A autora era proprietária do navio a vapor Paulo de Frontin, que sofreu acidente quando transpunha a barra do porto de Lagunas, estado de Santa Catarina, com carregamento de carvão e outros gêneros. Teve que proceder ao alijamento de carga. A vistoria com arbitramento avaliou os consertos das avarias em 470:000$000 réis. O seguro fora feito em 500:000$000 réis, valor requerido com o seguro do navio, mais juros e custas. O juiz julgou a autora carecedora da ação. Esta apelou e o Supremo Tribunal Federal negou-lhe provimento. Procuração 8, Tabelião Pedro Evangelista de Castro, Rua do Rosário, 103 - RJ, 1921, 1922, 1920, tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1920, tabelião Domingos Thomaz Ferreira, Laguna, SC, 1923, tabelião Ibrahim Machado, Rua do Rosário, 88 - RJ, 1920, tabelião Alincourt Fonseca, Praça Gonçalves Dias, 11 - RJ, 1920, tabelião L. J. de Campos Junior, Florianópolis, SC, 1920; Termo de Apelação, 1924; Auto de Arrematação, 1923; Apólice de Seguro Marítimo, 1919; Inventário do vapor, 1920; Termo de Abandono, 1920; Auto de Vistoria com Arbitramento, 1920; Fotografia do vapor Paulo de Frontin, s/d.
1a. Vara FederalTrata-se de 2º volume da ação de seguro proposta pela suplicante, contra a suplicada, em razão de incêndio ocorrido no depósito em que estavam as mercadorias seguradas, entre elas, fazendas, armarinho, açúcar, erva mate e outras. O seguro era no valor de 470:000$000 réis. A ação foi julgada procedente. O réu recorreu ao Supremo Tribunal Federal que deu provimento ao recurso. Os autores entraram com um recurso de embargo contra a decisão que foi recebida. procurações; processo em anexo> carta precatória, de 1922; recortes do Jornal do Comércio; termo de apelação; apólice de seguro; Código Civil, artigos 1433 e 1432; tabelião J. Gonçalves.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaOs autores, credores do suplicado no valor de 2:104$500 réis, apresentando notas promissórias pediram intimação ao pagamento do principal, juros e custas, sob pena de penhora de bens. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19.910 de 23/04/1931>, prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e pelo Decreto nº 20105 de 13/06/1931. Procuração, Tabelião Cintra Lima, Recife, Rua Duque de Caxias, 24, 1921; Notas Promissórias; Carta Precatória; Decreto nº 19910 de 23/04/1931; Advogado João José de Morais.
2a. Vara FederalO autor era proprietário, domiciliado no Território do Acre, e se disse credor do réu, engenheiro civil, domiciliado à Rua Bolivar 100 pelo valor de 108:538$410 réis, por 4 notas provissórias vencidas. Requereram mandado do executivo para pagamento do principal, juros e custos, e intimação da mulher em caso de penhora em bens. Se necessário, pediu precatório ao Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal para penhora no direito e ação nos autos de apelação cível 3334, movidos pelo réu. Procuração; Nota Promissória; Jornal Diário Oficial, Jornal do Commercio, Diário da Justiça; Recibo; Auto de Penhora.
1a. Vara FederalO suplicante, tendo solicitado sua aposentadoria do cargo de carteiro da Primeira Classe da Repartição Geral dos Correios e tendo-a recebido não nos termos do Regulamento Postal aprovado pelo Decreto nº 2230 de 10/02/1896, requereu ação ordinária contra o ato administrativo que não incluiu a gratificação adicional citado no quantum dos vencimentos mensais de funcionário aposentado. Solicitou assim reparação de seu direito. São citados o Decreto nº 2230, artigos 335 e 428 , a Lei nº 194 de 11/10/1893, artigo 2, o Decreto Legislativo nº 272 B, o Decreto nº 7653 de 11/11/1909, artigos 374 e 379, a Lei nº 117 de 04/11/1892, artigo 5, o Decreto de 28/12/1905, as leis de 1892, que deteminam o processo da aposentadoria, a Lei de 1893, o Decreto nº 1692 A, artigo 1, a tabela A, número 7, parágrafo 8, o Decreto nº 3564 de 1900, a ordem L número 3, títulos 4, 9 e 18, parágrafo 12, o Decreto nº 3084, artigo 54,parte 3, o Código Civil, artigo 173, o Decreto de 1851, o Decreto nº 1939 de 1909, o artigo 178, parágrafo 1, parte VI do Código Civil e o Regulamento nº 737, artigo 53. Entrando o réu com a ação, teve seu pedido indeferido. Contudo, fez uso da apelação como recurso, onde teve sua ação julgada procedente, pelo Supremo Tribunal Federal. Declaração, Ministro de Estado dos Negócios da Fazenda Leopoldo Bulhões, 1906; Recorte de Jornal Diário Oficial, 16/03/1909 e 18/11/1909; Procuração 2, Tabelião Emigdio Adolpho Victório da Costa, 1912, tabelião Gabriel Ferreira da Cruz, 1920.
1a. Vara FederalO autor, morador do estado Rio Grande do Sul requereu a importância de 3:700$000 réis, mais juros legais de mora e custas. O autor comprou do réu um piano J. Gunther, uma cadeira e 40 rolos de música, pagando o valor referido. As mercadorias foram embarcadas no paquete Prudente de Moraes para o Porto de Macau. Acontece que o piano era usado e o autor havia comprado um piano novo. Baseou-se no Código Comercial, artigo 206. Ação julgada improcedente e autor condenado nas custas. Apelou ao Supremo Tribunal Federal, mas antes do julgamento do recurso, desistiu e o STF homologou o termo de desistência. Procuração, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1919; Taxa Judiciária, 1920; Termo de Apelação, 1920.
2a. Vara FederalO suplicante, telegrafista de 3a. classe da Repartição Geral dos Telégrafos, tendo sido demitido por ato administratvio baseado em faltas, embriaguez e não prestação de contas. Segundo o mesmo, todas estas acusações são infundadas, e por essa razão requereu a anulação do ato de sua demissão, garantindo assim sua reintegração, remuneração com todas as vantagens dos novos regulamentos desde 11/12/1907 com juros e custas, como também a promoção a que tiver direito pela antiguidade. demissão. A ação foi julgada procedente para o fim de assegurar ao autor de manter-se no cargo que foi ilegalmente demitido. Custas pela ré e o juiz apelou ex.officio para o Supremo Tribunal Federal. Este acordou dar provimento apelação para julgar improcedente a ação e condenar o apelado nas custas. Decreto nº 4053 de 24/06/1901, artigos 461, 463 e 549; Decreto nº 372A de 02/05/1890, artigo 11; Decreto nº 1663 de 30/01/1894, artigo 307; Lei de 22/12/1761; Diploma; Certidão de Nomeação; Imposto; Taxa Judiciária.
1a. Vara FederalO autor alegou que no concurso de 1919 para 4o. escriturário dos Telégrafos, obteve o 8o. lugar, porém, foi impedido de exercer o cargo. Foi também impedido de realizar as provas do concurso para a Inspetoria de Fazenda e Fiscalização do Ministério da Marinha, entre outros concursos. Alegou que tais impedimentos derivaram do seu artigo publicado em 1919 intitulado O Futuro Catete. O autor requereu que a ré fosse condenada a investi-lo no posto superior do cargo, assim como no pagamento de indenização no valor de 250:000$00 réis. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19.910, de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decretos nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Comprovante de Diploma de Sócio conferido a Ruy Gouvea pelo Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano, 1919; Carta de Nomeação, 1921; Título de Eleitor, Comarca de Niterói, 1922; Certificado de Alistamento Militar, 11ª Circunscrição de Recrutamento da 5ª Região Militar do Ministério da Guerra, 1920; Jornal O Paiz, 13/08/1919, Diário Oficial, 17/06/1924, 23/05/1924, A Capital, 30/05/1923; Boletim Comercial do Brasil, 1924; Edital do concurso para Investigador de 3ª Classe da Polícia do Distrito Federal 1921; Taxa de Pagamento à Bibilioteca Nacional, 1924; Decreto nº 11838 de 29/12/1915, artigos 3 e 34; Decreto nº 15219, de 29/12/1921; Lei nº 3071, de 01/02/1916, artigos 177 e 179; Código Civil, artigos 177 e 179; Constituição da República, artigos 72 e 78; Decreto nº 1939, de 28/08/1908; Decreto nº 11502, de 10/03/1915, artigo 340; Decreto nº 11896, de 14/01/1916; Decreto nº 14356, de 15/09/1920; Lei nº 3074, de 01/01/1919; Decreto nº 15220, de 29/12/1921.
2a. Vara FederalA autora, tendo contratado com a suplicada, representada por W. E. Clarckson, a venda de um vapor que seria remetido da Inglaterra, alegou que a suplicada não pôde atender a todas as cláusulas contratuais. Neste sentido, a suplicante requereu que fosse a suplicada condenada a restituir-lhe o valor de 20:000$000 réis recebidos, juros e custas, perdas e danos que fossem verificados. O juiz Godofredo Xavier da Cunha julgou a ação improcedente. O autor apelou, no entanto as partes entraram em acordo e a dívida foi quitada. Contrato, 1895; Recibo; Procuração, 1891; Nota de Despesas da Montagem, 1896; Auto de Depósito, 1896; Imposto de Indústrias e Profissões, 1897; Termo de Acordo e Quitação, 1898; Decreto nº 848 de 1890, artigo 333.
Juízo Seccional do Distrito FederalO suplicante, sendo credor da suplicada do valor de 880:000$000 ouro, proveniente de empréstimo levantado por ordem do governo, para combater a Revolução Federalista do Rio Grande do Sul, propõe uma ação ordinária requerendo que seja a suplicada condenada ao pagamento da referida quantia. A ação foi julgada improcedente. Procuração, 1908; Decreto nº 837 de 1857.
1a. Vara Federal