O autor, profissão professor de Psicologia, apátrido, estado civil desquitado, moveu uma ação ordinária contra a União, tendo sido alvo de um processo crime em que foi acusado de chantagista, escroque internacional e proxeneta e de possuir documentos falsos, apesar de ter sido absolvido de referida acusação, a cassação foi violenta no período do Estado Novo de Vargas, tanto que seus documentos foram considerados falsos e assim foi expulso do território nacional como indesejável, cassada a nacionalidade brasileira, ficou na situação de apátrido. Recolhido à Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro, na cidade de Niterói, obteve hábeas corpus do Supremo Tribunal Federal por ter reconhecido não ter ele cometido qualquer crime que justificasse tamanha violência. Dessa forma, requereu a anulação do decreto do Governo de 1941 que ordenou a expulsão do autor do território nacional, bem como o pagamento das perdas e danos acorrentes e resultantes do referido decreto. O juiz julgou a ação prescrita. O autor agravou ao TFR, que negou provimento ao agravo. O autor, em seguida, recorreu a recurso extraordinário junto ao STF, que não conheceu o recurso. nacionalidade polonesa polonês. Jornal Diário da Justiça, 28/09/1940; Código Civil, artigo 147; Constituição Federal, artigo 143; Registro de Nascimento, 1931; Procuração, Tabelião Aladino Neves, Rua do Rosário, 113-B - RJ, 1948; Jornal Jornal Resistência, 27/08/1946, 17/04/1946, 26/04/1946, 10/07/1946, 25/08/1946.
Juízo de Direito da 3a. Vara da Fazenda PúblicaRua Cosme Velho, 260 (RJ)
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36677
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Dossiê/Processo
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1948; 1953
Parte de Juízo dos Feitos da Fazenda Pública