O suplicante, tendo solicitado sua aposentadoria do cargo de carteiro da Primeira Classe da Repartição Geral dos Correios e tendo-a recebido não nos termos do Regulamento Postal aprovado pelo Decreto nº 2230 de 10/02/1896, requereu ação ordinária contra o ato administrativo que não incluiu a gratificação adicional citado no quantum dos vencimentos mensais de funcionário aposentado. Solicitou assim reparação de seu direito. São citados o Decreto nº 2230, artigos 335 e 428 , a Lei nº 194 de 11/10/1893, artigo 2, o Decreto Legislativo nº 272 B, o Decreto nº 7653 de 11/11/1909, artigos 374 e 379, a Lei nº 117 de 04/11/1892, artigo 5, o Decreto de 28/12/1905, as leis de 1892, que deteminam o processo da aposentadoria, a Lei de 1893, o Decreto nº 1692 A, artigo 1, a tabela A, número 7, parágrafo 8, o Decreto nº 3564 de 1900, a ordem L número 3, títulos 4, 9 e 18, parágrafo 12, o Decreto nº 3084, artigo 54,parte 3, o Código Civil, artigo 173, o Decreto de 1851, o Decreto nº 1939 de 1909, o artigo 178, parágrafo 1, parte VI do Código Civil e o Regulamento nº 737, artigo 53. Entrando o réu com a ação, teve seu pedido indeferido. Contudo, fez uso da apelação como recurso, onde teve sua ação julgada procedente, pelo Supremo Tribunal Federal. Declaração, Ministro de Estado dos Negócios da Fazenda Leopoldo Bulhões, 1906; Recorte de Jornal Diário Oficial, 16/03/1909 e 18/11/1909; Procuração 2, Tabelião Emigdio Adolpho Victório da Costa, 1912, tabelião Gabriel Ferreira da Cruz, 1920.
1a. Vara FederalATO ADMINISTRATIVO
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O autor, Capitão do Corpo de Engenheiros e professor da Escola de Engenharia e Artilharia, requer a anulação do despacho do Ministério da Guerra, de 15/10/1904, como também a condenação da ré no pagamento no valor de 2:300$000 réis. O suplicante alega que conforme o Decreto nº 2881 de 18/04/1898, artigo 121 tem o direito a receber da Contadoria Geral da Guerra uma gratificação de 100$000 réis mensais, já que este regia 2 turmas e cumulativamente foi designado para dar aulas de Álgebra com o cargo de professor coadjuvante do ensino teórico. O juiz em 09/08/1909 julgou improcedente a ação, condenando o autor ao pagamento das custas. Procuração, Tabelião Gabriel Cruz, Rua do Rosário, 89 - RJ, 1907.
2a. Vara FederalO suplicante, major do quadro suplementar da Armada de Cavalaria, sentiu-se lesado em seu direito com a resolução do Presidente da República, o conselheiro Afonso Pena, de 30/07/1909, constante do Aviso nº 1189 de 21/08/1909, do Ministério da Guerra, em virtude do mandado de classificar acima do suplicante, no quadro de majores, o oficial deste posto, Agostinho Raymond Gomes de Castro. Requereu a anulação de tal ato administrativo. O Juiz deferiu a ação, o réu apelou ao Supremo Tribunal Federal STF, que, por unanimidade, deu provimento ao réu. O autor embargou o acórdão e o réu agravou a petição. O agravo foi negado unanimamente. O STF, por maioria, deu provimento aos embargos. O réu embargou o acórdão, mas o STF negou provimento unanimamente. embargo. Recorte de Jornal Diário Oficial, 10/10/1909, 02/09/1909; Protesto, 1909; Demonstrativo de Conta, 1914; Procuração, Tabelião Djalma da Fonseca Hermes, Rua do Rosário, 141 - RJ, 1909; Ordem do Exército, 1902; Ordem do Dia, 1902, 1904, 1905, 1906, 1907, 1909; Resolução do Presidente da República, 1911; Lei nº 3169 de 14/07/1883; Lei nº 39A de 30/01/1892; Decreto nº 1851.
Supremo Tribunal FederalAs suplicadas foram citadas para que pagassem à União Federal o valor de U$$ 3267, 50 acrescido de juros de mora e custas. Rocha Moreira & Companhia haviam tomado por fretamento o navio a vapor Tocantins ao Lloyd Brasileiro obtendo 20 dias úteis para operações de carga e descarga em diversos portos, obtendo mais 10 dias úteis para estadia em Nova Iorque, já aí excedendo-se a cláusula VI do contrato. A cláusula IV deixava as custas com o navio pela fretadora, mas os gastos com a carga e descarga ficariam com os afretadores. Em 28/07/1920 os afretadores requisitaram à fretadora, que não se sustassem os serviços, para que não se atrasassem os serviços de descarga do navio, aceitando a condição de assumir todas as despesas sendo estas de U$$ 3267, 50. Deutsch Sudamericanisch Bank foi intimado por ser o fiador principal pagador das contas. O produto constituía-se de aproximadamente 15000 toneladas de carvão de pedra americano legítimo. Procuração, Tabelião Fernando de Azevedo Milanez, Rua Buenos Aires, 31 - RJ, 1921.
2a. Vara FederalO autor requereu ação para anulação do ato administrativo que o exonerou do cargo de auxiliar de auditor de guerra da 6a.Região Militar. Considerando tal ato ilegal conforme o Regulamento Processual Criminal Militar, artigos 292 e 293, solicitou também sua reintegração baseado no fato de fazer parte de um Conselho de Guerra na data em que foi dispensado do referido cargo. O juiz condenou o autor nas custas e julgou improcedente a ação. Recorte de Jornal Diário Oficial, 04/11/1913 e 20/04/1919; Procuração, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ; Taxa Judiciária, 1920; Lei nº 3674 de 07/01/1919, artigo 71, Código Civil, artigo 35, Lei nº 3725 de 1919.
1a. Vara FederalO autor, primeiro tenente e capitão honorários do Exército, encarregado do depósito do Departamento da Administração da Guerra, nomeado pela portaria de 21/10/1911, do Ministério da Guerra, embora exercesse a função desde 07/04/1906, propôs a ação pela nulidade do Ato de 11/01/1915, do Ministério da Guerra, requerendo da União Federal o pagamento das diferenças dos vencimentos que deixava de receber, assim como a garantia de todos os direitos inerentes ao cargo antes ocupado, a contar de 21/10/1911. Foi julgado improcedente o pedido do autor, e este apelou ao Supremo Tribunal Federal,que unanimamente negou provimento à apelação. Procuração Tabelião Lino Moreira, Rua do Rosário, 134 - RJ, 1914; Carta Patente Militar, 1894 asssinado pelo Presidente da República Francisco de Paula Rodrigues Alves, 1916; Taxa Judiciária, Recebedoria do Distrito Federal, 1919; Termo de Apelação, 1919; Lei nº 221 de 1894, artigo 13; Constituição Federal, artigo 60; Lei nº 2240 de 1920, artigo 12.
1a. Vara FederalEm sentença do juíz da 2a. vara, de 23/10/1924, a União foi condenada a pagar os vencimentos e reintegrar Jo´se Joaquim Gonçalves, o qual havia sido exonerado do cargo de comissionário de polícia, sem causa justificada. José Joaquim recebeu da União um valor total de 23.406$449, por força da decisão judicial que reconheceu ilegal a sua demissão. A autora, porém, alegou que a demissão de José foi feita pelo General Manoel Lopes Carneiro da Fonseca, cabendo a este a reparação do dano, já que a Constituição Federal, art 82 responsabiliza os funcionários públicos pelos abusos e demissões em que incorrerem no exercício de seu cargo. A autora requereu o ressarcimento do citado dano no valor de 23.406$449. Sem sentença. Procuração, Tabelião Oldemar Rodrigues de Faria, Rua da Alfândega, 57 - RJ, 1929, Tabelião Fausto Werneck, Rua do Carmo, 64 - RJ, 1931; Atestado Médico, Casa de Saúde Santo Antônio, 1932; Certidão de Óbito, 1939.
2a. Vara FederalA suplicante Vendeu ao suplicado a lancha Regal pelo valor total de 16:500$000 réis, sendo deste preço pagos 5000$000 réis à vista e os restantes 11:500$000 réis em duas prestações de igual valor. Tendo o suplicado dexado de pagar nos vencimentos os referidas prestações, requereu ação pata recisão de contrado de venda da referida embarcação e a sua restituição com todos os seus pertences e acesórios. O processo foi julgado perempto. Procuração, Tabelião Carlos de Saboia Bandeira de Mello, 1920, Tabelião Belmiro Corrêa de Moraes, Rua do Rosário, 76 - RJ, 1921.
1a. Vara FederalO autor, oficial da Fazenda foi demitido sem aviso no dia 14 de junho de 1890, fundamentado em atos praticados quando embarcado no cruzados Liberdade. Afirmando não ser acusado a interrogado pelo conselho de Investigação, nem a respeito da demissão, sendo isso ilegal, inicia uma ação contra a União. O juiz julgou procedente o pedido para anular o ato e condenar a Fazenda a pagar ao autor seus vencimentos integrais. Procuração, 1903 - 1908; Decreto nº 4173 de 1868; Decreto de 1890; Lei nº 221 de 1894, artigo 13; Decreto nº 857, artigos 1, 2, 3.
Juízo Seccional do Distrito FederalO autor, fiscal de imposto de consumo requereu anulação do decreto que o exonerou do cargo. O autor se encontrava em uma licença para tratar da saúde quando foi surpreendido com a demissão. Baseava-se na Lei nº 2083 de 1909, artigo 24. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23 de Abril de 1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25 maio de 1931 e Decreto nº 20105 de 13 de junho de 1931. Procuração, Tabelião Álvaro S. Silva, Rua do Rosário, 100 - RJ, 1920.
1a. Vara Federal