A autora alegou que em 11/12/1911, Francisco G. de Alloré outorgou a esta uma procuração em causa própria para receber do Tesouro Nacional o valor de 10:171$548 réis, provenientes de serviços executados na Estrada de Ferro Central do Brasil. E também Candido de Lacerda Cony constituiu o autor para receber da Recebedoria o valor de 26:170$727 réis, provenientes de trabalhos realizados na mesma estrada de ferro. O suplicante requereu o pagamento de 36:342$275 réis, importância das procurações em causa própria referidas. O juiz, em 05/051916, julgou improcedente a ação. O autor apelou da sentença dada apelação cível n. 2984. Em acórdão, o Supremo Tribunal Federal negou provimento e confirmou a sentença apelada em 13/04/1921. Recibo de Taxa Judiciária, valor 90$855 réis, 1916; Procuração, Tabelião Alvaro R. Teixeira, Rua do Rosário - RJ, 1914, tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1911; Decreto nº 2433 de 15/06/1859; Custas Processuais, valor 88$000, 1916; Decreto nº 771 de 04/09/1890.
UntitledEste é o segundo volume de uma ação visando o ressarcimento de danos, com fundamento nos artigos 15, 76, § único, 159, 962, 1059, 1061, 1518, 1521 no. III, 1522, 1523, 1544 e 1547 do Código Civil Brasileiro. Em junho de 1947 os autores congregaram "esforços físicos, mentais e materiais" objetivando dar ao Brasil um estabelecimento de ensino, e lançaram em setembro do mesmo ano as bases do colégio que se chamaria Colégio Estados Unidos do Brasil, iniciativa que teve grande acolhida, e o presidente Eurico Gaspar Dutra se prontificou a doar a área necessária à construção do estabelecimento de ensino. Para tal obra foi lançada uma sociedade anônima com lançamento de ações de 200,00 cruzeiros cada, pagáveis em dez vezes. Para tal entraram em contato com os maiores órgãos de imprensa do país, e com eles efetuando contratos de publicidade no valor de 100.000,00 cruzeiros, e tais gastos estavam previstos pelos autores. Além desses compromissos, os autores desembolsaram milhões de cruzeiros com outras despesas para a organização do colégio. Mal este começou a funcionar, a política acolheu uma denúncia falsa e instaurou um inquérito policial, o que fez distribuindo à imprensa que o colégio era charlatanice. Com isso, os autos se viram na amargura, pois os subscritos nas ações cancelaram as subscrições. O autores convocaram então uma assembléia de subscritores onde foi deliberado o encerramento das atividades da organização, oficiando-se aos bancos depositário que devolvemos aos subscritores as importâncias por ele pagas. A polícia, ao abrir o inquérito, investigou e atestou estas a sociedade em boa ordem, e o processo foi arquivado. Os autores publicaram então uma relação dos subscritos e importância pagas e numa demonstração de lisura, o que não fez conter a "júria de escândalo" do réu. Os autores pedem então o pagamento de perdas e danos, juros compostos e custas do processo. Em 1954 Amílcar Laurindo Ribas julgou a ação improcedente. Também a apelação foi negada pelo TFR em 1956. Diário Oficial, de 14/06/1949; Jornal Diário Carioca, de 13/04/1948; recorte do Jornal Brasil-Portugal, de 17/04/1948; procuração, tabelião 23, de 1951 tabelião 14, de 1952 tabelião 13, de 1954; Código Civil Brasileiro, artigos 15, 76, 159, 1518; Lei de Imprensa; decreto-lei 24776, de 14/07/1934.
UntitledO autor possui uma fábrica de pentes de chifre e requer do réu o pagamento no valor de 1:328$600 réis, provenientes de mercadorias pelos mesmos compradas para o seu negócio. A ação foi julgada procedente nos termos do acórdão dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Efetuados os cálculos, foi expedido mandado de pagamento. Traslado de Procuração, 1912; Procuração, 1912.
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