A autora era uma sociedade anônima estrangeira de nacionalidade inglesa, autorizada a funcionar no Brasil, com escritórios na cidade do Rio de Janeiro à Avenida Rio Branco, 109, 13 andar. Ela importou de Curaçao, Venezuela, uma partida de óleo mineral combustível pesando 10.939.011 quilos na Alfândega de Santos. A mercadoria foi submetida a despacho pela nota de importação n. 43.644/49. A mercadoria foi bombeada por tanques de bordo para tanques em terra, e a medição foi apurada em 11.243 quilos. O funcionário aduaneiro encarregado do exame dos documentos de importação ofereceu ao Inspetor da Alfândega de Santos uma representação contra suplicante, pedindo que lhe fosse aplicada uma multa. A autora apresentou defesa, mas o Inspetor de Alfândega interpôs uma multa no valor de R$ 14335,00. A autora manifestou então recurso para o Conselho Superior de Tarifa, que negou provimento ao apelo, assim como negou também a reconsideração pedida. A autora recolheu então o valor depositado, acrescido de juros e custos do processo. A ação foi julgada procedente, com recurso de ofício. A União apelou e o Tribunal Federal de Recursos negou provimento. A União embargou e o TFR rejeitou os embargos. A União recorreu extraordinariamente. 2 procuração. 2 Tabelião 4 de 1959 ; 2 fatura consular de 1949 ; 2 DO de 23/11/56;05/09/1959 .
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaINTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE
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O autor, entidade autárquica, alegou que prometeu vender do suplicado, profissão bombeiro, o imóvel localizado à Avenida Canal II, 602, Rio de Janeiro, Núcleo Residencial Presidente Vargas, pelo valor de 172.000,00 cruzeiros. Como o réu encontrava-se em dívida no pagamento das prestações fixadas, o suplicante requereu a desocupação do imóvel. Em 1968, o processo aguardava iniciativa das partes interessadas. Escritura de Compra e Venda, 1956; Procuração, Tabelião João Massot 12º Ofício de Notas, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1966.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaO autor, entidade autárquica, com sede na avenida Almirante Barroso, 78 - RJ e na avenida Marechal Câmara, 200 - RJ, freguesia do Engenho Novo, ao réu, industriário e sua mulher Elisa de Souza Oliveira de prendas domésticas. Acontece que os réus suspenderam o pagamento dos prestações mensais, transgredindo a cláusula 8 do contrato. Assim, requereu a restituição do imóvel. A ação foi julgada extinta. Escritura de Compra e Venda, 1967; Procuração, Tabelião Hugo Ramos Avenida Graça Aranha, 352 - RJ.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaO autor era de nacionalidade brasileiro naturalizado, estado civil casado, proprietário, residente na Rua Cardoso de Moraes, 150-A - RJ. Entrou com uma ação para requerer a desocupação imediata do prédio que estava alugado pela autora, no endereço na Rua Cardoso de Morais, 87, ao Departamento Regional dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal, agência Bonsucesso, que pretende retomar o prédio para a construção de um outro edifício, tendo notificado ao réu que fizesse a desocupação, não sendo atendida pelo mesmo. Ação com fundamento na Lei nº 1300 de 28/12/1950. A ação foi julgada procedente pelo juiz Ney Palmeiro, com recurso de ofício. O Tribunal Federal de Recursos negou provimento ao recurso. O autor, brasileiro naturalizado, casado, proprietário, residente na Rua Cardoso de Moraes n. 150-A - RJ, entrou com uma ação para requerer a desocupação, imediata do prédio que está alugado pela autora, no endereço na Rua Cardoso de Morais, n. 87, ao Departamento Regional dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal, agência Bonsucesso, que pretende retomar o prédio para a construção de um outro edifício, tendo notificado ao réu que fizesse a desocupação, não sendo atendida pelo mesmo. Ação com fundamento na Lei n. 1300, 28/12/1950. A ação foi julgada procedente pelo juiz Ney Palmeiro, recorrendo do ofício. O TFR negou provimento ao recurso.
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaOs suplicantes dizem que o Estado de Goiás transferiu para a União a propriedade da fazenda Bananal ou Larga do Bananal, que é o desmembramento da fazendo Brejo, e na época em que os suplicantes adquiriram os lotes que hoje reclamam na justiça, se delimitava pelo ribeirão bananal, da sua nascente ao seu desaguadouro no Paranoá. Em 1928, com os grandes loteamentos promovidos pelo Presidente Epitácio Pessoa a fazenda Bananal foi retalhada em três partes. Uma dessas áreas, chamada Planopólis, foi redividida pela prefeitura de Planaltina e doada aos suplicantes, as partes da fazenda, com o intuito de povoar o Planalto Central. Acontece que em 1955 o Estado de Goiás promoveu uma desapropriação dos remanescentes da ex-fazenda Bananal, alegando que as doações teriam prescrito. Nessas área que pertenceram aos suplicantes a cidade de Brasília foi erguida. Alegando que nunca foram legalmente desapropriados das terras que um dia receberam os suplicantes pedem a restituição dos lotes em que nada foi construído ao seus donos e o pagamento de indenização aos donos daqueles lotes que foram usados para a edificação de alguma coisa. Contém apenas documentos . Contrato Comercial 09/03/1926; Contrato de Sociedade Mercantil 22/04/1938; Cinco Alteração de Contrato 03/02/1943 à 22/12/1954; Dois Registro de Firma Social 1947 e 1958; Sinopse História da Fazenda Bananal; Vinte e dois Procuração José de Segadas Viana - 6ºofício de notas - Rua do Rosário, 136 - RJ, Aladino Neves - Rua do Rosário, 113-B - RJ, tabelião 559, Alvaro Barreto Peixoto - 3° Oficio - RJ, Manlio Corrêa Guidice - 9º Ofício de Notas - Rua do Rosário, 145 - RJ e outros, 1961; Registro de Óbito 30/12/1960; Dois Certidão de Casamento 04/06/1961 e 18/06/1927; Duas Plana de Fazenda Bananal - Planaltina - Goyaz; Planta do Novo Districto Federal - Planalto Central do Brasil; Impresso: Lei 120 07/03/1928; Dois Impresso; Vinte e Seis Certidão de Registro - Alvará, 1928; Vinte e Seis Título Definitivo de Propriedade 1928; CF, artigo 201; Antonio José Horta (advogado).
Juízo de Direito da 1a. Vara da Fazenda PúblicaO autor e sua mulher, residentes à rua Bento Lisboa, 63, alegaram que por contrato de locação firmado com Aurelina de Toledo Franco Savaresse, tornaram-se locatários do imóvel o qual residiam com o seu falecido, seu filho José Savaresse passou a ser o locador do imóvel. Os suplicantes receberam uma notificação judicial de despejo, pois o apartamento havia sido vendido para Umberto Marzano. Estes requereram a anulação da escritura de compra e venda, devido a infração da lei 3912, de 03/07/1961, artigo 9, lei 1300, de 28/12/1950. Em 1963 o juiz José Evaldo Tavares julgou a ação improcedente. Em 1966, o TFR, por unanimidade, negou provimento ao apelo dos autores. O processo foi arquivado em 1970. advogado Clidéa Tavares rua do Carmo, 6; (3) procurações tabelião Márcio Baronkel de S.Braga Av. Antonio Carlos, 641 - RJ, em 1963; José da Cunha Ribeiro Av. Graça Aranha, 342 - RJ, em 1963; Italo Hugo Romano Av. Rio Branco,156 - RJ, em 1969; contrato de locação, de 1958; escritura de compra e venda, de 1963 .
9a. VaraO autor, proprietário de um prédio dividido em 5 casas, situado na Rua Engenho Novo, Estação do Sampaio, o adquiriu através de arrematação do inventário a que se procedeu por morte de José Cardoso da Rocha Junior. Tendo, porém a Estrada de Ferro Central do Brasil construído uma quarta linha para movimentação dos trens e de cargas com distância de apenas 2 metros do prédio do suplicante, requereu pagamento de indenização pelos danos e prejuízos causados ao referido imóvel. O juiz Godofredo Xavier da Cunha considerou procedente a ação e condenou a Fazenda Nacional a indenizar o autor em 30/01/1909. O processo chegou ao Supremo Tribunal Federal através de uma apelação cível em 1909. Protesto, 1907; Procuração, Tabelião Andronico Rustico de Souza Tupinambá, Rua do Rosário, 42, 1907; Imposto Predial, 1907; Planta de Terreno, 1908; Constituição Federal, artigo 72.
1a. Vara FederalO autor, estado civil solteiro, industriário, residente no Conjunto Residencial do Serviço Social da Indústria em Magalhães Bastos, alegou que comprou o imóvel onde reside e foi surpreendido coma a transferência de seu imóvel a outra pessoa pelo Ministério do Trabalho. Este alegou que o imóvel foi ocupado por ele durante a Invasão dos Empregados da Companhia de Carris do Rio de Janeiro e que ele estava com a promessa de compra e venda em seu nome. O autor foi julgado carecedor da ação. A ação foi declarada deserta. 2 procurações passadas nos tabelião Duljacir Espírito Santo Cardoso - Rua Nerval de Gouvêa,457,Cascadura - RJ e tabelião Esaú Braga de Laranjeira, Rua do Rosário,148 - RJ em 1962 e 1964; Guia de Consumo de Gás e Energia Elétrica de 1953; Escritura de Compra e Venda de 1963.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaA autora, entidade de direito público federal, sediada na Avenida Augusto Severo, 42, Rio de Janeiro, adquiriu de Carlos Rebelo de Almeida um imóvel à Rua Borja Reis, 643, Rio de Janeiro, com a instituição de uma servidão de passagem, que foi omitida no ato da transcrição do título aquisitivo. Ao requerer o registro da servidão, o oficial do 6º Ofício do Registro de Imóveis suscitou dúvidas em relação a essa servidão e ao procurar o atual proprietário, Alcino Batista Vieira, este negou a existência da servidão. A autora pediu que fosse declarada a existência da servidão para a transcrição no Registro de Imóveis. A ação foi julgada improcedente. Houve apelação ao Tribunal Federal de Recursos que foi negada. Procuração Tabelião Esaú Braga Laranjeira, Rua Debret,23 - RJ, 1957, Tabelião Eronides Ferreira de Carvalho, 14° Oficio de Notas, Rua Sete de Setembro, 63 - RJ, 1960; Esboço da Planta do Imóvel; Escritura de Venda de Prédio e Terreno 2, 1942 e 1945; Decreto nº 20175 de 11/12/1945.
Juízo de Direito da 4a. Vara da Fazenda PúblicaOs autores tinham comércio de armas à rua Visconde de Inhaúma, 44 - RJ e através das casas Lecheg & Hirt e Lambin & Theate, de Liege, Bélgica, comprou armas de caça trazidas no vapor Oackley e vapor Dodome, que não puderam desembarcar no Porto do Rio de Janeiro, devido à Revolta da Armada, 1893. Refugiando-se em Pernambuco, as 45 caixas foram tomadas pelo governo federal, e pela esquadra legalista. Pediu-se indenização. Pedido deferido.
Juízo Seccional do Distrito Federal