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Descrição arquivística
16252 · Dossiê/Processo · 1942; 1945
Parte de Juízo dos Feitos da Fazenda Pública

O suplicante Alfredo Bevelacqua, brasileiro, casado, vem por meio dessa ação ordinária requerer contra a União Federal para que seja anulado o ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio que autorizou a Companhia Telefônica Brasileira admiti-lo de seu cargo de escriturário recebendo por isso 850$000 mensais. O autor sempre se mostrou uma pessoa muito esforçada e muito religiosa, contudo por má-fé de alguns desafetos, foi acusado de incitação ao comunismo em 1935, periodo de grandes desconfianças e suspeitas de golpe comunista na República. Por tal acusação foi preso e 20 dias depois liberado, contudo quando voltou ao trabalho recebeu uma carta, avisando de sua demissão e não esclarecendo o motivo para esse fato. A ação foi julgada procedente em parte para que a ré pague ao autor os salários desde o momento em que dispensou, e que assim continuasse até a sua readmissão. Após autor deu a a quitação para a parte ré. Procuração, Tabelião Morzart Lago, Rua da Quitanda, 85 - RJ, 1942; Certidão do Interior, Tabelião Annibal Gomes Rua do Rosário, 116 - RJ, 1937; Jornal Diário Oficial, 22/09/1937, 19/02/1936, 20/09/1937, 11/08/1936, Diário da Justiça, 07/03/1942 à 14/07/1944, Jornal do Brasil, 14/05/1941; Lei nº 136 de 14/12/1935; Decreto nº 20010 de 06/01/1932; Código Civil, artigo 165; Código do Processo Civil, artigos 224 e 225; Constituição Federal de 1935.

2a. Vara Federal
21894 · Dossiê/Processo · 1936
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O impetrante era profissão advogado e pediu ordem de habeas corpus, conforme a Constituição Federal de 1934, artigo 111, a favor do paciente, que era de nacionalidade brasileira, de 34 anos de idade, estado civil casado, empregado do comércio, preso sem justa causa por ordem e à disposição do Chefe de Polícia, a bordo do navio presídio Pedro I. O paciente era filiado à Aliança Nacional Libertadora, partido político extinto por segurança nacional, com atividades extremistas. O paciente foi acusado de ser comunista agitador, suspeito pelo movimento comunista de 27/11/1935, no Nordeste. Foi julgado improcedente o pedido. Constituição Federal, artigos 113 e 175.

3a. Vara Federal
21123 · Dossiê/Processo · 1937; 1937
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

A autora era firma comercial à Rua Miguel Couto 34, havia mais de 70 anos com comércio de explosivos, armas e munições. A partir de 1930, querendo regulamentação do seu comércio, o chefe da firma e a firma foram importunados por diversas vezes, com a cobrança de um imposto de trânsito, que só foi posto pelo Decreto n° 1137 de 1936, com a cobrança e fiscalização do imposto de selo. O imposto de trânsito seria inconstitucional, por isso pediu medida proibitória, isentando os autores de imposto do trânsito e reavendo-lhes o que fora pago, dando à ação o valor de 50000$000 réis. Foi deferido o requerido e pedido o mandado. Houve embargo, porém o processo ficou inconcluso. Imposto de Licença, 1937; Imposto de Indústrias e Profissões, 1937; Nota de Entrega, 1937, Companhia Brasileira de Cartucho S.A.; Protocolo de Relação de Material,1937; Protocolo Relação de Material Despachado, 1937; Impresso Arquivo Judiciário, 1937; Procuração Tabelião Luiz Cavalcanti Filho Rua Miguel Couto, 39 e 93 - RJ, 1936, Tabelião Mario Queiroz, Rua do Rosário, 148 - RJ; Patente, Registro para Comércio a Varejo, 1937, 1926; Advogado Israel Souto Delegado Especial de Segurança Política e Social Avenida Erasmo Braga, 12 - RJ; Cardilho Filho; Elmano Cruz; Francisco Peixoto; João Cornêa da Costa; Aldilio Tostes Malta; Lei n° 5404 de 1904, artigo 8; Lei n° 1185 de 1904; Constituição Federal de 1891; Constituição Federal de 1934; Decreto n° 1137 de 1936; Decreto n° 21418 de 1937; Decreto n° 5406; Decreto n° 21418 de 1937.

2a. Vara Federal
11321 · Dossiê/Processo · 1938
Parte de Juízo dos Feitos da Fazenda Pública

O autor era de nacionalidade portuguesa, imigrante português, natural da Província da Beira Alta, Portugal, casado com a também portuguesa Maria Adelaide, mulher, a 30/10/1900. Prestou serviço militar português, sem caderneta, chegou ao Brasil em 1904 pelo navio Tames, da Mala Real Inglesa. Residia em Bangu e era empregado da E. F. Central do Brasil. Apresentando provas, pediu sua naturalização. Juiz Cunha Mello. Conforme a promoção do procurador da República, foi indeferido o pedido. Permissão para sair de Portugal, 1904; Pública Forma, 9o. Cartório de Ofícios e Notas, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário - RJ, 145; Certidão de Casamento, 1938, Cartório Rentrado, tabelião Alvaro Leite Penteado, 220; Decreto-Lei nº 389 de 1938, artigo 10 nos. 5, 6 e 7; Decreto-Lei nº 1547 de 1939.

Juízo dos Feitos da Fazenda Nacional
21533 · Dossiê/Processo · 1935; 1935
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Os réus foram denunciados por fabricarem clandestinamente, nos fundos do prédio na Joalheria Zenith, Rua Conde de Bonfim, 264, Rio de Janeiro, pólvora sem fumaça, que era acondicionada em latas vazias da pólvora estrangeira da marca Diamond. Houve apreensão de um revólver, uma pistola, uma carabina, cópias de munição de caça e cartuchos de dinamite de nacionalidade inglesa adulteradas e vendidas clandestinamente. Os réus eram irmãos, estrangeiros, imigrantes portugueses, e infringiram a Lei nº 38 de 04/04/1935, artigo 13. O juiz substituto João Batista Ferreira Pedreira deferiu o pedido de arquivamento do inquérito requerido pelo Procurador Criminal. Auto de Apreensão, 1935; Folha Datiloscópica, 1935; Procuração, 1935; Auto de Exame 4, 1935; Relação do Material , 1935; Folha de Antecedentes, 1935; Nada Consta, 1935; Licença de Trânsito de Armas, 1935; Lei nº 38 de 1935, artigo 13; Decreto nº 23030 de 1933, artigo 1; Decreto nº 24531 de 1934, artigo 252.

2a. Vara Federal
23061 · Dossiê/Processo · 1935
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

A autora, pelo procurador criminal da república, oferece denúncia contra o réu, naionalidade polonesa, que apesar de ter sido expulso do território nacional, em virtude do decreto de 132/03/1934, por se ter constituido elemento nocivvo ao país, voluntariamente, ainda vigorando os efeitos do drcreto. O denunciado que confessou o delito foi preso, sendo verificado que fazia parte de uma organização revolucionária de senador comunista. Imigrante polones, estrangeiro, expulsão, organização revolucionaria israelita brazeor. P.C.B. 32 anos de idade, estado civil solteiro, operário. O juiz julgou improcedente a açao e absolveu o réu. Inquérito 2ª Delegacia Auxiliar, 1935; Ficha de Indenização Polícia Civil do Distrito Federal, 1935; Folha de Antecedente Gabinete de Identificação e Estatística Criminal em 30/11/1935; Ficha Individual Datiloscópica, 1935; Decreto nº 4249 de 06/01/1921 Decreto nº de 12/03/1934; Consolidação das Leis Penais artigo 109.

Vara Federal, 3.ª