A nota falsa no valor 200$000 réis foi passada pelo caixeiro de uma venda na Rua ConselheiroMoras e Valle, cidade do Rio de Janeiro, quando este guardava a dita nota a pedido de Emiliano da Conceição para que a entregasse a outro indivíduo. O acusado era nacionalidade portuguesa, estado civil solteiro e morador da Rua Conselheiro Moraes e Valle - RJ. O procurador Angra de Oliveira, falta de elementos de convicção para fundamentar a denúncia, requereu ao juiz o arquivamento do processo. O juiz Raul de Souza Martins determinou o arquivamento conforme requereu o procurador citado. Cédula Falsa; Termo de Exame, 1906; Ofício da Caixa de Amortização, 1906.
UntitledTrata-se de inquérito para formação de culpa do réu pelo Decreto nº 2110 de 30/07/1909, artigo 13, combinado com o artigo 13 do Código Penal, uma vez que o mesmo foi acusado de introduzir moeda falsa no valor de 10$000 réis no botequim da esquina das Rua Barão de Mesquita, cidade do Rio de Janeiro com a Rua Silva Teles - RJ. O réu era natural de Portugal, alfabetizado e trabalhador. Trata-se de inquérito policial no que tange a falsificação de moeda, seja ela cédula ou níquel. Observa-se que comumente tais falsificações são identificadas e em seguida apreendidas em locais de grande circulação monetária, como armazéns, casas comerciais, estações de trem entre outros. Verifica-se que o procedimento sumário envolve parecer de perito da Caixa de Amortizações. A maior parte dos processos deste tipo é arquivada, uma vez que não é comprovada a autoria do delito. Não se verificam elementos suficientes para prosseguimento e, conseqüentemente, início do processo criminal propriamente dito. Neste caso, o juiz julgou procedente a denúncia e determinou que se expedisse mandado de prisão. Autuação, Delegacia de 2a. Entrância do 16o. Distrito Policial, 1915; Cédula Falsa; Auto de Exame, 1915.
UntitledA suplicante, sendo possuidora da patente número 14393 que lhe foi concedida pelo Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, alega que está sendo ameaçada por parte da Polícia do Distrito Federal em ser molestada em sua posse, que por meio da 2a. Delegacia Auxiliar negou a licença na exploração para as atividades da suplicante. Em virtude disto, a suplicante requer a expedição de mandado proibitório nos termos do Código Civil artigo 501, intimando o suplicado a cessar a turbação, sob pena de pagar multa no valor de 200:000$000. O pedido foi indeferido. O autor agarvou, mas o Supremo Tribunal Federal negou provimento ao recurso. procuração passada no tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1932; Jornal Correio da Manhã, 1932; Agravo de Petição STF número 5707, 1932; Códio Civl artigo 501, 75, 485; Código Penal artigo 369, 370; decreto Federal 16264 de 19/12/1923 artigo 34 ; decreto 16590 de 10/09/1924 ; decreto 5515 de 13/08/1928 ; decreto 3084 artigo 715 ; decreto 15442 de 13/04/1922; Lista de materiais de Obras, 1932; Fatura, 1931; Jornal A pátria, 1932; Jornal do Brasil, 1932; procuração passada no tabelião Fausto Werneck rua do Carmo, 64 - RJ, em 1932; Termo de Agravo, 1932.
UntitledTrata-se de inquérito policial relativo à emissão de moeda falsa, no valor de 10$000, no mercado. A referida nota foi encontrada em poder do réu, nacionalidade portuguesa, estado civil solteiro e profissão carregador, na ocasião em que foi preso em flagrante num botequim da Rua Conde de Bonfim. São citados o Decreto nº 2110 de 1909, artigo 13 e o Código Penal, artigo 13. O juiz absolveu o réu. Cédula Falsa; Auto de Exame, 1914; Ofício do Gabinete de Identificação e de Estatística na Delegacia de Polícia do 17o. Distrito, 1914.
UntitledO réu, cocheiro da Assistência de Polícial, analfabeto, estado civil solteiro, residente à Rua São Pedro, deu em pagamento ao negociante nacionalidade portuguesa Adriano José Ferreira, casado, alfabetizado, uma nota falsa no valor de 100$000. Nos autos não foi apurada a responsabilidade de réu, por este ter recebido seus vencimentos de 120$000 no mesmo dia. O procurador considera insuficiente o fato de haver semelhança no rasgão da nota para determinar o procedimento processual. O inquérito foi arquivado. Trata-se de inquérito policial no que tange a falsificação de moeda, seja ela cédula ou níquel. Observa-se que comumente tais falsificações são identificadas e em seguida apreendidas em locais de grande circulação monetária, como armazéns, casas comerciais, estações de trem entre outros. Verifica-se que o procedimento sumário envolve parecer de perito da Caixa de Amortizações. A maior parte dos processos deste tipo é arquivada, uma vez que não é comprovada a autoria do delito. Formulário da 2a. Delegacia Auxiliar de Polícia referente ao inquérito da Cédula Falsa, valor 100$000, 1912; Certificado de Notificação dos Peritos, 1912 ; Cédula falsa; Auto de Exame de cédula falsa, 1912 .
UntitledTrata-se de um pedido de arquivamento do inquérito policial referente ao pagamento com uma cédula falsa no valor de 100$000 ao bar Mêre Louise. Não foi possível identificar a identidade do indivíduo que introduziu tal cédula. O juiz mandou arquivar o processo. Cédula Falsa, valor 100$000; Termo de Exame de cédula falsa, Caixa de Amortização, 1921; Termo de Exame de cédula falsa, 1921.
UntitledO autor era comerciante no estado do Rio de Janeiro com negócio de café e restaurante denominado Motta Bastos. Sentiu-se turbado na posse mansa de seu estabelecimento por parte da Polícia do Distrito Federal, a qual arbitrariamente fechou o lugar e proibiu os jantares dançantes ou cabaré, mesmo estes com licença. Foram citados o Decreto nº 16590 de 10/09/1924, artigo 23, parágrafo 2 do e o Código Penal, artigo 377, Código Civil, artigos 499 e 503: consolidação de Ribas, artigos 747, 748, 756,757, aprovada pela Resolução de consulta de 28/12/1876; Decreto nº 5402 de 1904, ord. Livro 3o., título 48 e, ainda, o Decreto nº 263 de 28/12/1911, artigo 218, parágrafo 2 e a Lei nº 1185 de 1904, que também tinha aplicação no caso sub judice. Petição deferida. A ação de manutenção de posse se justificava, assim, devidamente .
UntitledO impetrante requer uma ordem de soltura dos acusados de crime de contrabando, encontravam-se presos na Polícia Central do Distrito Federal. Trata-se de habeas corpus, ação constitucional de rito sumário, impetrada com o objetivo de fazer cessar lesão ou ameaça de lesão a direito. Note-se que nesta época não se conheciam os institutos de segurança. Por isso o habeas corpus era usado em relação a qualquer direito. Era utilizado em casos de prisão sem flagrante ou mandado judicial para que sejam garantidos direitos como o de liberdade aos pacientes, cessando por meio desse o constrangimento ilegal que sofrem em sua liberdade individual. Na Constituição Federal de 1891, artigo 72, parágrafo 14 e 22, o habeas corpus era utilizado para impedir qualquer ato que pudesse ferir a liberdade individual do ser humano, tendo como exemplo: liberdade de locomoção, prisão ilegal sem provas, não sendo feito por autoridade judiciária, expulsão do território ferindo a lei de deportação etc. Ofício emitido pela Secretaria de Polícia do Distrito Federal, 1916.
UntitledO processo de ação ordinária foi aberto por José Silvestre Machado e outros, embora os demais autores estivessem citados como acusados em inquéritos administrativos da 2ª Delegacia Auxiliar de Polícia, de 1928. Havia tambem inquérito administrativo contra Francisco Coelho Gomes, iniciado em 19/01/1927 pela 1ª Delegacia Auxiliar de Polícia, sedo acusado o delegado do 14º Distrito Policial. O inquério havia sido conforme a Lei nº 2924 de 05/01/1915, pois o 1º Delegado Auxiliar não encontrou o Delegado do 14º Distrito quando visitou sua delegacia, falta verificada também por outras autoridades, havendo reclamações. Carlos Barcellos Leal era escrevente do 9º Distrito Policial. Havia acusação ainda de que o delegado do 14º Distrito não procedeu corretamente com o respeito a fatos criminosos até graves, de acordo com o Livro de Ocorrências Diárias do cartório da delegacia de 29/10/1926 até 22/11/1927. Ocorrências Diárias, Delegacia do 14º Distrito Policial, 1927.
UntitledTrata-se de inquérito policial no que tange a falsificação de moeda, seja ela cédula ou níquel. Observa-se que comumente tais falsificações são identificadas e em seguida apreendidas em locais de grande circulação monetária, como armazéns, casas comerciais, estações de trem entre outros. Verifica-se que o procedimento sumário envolve parecer de perito da Caixa de Amortizações. A maior parte dos processos deste tipo é arquivada, uma vez que não é comprovada a autoria do delito. O níquel falso no valor de 2$000 réis foi apreendido pelo acusado quando este tentavapagar a passagem do trem na Estação Central da Estrada de Ferro Central do Brasil. O acusado era de nacionalidade portuguesa, estado civil casado, residente a Rua do Campinho em Cascadura e era negociante. O mesmo alegou ter recebido a dito níquel de um freguês que pagou o seu serviço. O processo foi arquivado. Auto de Exame, Escrivão Bento M. Guimarães, 1909.
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