O suplicante tinha sede na cidade de Belo Horizonte e sucursal no Distrito Federal à Rua da Alfândega, 105, Rio de Janeiro. A firma A. Freitas Companhia despachou, a 30/04/1947, 650 sacos de café pela Estrada de Ferro Central do Brasil, da Estação de Porto Novo do Cunha à Capital Federal. A mercadoria foi negociada com o autor, na agência Cataguases, mas a Estrada de Ferro afirmou ter emitido os conhecimentos sem ter recebido a mercadoria, de modo que não poderia entregá-la. Pediu-se e ressarcimento do valor da mercadoria, com juros, custas e honorários, tratando-se de culpa contratual. Deram à causa o valor de Cr$ 200.000,00. Juiz João José de Queiroz. Partes entraram em acordo e autora quitou o débito da parte devedora. Procuração, Tabelião Demerval Ferreira de Carvalho, Belo Horizonte, MG, Tabelião Francisco Balbino Noronha Almeida, Belo Horizonte, MG, 1944 e 1945; Fotocópia, Nota de Expedição de Mercadoria, Imposto sobre Venda e Consignações, 1947; Jornal Diário da Justiça, 1948; Decreto nº 19473 de 10/12/1930; Decreto nº 19754 de 18/03/1931; Decreto nº 22785 de 31/05/1933; Código do Processo Civil, artigo 64.
1a. Vara FederalINDENIZAÇÃO
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O suplicante, profissão comerciante, residente à Rua Araújo Gondima, 4, propôs um ação ordinária contra a suplicada para requerer a condenação desta no pagamento do valor que for apurado na desapropriação de uma área do terreno, situada nos fundos do prédio de sua propriedade, localizada na referida rua, tudo de acordo com o Decreto-Lei nº 1763 de 11/11/1939 e o Decreto-Lei nº 4761 de 30/09/1942. A ação foi julgada procedente e o juiz recorreu ex- ofício. O autor e a ré, dando provimento a apelação do autor. Escritura de Venda, 1917; Registro Geral do Imóvel, 1941; Planta; Procuração Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 145 - RJ; Jornal Diário Oficial, 27/05/1949, 02/10/1942; Decreto-lei nº1763 de 10/11/1939; Decreto-lei nº4761 de 30/09/1942 .
1a. Vara FederalTrata-se de segundo volume de ação ordinária proposta pela suplicante, no qual requereu que fosse a suplicada condenada a pagar-lhe indenização pelos prejuízos que sofreu com o assalto, por populares dos dois prédios à rua do Rosário, 170 e 171 - RJ, nos quais se achavam instaladas as oficinas de composição e impressão do vespertino Vanguarda e sua redação e administração, durante a Revolução de 1930. Ação inconclusa. A ré apelou de sentença que deu ação como procedente e recorreu em ex-ofício. OO STF negou provimento. Decreto nº 22785 de 1933, Código de Processo Civil, artigo 826.
3a. Vara FederalA suplicante, estado civil viúva, prendas domésticas, residente à Rua Coronel Soares, 2-A, estação de Irajá, Rio de Janeiro, fundamentando-se no Código Civil, artigos 159, 1521, 1522, 1525 e 1526, propôs uma ação ordinária contra a suplicada, para o fim de haver o pagamento de uma indenização em razão da morte de seu neto Djalma Laurindo da Conceição, profissão operário, 18 anos de idade, decorrente a um desastre de trem ocorrido próximo a estação de Inhaúma. A ação ficou inconcluso. procuração tabelião Hugo Ramos 15o. ofício Av. Graça Aranha, 04/05/1944; certidão de nascimento oficial Liro A. Fonseca Júnior, 09/03/1944; certidão de óbito oficial Leopoldo Dias Maciel, 08/03/1944; certidão de óbito oficial José Campos de Oliveira, 08/03/1944; procuração tabelião Francisco Joaquim da Rocha 6o. ofício Rua do Rosário, 136, 24/03/1942; ilustração do local do acidente, 05/03/1944; procuração tabelião Luiz Guaraná 23o. ofício Rua do Rosário, 106, 11/01/1945; processo em anexo no. 1103 Benefício de Justiça Gratuita, 1946; decreto 2681 de 07/12/1912; código do processo civil, artigo 912; CC, artigos 159, 1521, 1522, 1525, 1526; advogados Arthur J. Mendes, Lauro L. Luna Rua Araújo Porto Alegre, 56, 3o. andar, sala 31.
2a. Vara FederalO autor, operário, solteiro, residente à Rua Barão de Copanema, 2, Bangu - RJ, baseado no decreto-lei 3306, de 24/05/1941, requer o pagamento dos prejuízos, com juros de mora e custas, causados pela ré. O autor sofreu um acidente quando viajava em um trem da ré e teve suas pernas amputadas. O autor tinha 22 anos de idade e trabalhava como servente. Pede que seja calculada a indenização pelos lucros que deixou de receber enquanto estava impossibilitado de exercer a profissão, pelo aumento de seu custo de vida, pelo tratamento para seu reestabelecimento, pelas despesas com a causa e pelos aparelhos ortopédicos que teve de usar. O juiz julgou procedente a ação e recorreu de ofício. A apelaçaõ não caberá. Procuração Tabelião Arthur Montagna, Rua do Rosário, 79 - RJ, 1946, Tabelião Raul Borges, Rua do Rosário, 186 - RJ, 1945; Boletim de Irregularidades no Transporte da EFCB, 1943; Decreto nº 3306 de 24/12/1941, artigo 6; Código de Processo Civil, artigos 48 e 111; Decreto nº 15673 de 07/09/1922, artigo 161; Decreto nº 2681 de 07/12/1912, artigo 17.
1a. Vara FederalA autora era mulher, estado civil viúva, doméstica. Alegou que seu filho, estudante da Escola Batista das Neves, em Angra dos Reis, faleceu ao cair entre dois trens da ré. Baseada no Decreto nº 2681 de 1912, requereu indenização por perdas e danos. A ação foi julgada procedente. A ré apelou e o Tribunal Federal de Recursos proveu em parte a apelação. Fotografia, s/d; Procuração Tabelião Leal de Souza, Rua Buenos Aires, 90 - RJ, 1943, Tabelião Raul Borges, Rua do Rosário, 186 - RJ, 1946; Jornal Diário da Justiça, 09/11/1961, Diário Oficial, 02/04/1962; Decreto-lei nº 3306 de 24/05/1941; Lei nº 2681 de 07/12/1912, artigo 17; Advogado Manoel Francisco de Lima, Avenida Rio Branco, 117 - RJ; Código do Processo Civil, artigos 911, 912.
2a. Vara FederalA autora, estabelecida à Avenida Rio Branco, requereu a condenação da ré no pagamento de uma indenização no valor de 26:298$500 réis, pelo acidente ocorrido no Porto do Rio de Janeiro em que um gerador Bergmann escapou de um guindaste ao ser reembarcado no Vapor Nacional Porto Alegre causando-lhe sérias avarias. A suplicante argumentou que a responsabilidade era da Administração do Porto do Rio de Janeiro, devido a imperícia de seus prepostos, conforme o Decreto nº 24511 de 29/06/1934, a Lei nº 190 de 16/01/1936, artigo 1, o Código Comercial, artigo 128 e o Código Civil, artigos 985 e 988. A ação foi julgada procedente. O juiz recorreu. A Administração do Porto e a União Federal, como réus na ação recorreram e o Supremo Tribunal Federal deu provimento as apelações. Fatura Companhia Federal de Fundição, 22/07/1940, Aeg Companhia Sul América de Eletricidade, 16/07/1940, Stoltz & Companhia, 31/07/1940; Imposto de Licença para Localização, 20/08/1941; Imposto de Indústria e Profissão, 20/08/1941; Procuração Tabelião Álvaro Borgerth Teixeira, Rua do Rosário, 100 - RJ, 24/08/1935, Tabelião Hugo Ramos, Avenida Graça Aranha, 351, 25/07/1942; Código Civil, artigos 159, 1521, 1522, 955 e 988; Decreto nº 24511 de 29/06/1934, artigo 7, parágrafo 3; Lei nº 190 de 16/01/1936, artigo 1 e 7; Código Comercial, artigo 728; código do Processo Civil, artigo 64, 158 e 8; Decreto nº 8680 de 05/02/1942; Decreto-Lei nº 3198 de 14/04/1941; Decreto-Lei nº 2035 de 27/02/1940; Decreto-Lei nº 1698 de 18/09/1939.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaA autora era sociedade anônima de seguros, com sede à avenida Rio Branco, 128 A - RJ, e tinha feito seguro sobre tecidos despachados da cidade do Rio de Janeiro à estação Carlos Eulen de Pereira Fernandes & Companhia a José Melchíades. Houve roubo ou extravio de mercadoria. A autora deu indenização à firma seguradora, mas tratando-se de responsabilidade dos suplicados, pediu restituição, juros e honorários. A ação foi julgada procedente, recorrendo de ofício. As rés apelaram e o TFR negou provimento. Fatura Casa Pereira Fernandes, 1945; Apólice Companhia de Seguros Guanabara, 1945; Procuração Tabelião Mozart Brasileiro Pereira do Lago, Rua da Quitanda, 85 - RJ, 1945; Procuração Tabelião Francisco Joaquim da Rocha, Rua do Rosário, 136 - RJ, 1946.
2a. Vara FederalO autor, solteiro, operário, residente à rua Amazonas, 124 - RJ, teve sua perna esquerda amputada por queda de trem da Estrada de Ferro Rio D'Ouro, na estação de Maria da Graça. A estação deveria receber trens elétricos, sendo demasiada alta para trem a vapor, Maria fumaça, como no que o autor viajava. Afirmou responsabilidade da transportadora em transporte coletivo. Pediu indenização, pensão em títulos da dívida pública federal, juros, custas, tendo obtido benefícios da justiça gratuita. Foi homologado o acordo. Procuração Tabelião Francisco Joaquim da Rocha, Rua do Rosário, 136 - RJ, 1946; Certidão de Nascimento, Tabelião Leopoldo Dias Maciel, Rua do Rosário, 106 - RJ.
2a. Vara FederalA mulher era de nacionalidade brasileira, doméstica, estado civil viúva, residente na Rua Araí, 36, Ricardo de Albuquerque, com benefícios da Justiça Gratuita. Seu falecido marido era guarda civil aposentado, morto em desastre de trem na Estação de Soledade do Rodeio, em viagem de Neri Ferreira para a cidade do Rio de Janeiro. A morte por engavetamento de trem deixou a viúva e 4 filhos menores, pelo que pediu indenização, custas e honorários. Avaliou a causa em CR$ 100.00,00. O juiz Raimundo de Macedo julgou a ação procedente, recorrendo de ofício. Ambas as partes apelaram e o Tribunal Federal de Recursos deu provimento apenas ao apelo da ré em parte. Certidão de Nascimento, Escrivão Nicanor Queiroz Nascimento, Rua do Rosário, 79 - RJ, 1933; Certidão de Casamento, Escrivão Cleto José de Freitas, 1930; Resumo do cheque, 1945; Jornal O Jornal, 16/10/1945, Diário da Justiça, 14/10/1949, 21/11/1949; Procuração, Tabelião Francisco Joaquim da Rocha, Rua do Rosário, 136, 1946; Recibo, Estrada de Ferro Central do Brasil, 1946; Auto de Exame Médico, 1947; Advogado Eurico F. da Costa, Avenida Rio Branco, 108; Advogado Aberlado Correto do Rosário, João salles.
2a. Vara Federal