto Ficher, Rua General Victorino, 665, Pelotas, 1921, tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1921, tabelião Belisario Fernandes da Silva Távora, Rua Buenos Aires, 46 - RJ, 1923, tabelião Eugenio Luz Muller, Rua do Rosário, 114 - RJ, 1916, tabelião Noemio Xavier da Silveira, Rua da Alfândega, 32 - RJ, 1916; Nomeação do Ministério de Estado da Justiça e Negócios Interiores, 1905; Decreto nº 9420 de 28/04/1885; Decreto nº 1597 de 01/05/1855; Decreto nº 2861 de 14/12/1861; Lei nº 2762 de 20/10/1877; Lei nº 2461 de 17/02/1997; Lei nº 2579 de 16/08/1897; Decreto nº 1030 de 1890; Decreto nº 5561 de 1905; Decreto nº 9263 de 28/12/1911; Lei nº 2356 de 31/12/1910; Taxa Judiciária, 1924.
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