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Descrição arquivística
22279 · Dossiê/Processo · 1938; 1941
Parte de Juízo dos Feitos da Fazenda Pública

O autor tinha a profissão de advogado, era residente na Rua Visconde de Caravelhas, 38. Requereu a anulação do ato que o exonerou do cargo de censor das Casas de Diversões Públicas, e o pagamento dos vencimentos atrasados no valor de 117:141$600 réis. Alegou que contava com mais de 10 anos de serviço público e por isso não poderia sofrer demissão. Alegou ainda que foi exonerado na Revolução de 1930, em 24/10/1930, pelo coronel J. Soteiro de Menezes Junior, por motivos políticos. Logo, teria obtido a anistia pelas Disposições Transitórias da Constituição Federal de 1934, artigo 19. Além disso, afirmou que o coronel não tinha competência para demiti-lo. O juiz julgou procedente a ação. Procuração Tabelião Ibrahim Machado Rua do Carmo, 64 - RJ, 1935, Tabelião Paula e Costa Rua Buenos Aires, 126 - RJ, 1938; Termo de Efetuação; Jornal Diário Oficial; Termo de Protesto; Recibo; Decreto nº 14529 de 9/12/1920; Decreto nº 254 de 1935, artigo 7; Lei nº 4793, artigo 13; Lei nº 2924 de 5/11/1915.

Juizo dos Feitos da Fazenda Pública
22818 · Dossiê/Processo · 1926; 1940
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

A autora explorava, à praça Tiradentes, 15 e 19, diversões públicas como cinematógrafo, carrossel, entre outros. Pago em 1926 o valor de 22:543$000 réis, e havia anos, explorava os jogos, como o ram-ball, ou reambolle, um jogo de bolas como o jogo de quilles francês. Algumas autoridades policiais, entretanto, fora,m contrários ao jogo, como o Aurelino Leal, através de Delegado Auxiliar Armando Vidal. Em 21/03/1926, um policial ordenou o fechamento do estabelecimento, alegando se tratar de Casa de tavolagem, sendo o rambolle m jogo de azar. Alegam-se que o jogo, ao contrário, seria Atlético, salutar e higiênico. Sofrendo a turbação na posse mansa e pacífica de seus bens, pediu o impetrante mandado de manutenção de posse sobre aparelhos, móveis, utensílios, sob pena de pagar 50:000$000 réis em cada turbação, dando à causa o valor de 100:000$000 réis. Foi julgado por sentença a vistoria realizada e deferido o pedido da inicial. Houve embargos, que foram rejeitados, deferido ao agravo e o juiz de 1a. instância julgou prescrita a ação e mandou que se expedisse conta-mandado, condenando a autora nas custas. Houve novamente agravo, o Supremo Tribunal Federal deu provimento ao agravo para reformar a sentença agravada, julgando não prescripta ação. Procuração Tabelião Francisco Antonio Machado, Rua do Rosário, 113 - RJ, 1926, Tabelião Eduardo Carneiro de Mendonça, Rua do Rosário, 116 - RJ, 1931; Recibo Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, Secção de Patentes de Invenção, 1926; Taxa Judiciária, 1926; Imposto, 1926; Termo de Agravo, 1931; Conta das Custa, 1940; Vistoria ad Perpetuam Rei Memoriam, 1926; Imposto de Teatros e Diversões, Prefeitura do Distrito Federal, 1926; Decreto nº 2288 de 1926; Código Penal, artigos 370, 369, 360, 37 e 270; Decreto nº 2321 de 1910, artigos 31 e 173; Código Civil, artigos 499, 501, 523, 178, 177 e 179; Regulamento nº 737 de 1850, artigo 125; Lei nº 221 de 1894, artigo 13; Decreto nº 3084 de 1898, artigos 715, 228/, 229, 230, 843 e 723; Lei nº 4381 de 1929, artigo 13.

2a. Vara Federal
21926 · Dossiê/Processo · 1928; 1934
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

A Justiça acusou o réu, profissão operário, estado civil solteiro, residente à Rua da Parrena, 53, Campo Grande, por crime eleitoral e falsidade ideológica. O acusado apresentou-se ao alistamento eleitoral no 2º Distrito Municipal do Engenho Novo no dia 28/10/1923. Na ocasião, levou um documento do Posto Geral da Limpeza Pública de Campo Grande. Este confirmava que o réu trabalhava no posto como conifeiro. No entanto, a declaração era falsa, tendo o réu paradeiro ignorado. Sendo a fraude conhecida da Justiça, foram intimados Olyntho Pimenta, Natal Palmieri, Mario Pio da Silva, Manoel Nazário de Oliveira, Manoel Justino Loureiro e outros, a fim de serem apuradas as responsabilidades de tais indivíduos nas falsificações eleitorais que partiam do Posto de Campo Grande. Pelo Decreto nº 20558 de 23/10/1931 foi concedida anistia aos acusados de delitos eleitorais, extinguindo os efeitos penais do processo. Lei nº 3139 de 02/08/1919, artigos 5 e 6; Decreto nº 4226 de 30/12/1920, artigo 17; Decreto nº 19395 de 08/11/1930; Código Penal, artigo 75.

4a. Vara Federal
14823 · Dossiê/Processo · 1929; 1934
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O suplicante explicita a falsificação praticada por José Luiz de Fonseca, residente à Rua Corrêa Dutra, 93, Rio de Janeiro, que para obter a carteira eleitoral em 31/05/1929 disse ter nascido em 29/05/1884, ser natural do Rio de Janeiro e ser filho de José Luiz e de Carmelinda da Conceição, mulher. Com isso, comparando os dois documentos ficam patentes as diferenças e irregularidades. A ação foi julgada extinta porque se enquadra na anistia concedida pelo Governo Provisório aos crimes eleitorais. Fotografia da Caderneta de Reservista de José Luis de Fonseca, 1925; Folha Individual de Dactiloscópica, 1929; Decreto nº 20558 de 1931, artigo 1º; Código Penal, artigo 71.

1a. Vara Federal
1215 · Dossiê/Processo · 1909
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Trata-se de emisão de cédula falsa que encontrava-se em posse de um negociante, estabelecido na Rua de São Cristóvão, que alega ter recebido a referente nota do réu, nacionalidade portuguesa, estado civil solteiro, empregado no comércio e residente na Rua Duque de Caxias. Não se verificam elementos suficientes para prosseguimento e, conseqüentemente, início do processo criminal propriamente dito. Restituição de Cédula Falsa da Caixa de Amortização, 1909; Termo de Exame de Cédula Falsa da Caixa de Amortização, 1909; Cédula falsa; Auto de Exame de Cédula Falsa, 1909.

Juizo Federal do Estado do Rio de Janeiro
16533 · Dossiê/Processo · 1908
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Trata-se de inquérito policial da 2a. Delegacia Auxiliar, instaurado para apurar a procedência da cédula falsa de 10$000 réis, dada pelo menos Arthur Rodrigues de Moraes em pagamento de uma compra efetuada no quiosque, 134 do Largo da Segunda Feira. Inquérito foi arquivado. Termo de Exame, Cédula Falsa, 1907; Cédula Falsa.

2a. Vara Federal
3547 · Dossiê/Processo · 1908; 1913
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Trata-se de sumário crime para averiguação da culpa de José Barreiros, nacionalidade espanhola, profissão cozinheiro, menor, dezenove anos de idade e analfabeto, residente em um quarto situado à Rua do Lavradio, já que este encontrou uma nota falsa no valor de 200$000 réis. A testemunha Manoel Fernandes era nacionalidade portuguesa e empregado no comércio. O processo foi arquivado por falta de elementos de convicção para fundamentar a denúncia. Trata-se de inquérito policial no que tange a falsificação de moeda, seja ela cédula ou níquel. Observa-se que comumente tais falsificações são identificadas e em seguida apreendidas em locais de grande circulação monetária, como armazéns, casas comerciais, estações de trem entre outros. Verifica-se que o procedimento sumário envolve parecer de perito da Caixa de Amortizações. A maior parte dos processos deste tipo é arquivada, uma vez que não é comprovada a autoria do delito. Autuação, 1908; Ofício, 1908; Cédula Falsa, valor 200$000 réis; Termo de Exame, 1908; Auto de Exame, 1908.

1a. Vara Federal
3553 · Dossiê/Processo · 1907
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Trata-se de inquérito policial feito na Segunda Delegacia Auxiliar de Polícia sobre nota falsa no valor de 20$000 réis dada pelo réu, vinte e três anos de idade, estado civil solteiro, profissão empregado nas oficinas da Companhia Vila Isabel, como pagamento por sua passagem de bonde da linha Catumbi. Trata-se de inquérito policial no que tange a falsificação de moeda, seja ela cédula ou níquel. Observa-se que comumente tais falsificações são identificadas e em seguida apreendidas em locais de grande circulação monetária, como armazéns, casas comerciais, estações de trem entre outros. Verifica-se que o procedimento sumário envolve parecer de perito da Caixa de Amortizações. A maior parte dos processos deste tipo é arquivada, uma vez que não é comprovada a autoria do delito. Autuação, 1907; Ofício 3, 1907; Cédula Falsa, valor 20$000 réis; Termo de Exame, 1907.

2a. Vara Federal