A autora era mulher, estado civil solteira, doméstica, residente na Rua Seribá, 105, em Porto Miguel. Fundamentada no Decreto nº 2681 de 07/09/1912, artigos 17 e 22, requereu o pagamento de uma indenização pela morte de seu filho, que a auxiliava mensalmente, com juros da mora e custas. A vítima era Manoel Nascimento Bezerra, com 28 anos de idade, profissão estivador. Viajava em um trem da Estrada de Ferro Central do Brasil, quando caiu na ferrovia da Estação de Magalhães Bastos. Alegou que a responsabilidade pelo transporte era da ré. O juiz julgou procedente a ação. A ré, não se conformando, apelou desta para o Tribunal Federal de Recursos, que deu provimento em parte ao recurso. A autora pediu que fossem baixados os autos e o juiz deferiu tal pedido. Procuração Tabelião Francisco Bias Fortes, 1949; Carteira de Reservista, 1949; Carteira Profissional, 1945; Certidão de Óbito Registro Civil, 12ª. Circunscrição, 1919; Código de Processo Civil, artigo 820; Decreto nº 2681 de 1912, artigo 17.
Juízo de Direito da 2a. Vara da Fazenda PúblicaRua Buenos Aires, 17 (RJ)
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A Lei nº 38 de 04/04/1935 definia crimes contra à ordem política e social, em vista de o autor ter ordenado apreensão de edição do Jornal A Pátria. A edição de 21/04/1935 incitava à violência e revolta, o ódio entre as classes sociais, provocando civis e militares contra o Presidente da República, Chefe Constitucional das forças de terra e mar. Fazia-se difamação de Getúlio Vargas, com caráter subversivo e anárquico. Censura à Imprensa. O juiz Edgard Ribas Carneiro deixou de homologar a apreensão do jornal e recorreu ex officio. O Procurador da República também apelou desta para o Supremo Tribunal Federal. O STF não conheceu do recurso ex officio e conheceu o recurso voluntário. Por fim, o juiz em nova sentença deferiu o pedido de arquivamento do processo. Requerimento Avulso, 1936; Jornal A Pátria, 1935, O Globo, 1935; Procuração, 1935; Termo de Recurso, 1935; Inquérito, 1935; Lei nº 38 de 04/04/1931, artigo 25, 16, 17, 15; Código Penal, artigo 228, 225, 231; Decreto nº 19398 de 11/11/1930; Decreto nº 24531 de 02/07/1934, artigo 9; Lei de Segurança Nacional, artigo 25; Decreto nº 3084 de 05/11/1898, artigo 332, 334; Decreto nº 3884 de 1935.
1a. Vara FederalA autora era agente geral para o Brasil da Itália Flotte RiuniteCosulian Lloyd Sabaudo Navigazione General, com sede em Gênova, proprietária e armadora do navio a vapor Remo. Rumo à Itália, em escala ao Porto de Dakan, à altura do Cabo de São Tomé, houve incêndio a bordo, forçando a arribada ao Porto do Rio de Janeiro. O fogo teria sido controlado por anidrido carbônico, mas ressurgiu e destruiu outro portão. Querendo vender a carga de procedência estrangeira, pediu vistoria para avaliação dos danos. Deu à causa o valor de 1:000$000 réis. Homologado o laudo de vistoria. Porto. Procuração, Tabelião Luiz Cavalcanti Filho, Rua dos Ourives, 34 - RJ, 1936; Certificado de Tradução de procuração, tabelião Luigi Cassanello, Alvaro de Teffe von Hvonholtz, 1934; Auto de Vistoria com Arbitramento, 1936; Manifesto de Carga Estrangeira,1936; Registro de Títulos e Documentos, Escrivão Alvaro de Teffe, s/d.
2a. Vara Federal