O autor legava que Alberto F. Vasques, Bastos C. Vasques e Vasques Quadros, se obrigaram por intermédio de seu procurador Manoel Cesario Aguirre a pagar o valor de 45:000$000 réis, 20 por cento da quantia reclamada pelo Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, a título de prêmio por culturas de trigo feitas no Rio de Janeiro. O suplicante requereu que se procedesse ao arresto de importância suficiente para que fosse paga a dívida no Tesouro Nacional aos suplicados. O juiz deu procedência ao pedido. O Supremo Tribunal Federal confirmou despacho que dava procedência ao pedido. Procuração, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 16 - RJ, 1919 e 1916, tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1916 e 1919; Recorte de Jornal Diário Oficial, 29/12/1918 e 12/01/1919; Decreto nº 3564 de 22/01/1900, Lei nº 2919 de 31/12/1914, Decreto nº 3084 de 1898, artigo 112, letra d, Decreto nº 848 de 11/10/1890 e Decreto nº 737 de 1850.
1a. Vara FederalEXECUÇÃO DE DÍVIDA
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Os advogados Sancho de Barros Pimentel, Francisco Barbosa de Resende, e Bento de Barros Pimentel foram contratados pelo coronel José Ribeiro dos Santos Alves, representante de sua família no processo de herança de Visconde de Salto. Os autores alegaram que trabalharam para os réus em um processo que moviam contra o Estado do Rio de Janeiro para dele receberem a restituição de impostos que foram pagos indevidamente sobre algumas apólices federais. Não tendo os suplicados cumprido o estabelecido, os autores requereram, baseados no Decreto n° 3084 de 05/11/1898 artigo 113, a expedição de uma precatória ao secretário geral do Estado do Rio de Janeiro a fm de arrestar 25 por cento do valor que deviam receber por seus trabalhos prestados, como também as custas processuais. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19.910, de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Carta Precatória, 1913; Demonstrativo de Conta de Custas, 1914; Decreto nº 3084 de 05/11/1898, artigo 112.
1a. Vara FederalO suplicante, que era domiciliado na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, sendo credor do suplicado, que explorava no Campo de Marte o divertimento de corrida de touros, pelo valor de 1:525$800 réis, alegou que o mesmo pretendia ausentar-se da cidade a fim de não pagar sua obrigações. Por esta razão, requereu nos termos do Decreto nº 3084 de 1894, artigo 112 que se procedesse o arresto no produto das referidas corridas. A justificação foi julgada improcedente. O autor agravou a sentença e o STF negou provimento ao agravo. O autor embargou a decisão. O STF, em nova decisão, deu provimento ao embargo. Agravo de Petição; Procuração, Tabelião Joaquim Peixoto, Niterói - RJ, 1908, Tabelião Paula e Costa, Rua do Hospício, 132 - RJ, 1908; Decreto-Lei nº 938 de 29/12/1902.
Juízo Federal do Rio de JaneiroO suplicante, capitão da barca alemã Ernst, apresentando o valor do contrato de carta de fretamento de sua embarcação, que estipulou o preço do frete pela unidade de 15 schillings por 26 alqueires de 40 litros, e o das sobrestadias pela unidade de 4 dinheiros por tonelada de registro, alegou que é credor dos afretadores suplicados, e por esta razão, requereu a concessão de arresto da dita carga de sal transportada em sua embarcação no total de 39860 alqueires, a fim de assegurar o saldo do frete e estradas devido pelo suplicado. Foi deferido o requerido. Certidão de Tradução 4, Declaração, Carta, Conta de Frete, Tradutor Público Johannes Jochim Christian Voigt; Protesto; Procuração; Termo de Protesto; Recibo de Depósito; Código Comercial, artigos 527, 619 e 437; Decreto nº 848 de 11/10/1890, artigos 202 letra H, 207 e 235 letra B; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 321, parágrafos 1, e 322 .
Juízo Seccional do Distrito FederalA Companhia suplicante, sociedade bancária e de seguros, proprietária dos vapores Jatobá e Aporé, requereu ação para pagamento da dívida pela suplicada, seguradora das referidas embarcações, e mandado de arresto. O juiz deferiu o requerido. Termo de Protesto, 1893; Apólice de Seguro Marítimo, 1892; Protesto, 1892; Apólice, 1892; Procuração, 1893; Escritura de Venda e Compra, 1890; Decreto nº 848 artigo 207; Decreto nº 747 de 1850 .
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor, casado, brasileiro, músico de 1a. classe do Corpo de Fusileiros Navais, porpõe uma ação de arresto dos bens do réu, casado. O réu deve o valor de 15:000$000 réis, distribuidos em 4 notas-promissórias vencidas. Por isso, o autor pede o arrestro do valor de 16:000$000 réis sobre as gratificações a que tem direito o réu, de acordo com o Decreto n° 5073, de 11/11/1926, e Lei n° 5176A, de 12/01/1927. O juiz indeferiu o arresto uma vez que não pode ser arrestado o que não pode ser penhorado. Após decisão o autor desistiu da ação. Procuração Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1937, Tabelião José Eugenio Luiz Muller, Rua do Rosário, 114 - RJ, 1936; Decreto nº 5073 de 11/11/1926; Lei nº 5167A de 12/01/1927; Advogado Jorge de Bittencourt, Rubens Ferraz, Rua Buenos Aires, 62 - RJ .
1a. Vara FederalO suplicante requereu ação de arresto contra o suplicado para que este realizasse o pagamento do valor total de 134:744$820 réis. Solicitou expedição do mandado contra os bens do suplicado, para quitação da referida dívida. O juiz indeferiu o pedido do autor. Recorte de Jornal; Procuração Tabelião José D. Roche, Rua do Rosário, 156 - RJ, 1934; Escritura; Termo de Agravo; Decreto nº 3084 de 1898, artigo 113 e 11; Código Comercial, artigo 479, 471; Regulamento de 1850, artigo 338.
3a. Vara FederalOs autores, comerciantes e armadores do vapor Philadelphia, tendo cumprido acordo com o réu ao trazerem do Porto de Paranaguá ao Porto do Rio de Janeiro o pontão Aspasia, não receberam, porém, o pagamento pelo reboque no valor de 5:000$000 réis. O autor requereu mandado de arresto do referido pontão. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no decreto nº 19.910, de 23 de abril de 1931 prorrogado pelos decretos nº 20032 de 25 maio de 1931, e nº 20105 de 13 de junho de 1931. Decreto nº 3084 de 5/11/1898, artigo 12; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 21; Código Comercial, artigos 470 e 479; Lei nº 2024 de 17/12/1908, artigo 25.
1a. Vara FederalOs autores, industriais e negociantes estabelecidos à Rua Sacadura Cabral, 152 e 154, Rio de Janeiro, requereram o arresto do navio a vapor Santa Bárbara de propriedade do réu. O motivo era a falta de pagamento do valor de 34:472$000, referente às obras de reparo no já citado navio que não poderiam ser pagas pela firma proprietária. Esta abriu falência no Juízo da 3ª Vara Cível, impossibilitando o recebimento da garantia pela empresa credora. Foi deferido o requerido. No entanto a ação foi julgada perempta. Procuração, 1930, 1931; Jornal Correio da Manhã, 1931; Código Comercial, artigo 479; Regulamento nº 737, artigo 321, 338; Decreto nº 848 de 11/10/1890, artigo 216; Decreto nº 5746 de 09/12/1929, artigo 24, 25, 91, 92; Decreto nº 19910 de 23/04/1931; Decreto nº 20032 de 25/05/1931; Decreto nº 20105 de 13/06/1931.
1a. Vara FederalOs autores, comerciantes no estado da Bahia, baseados no decreto nº 3084 de 5/11/1898 artigo 11, requerem que se mande marcar dia e hora para justificarem o arresto que pediram. Eles venderam ao réu, comerciante à Rua Sacadura Cabral, 260, diversas caixas do óleo de coco Lourdes. O comprador assinou as duplicatas, uma delas no valor de 4:250$000, vencida em 22/3/1924. Antes disso, o réu fechou seu estabelecimento e entrou em conluio com Salin Abu-Janra. Os autores requerem o arresto das mercadorias. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no decreto nº 19.910, de 23 de abril de 1931 prorrogado pelos decretos nº 20032 de 25 maio de 1931, e nº 20105 de 13 de junho de 1931. Procuração, Registro de Títulos e Documentos, Rua do Rosário, 99 - RJ, 1924, Alvaro Advincula Silva, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1924; Mandado de Arresto, 1924; Auto de Arresto, 1924; Auto de Depósito, 1924; Mandado de Levantamento de Arresto, 1924; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 337.
1a. Vara Federal